Mont-Tremblant, no Canadá

Ainda não descobri se gosto mais da viagem ou de fazer o roteiro… E quando confeccionei o roteiro da viagem de abril para o Canadá e EUA, escolhemos as Cidades principais, e continuei procurando alguma próxima que poderia ser vantajoso e interessante dar uma escapadinha e passar por lá. Então descobrimos Mont-Tremblant, entre Ottawa e Montreal.
Confesso que nunca tinha ouvido falar em Mont-Tremblant, e quando vi as imagens, apaixonei! Foi logo um amor a primeira vista! Mont-Tremblant parece aquelas cidades como Copenhagen, Campos do Jordão… coloridas, alegres, lindas! Então, a inclusão no roteiro foi certeira!
Escolhemos passar depois de Ottawa, antes da ida para Montreal, que foi uma cidade âncora. E confesso que achei o roteiro de Ottawa para Mont-Tremblant, mais interessante que de Montreal para Mont-Tremblant.
O primeiro trecho foi indescritível, com paisagens inigualáveis, estupendas!
Só uma dica antes de iniciar as dicas de Mont-Tremblant: quem vai iniciar uma road-trip, deve sempre checar o combustível, e de preferência reabasteça antes de deixar a cidade. Tínhamos 1/4 do tanque de combustível, e deixamos para abastecer na estrada. Neste caminho, entre Ottawa e Mont-Tremblant, praticamente não tinha postos de combustível, e passamos apertados até aparecer um. Graças a Deus, não ficamos parados na beira da estrada por falta de combustível, mas foi por pouco! Então, fica a dia: abasteça antes de deixar a cidade e partir para a road-trip.
Como vocês podem ver dos mapas abaixo, Mont-Tremblant fica bem acima das duas cidades (Ottiawa e Montreal), partindo de Ottawa são 164km (em torno de 2 horas de viagem), e partindo de Montreal, são 135km. As estradas do primeiro trecho (Ottawa/Mont-Tremblant) são compostos por estradas mais estreitas, de pistas simples, e paisagens exuberantes! Já de Mont-Tremblant para Montreal, a maior parte da estrada é duplicada, com uma pista extensa, e paisagens também belas, mas nem tanto quanto o primeiro trecho.
Mont-Tremblant está situada na província de Quebéc, tem clima de Montanha com atividades de inverno e de verão. Mas se quiser ver esta cidade fofa, de conto de fadas, tem que digitar no GPS o segruinte endereço: 1000 Chemin des Voyageurs, Mont-Tremblant, Quebec. Este endereço é do Mont-Tremblant Ski e Resort. Se digitar apenas Mont-Tremblant você vai parar em um endereço diferente, que não é esta parte linda das fotos.
No dia em que visitamos Mont-Tremblant, no mês de abril, estava super vazio! Praticamente nenhuma das atividades e atrações estavam funcionando, apenas a pista de Ski, com um ou dois esquiadores. E como eu pretendo não esquiar nunca mais, ficamos em torno de duas horas, e sinceramente, foi pouco. Mas só foi pouco porque as atrações estavam fechadas.
Lá tem uma parte que bomba, o Parc Plage, que é uma praia congelada. Nós tivemos o prazer de vê-la congelada!!! Isso mesmo! Completamente congelada!
Infelizmente o complexo estava na transição entre inverno e primavera, e estava praticamente tudo fechado. Demos uma voltinha com direito a um delicioso almoço. Só posso dizer que é uma passeio imperdível! Vale a pena! Conheça sobre o Resort e Estação de Ski aqui.

 

Rua Principal de Mont-Tremblant

 

 

 

O restaurante que almoçamos

 

 

 

 

 

 

 

Já no caminho de Ottawa para Mont-Tremblant:

 

 

 

 

 

 

 

Em Quebec, o idioma oficial é o Francês, mas eles ainda falam o inglês.

 

 

 

 

 

 

 

Durante o caminho, você avistará diversas placas como esta abaixo, contendo um ponto de interrogação. E é um local de informações turísticas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um pouco sobre São Luís e regiões, no Maranhão

Aproveitamos este feriado em Belo Horizonte para conhecer São Luís, no Maranhão, e algumas regiões próximas como os Lençóis Maranhenses, Barreirinhas, São José da Ribamar e Raposa. E sinceramente, a viagem foi espetacular! Gostamos tanto, que considero uma das melhores capitais do nordeste que já visitamos. Então, para quem não conhece a cidade, quero indicá-la aqui nesta postagem, com todas as dicas e informações que temos de lá. 

Em São Luís há um contraste muito marcante: o Centro Histórico bem descuidado e velho (para não dizer que precisar urgente de uma reforma e manutenção), e o bairro nobre Calhau com construções belíssimas, como se acabasse de ser criada uma cidade devidamente projetada por um arquiteto.


Quando ir?

A melhor época para conhecer São Luís (diga-se os Lençóis) é a partir de Julho até meados de setembro, já que o primeiro semestre do mês é chuvoso. Então, ao longo deste tempo, as lagoas vão se formando, e a partir de agosto já está formada e sem chuvas, ou seja, a paisagem está linda e exuberante!

Hospedagem em São Luís

Ficamos hospedados no Bairro São Marcos, ao lado do Calhau e próximo da Lagoa do Jansen, em plena Av. dos Holandeses. O acesso era fácil para tudo! Estávamos próximos das melhores praias e não tão distante do Centro Histórico.

Ficamos hospedados no Ibis São Luís, que como todos os hotéis da rede Accor possui um padrão de qualidade e atendimento que há muito somos fãs.

Imagens do site do Hotel

A diária é a partir de R$ 125,00 e conta com café da manhã e wi fi gratuito. O custo benefício valeu a pena!

Hospedagem nos Lençóis

Se vai conhecer os Lençóis sugiro que fique hospedado lá por pelo menos um dia. Existem agências de turismo que oferecem o passeio de 2 dias, vou explicar melhor depois. Próximo aos Lençóis, em Barreirinhas, tem hospedagem bastante confortáveis, como é o caso do Hotel Pousada do Buriti, que está a aproximadamente 40 minutos dos Lençóis.

As Praias

Como nosso tempo era curto, escolhemos a Praia de São Marcos que é a de frente para o Hotel. Infelizmente algumas praias em São Luís são impróprias para o banho, então, é bom checar antes de se estabelecer em alguma delas. A praia de São Marcos possui areia clara, e a orla é bem extensa, já que a maré, na maioria das vezes, está bem baixa. A infra-estrutura é satisfatória, pois possui vários quiosques, com boas comidas, banheiros, duchas, cadeiras e espreguiçadeiras.

A praia é procuradora pela turma mais jovem e pelos surfistas, já que as ondas são bem fortes e próprias para para a prática do esporte.

Mais tarde, conhecemos a Calhau e a Litorânea (confesso que arrependi de ter ido na São Marcos). Achei estas praias muito mais movimentadas e parece que a estrutura é melhor que a de São Marcos.

Para saber mais sobre as praias, o Ricardo Freire do Viaje na Viagem escreveu objetivamente bem. Acesse aqui.

Onde comer
Restaurante Cabana do Sol
Rua João Damasceno, 24A
Tel. (98) 235-2586
Escolhemos dois restaurantes de comida típica para jantar. O primeiro deles o Cabana do Sol, que tem a melhor carne de sol que já comi na vida! A decoração é muito bacana e tipicamente nordestina. Os pratos são bem servidos e fazem toda a fama do local, que necessita de reserva prévia, caso você não se importe de ficar por muito tempo na fila.

Curiosidade: Vale a pena experimentar o Guaraná Jesus que é uma bebida típica da região e amada pelos Maranhenses. Acredite ou não, a marca foi adquirida pela Coca-Cola que, depois de uma pesquisa, constatou que a famosa Coca-Cola era menos vendida que o Jesus, na região. Então, para não ficar para trás, preferiu adquirir a patente da família do Sr. Jesus, que mantém seu nome no refrigerante até hoje.

O restaurante serve pastéis de carne com geléía de abacaxi para você degustar enquanto espera seu prato principal. Delícia demais!

A boa pedida é a Carne de Sol de filé (R$ 105,90) que serve 4 pessoas bem! Mas bem mesmo… ouso dizer que até 5 pessoas. É a carne de sol mais deliciosa que já experimentei na vida! Quando se fala em carne de sol, pensamos naquela mais durinha, seca e salgada. Nada disso para a da Cabana do Sol! É um filé extremamente macio, suculento e deliciosamente servido com arroz comum, baião de dois, paçoca, mandioca com manteiga de garrafa, e um purê de mandioca. Vale a pena!

As sobremesas são trazidas para sua escolha:

Restaurante Maracangalha
Av. Litorânea, 45
Tel. (98) 3233-6764
Também de comida regional, com um ambiente alegre e colorido. Os garçons muito atenciosos, e a comida estupenda!!!! Peça o camarão maracangalha, que vem servido em um abacaxi, sendo que uma das metades vem com arroz e a outra com o camarão e abacaxi. Ambos são bem servidos, suculentos, molhadinhos e gratinados. Delícia demais! Só que é um prato para duas pessoas. 

Olhem que bacana este lustre!
Também serve um delicioso pastel com geléia de pimenta.

 

E escolhemos uma peixada também:

Recomendado e aprovado os dois restaurantes!
O que fazer?
Fizemos dois passeios em São Luís, o primeiro aos Lençóis Maranhenses, e o outro a cidade de São José da Ribamar e Raposa. Os dois foram muito bons e acho que realmente valem a pena. Deixamos de fazer o city tour pelo Centro Histórico primeiro porque não tivemos tempo, segundo, porque não conseguiria andar. Mas para saber maiores informações acesse o site do Ricardo Freire aqui.
Fechamos através da In Novar Turismo, que foi indicada pelo Hotel que ficamos hospedados (Telefones: Fixo 24 h (98) 4141-1562, (98) 3227-09-38 e (98) 9601-1234, email [email protected], site http://www.innovarturismo.com.br/.
Bate e Volta Lençóis Maranhenses
O passeio inclui: transfer de São Luís/Barreirinhas/São Luís em van ou microônibus com ar condicionado; passeio em Toyota bandeirante (4×4) e caminhada ecológica entre as dunas e lagoas do Parque Nacional dos Lençóis; guia turístico e taxas dos passeios já inclusas.
Como disse anteriormente, o passeio de  bate e volta é bem cansativo, até porque, diante da distância, acaba que você curte menos de 2 horas nos lençóis. Então, acho melhor dormir em Barreirinhas, e curtir logo cedo o passeio aos Lençóis.
Saímos de São Luís às 04:40 da manhã, percorremos duas horas até chegar em um local para o café da manhã. O valor é de R$ 10,00 por pessoa, e o buffet é livre. Depois, percorremos mais duas horas até Barreirinhas, onde pegamos uma Toyota 4×4 e percorremos uns 5 minutos até a travessia de um rio. Após, mais 40 minutos em trilha até o Parque Nacional dos Lençóis.

Pelo caminho…

As Toyotas só podem chegar até uma determinada região e não podem percorrer os lençóis, o que significa que você tem que ter um bom condicionamento físico para andar pelas fortes dunas. A água é cristalina, limpa e com o sol forte a cor fica deslumbrante!

Sogra, mamis e eu

A Toyota que fez o passeio conosco
Depois do passeio, que vai até umas 13hs, fomos para o Hotel Pousada do Buriti, para tomar banho, almoçar e curtir a piscina até o horário de retorno, previsto para as 16:30h. O horário de retorno ao hotel foi em torno das 21h. Mas não me arrependo!
Valor por pessoa: R$ 160,00.
São José da Ribamar e Raposa com passeio náutico ecológico
Também fechamos com a mesma empresa acima. E o passeio incluía transfer São Luís/São José da Ribamar/Raposa/Passeio náutico em embarcação regional/São Luís.
O almoço e lanches não são inclusos. Valor por pessoa: R$ 100,00.
São José da Ribamar:
Cidade religiosa de devoção ao seu padroeiro, São José. A igreja é muito fofa e visitada por muitos fiéis.

Muito perto da Igreja está uma grande estátua de São José com Jesus, e uma réplica da gruta de Lourdes (que é um pouco descuidada).

E como não poderia faltar, uma extensa oferta de produtos regionais como chapéus, flores de buriti, etc.

Raposa

Raposa é uma antiga colônia de pescadores, que vivem sobre um mangue, famoso por seus artesanatos. Os pescadores ficam arrumando suas redes na varanda das casas enquanto suas esposas, as rendeiras, vendendo seus artesanatos aos turistas.
Para quem gosta de artesanatos vale muito a pena fazer umas comprinhas por lá. Vou tirar fotos de alguns presetinhos que a sogra deu e postar para vocês conhecerem os trabalhos.

O almoço foi na própria região de Raposa, no restaurante Natureza, onde degustamos uma deliciosa Anchova assada com acompanhamentos.

Depois do almoço, partimos para o passeio náutico, já que era o melhor horário de acordo com a tábua das marés.

Espero que tenham gostado do nosso passeio do feriado. E não percam tempo em conhecer São Luís, nós amamos!

Conhecendo Ottawa, a capital Canadense

Apesar de estarmos de carro por toda nossa viagem pela Costa Leste do Canadá, mandamos muito bem na hospedagem, que permitiu que deixássemos o carro estacionado no Hotel, e seguíssemos a pé por breves 15 minutos até o Parlamento.
Ottawa é uma cidade pacata, muito tranquila, e não tem tantos atrativos quanto suas vizinhas. Como li antes, e confirmo a vocês aqui, a cidade trata-se apenas de um complemento da viagem ao Canadá, e não pode ser considerada como a cidade principal de sua viagem. Ou seja, é apenas uma cidade de passagem, que no máximo dois dias você consegue esgotar todos os atrativos.
Hospedagem:
Ficamos a 3 km do Parlamento, no Hotel Econo Lodge Downtown, e nós gostamos muito. A diária inclui estacionamento e wifi gratuito, e é em torno de 100CAD. Veja sobre o hotel aqui

O Hotel está no ponto A, e o Parlamento no B
Como já disse, estacionamentos são bem caros no Canadá. Então, vale a pena se hospedar próximo da área central, deixar o carro no hotel, e ir a pé, como fizemos. Foi muito tranquilo e poupamos um pouquinho de grana durante o dia, porque a noite, tivemos que deixar o carro em estacionamento fechado e pago.
O que fazer em Ottawa?
ByWard Market:
É um dos maiores e mais antigos Mercados Públicos do Canadá, além de ser um dos principais pontos turísticos da região, contendo lojas, restaurantes, pontos de arte, etc. Conta-se que mais de 50 mil visitantes passam no local em um final de semana durante o verão. Foi um dos lugares que mais permanecemos em Ottawa, o clima e as comidinhas são deliciosos! 

Não deixe de experimentar o BeaverTail, o biscoitinho típico da região.

Seguem os mapas do site do ByWard Market (Marché By):

Estacionamentos na área do ByWard Market
National Gallery:
É uma galeria de arte com exposições permanentes e temporárias. Já na entrada, você se deslumbra com a enorme escultura de uma aranha. Para maiores detalhes acesse o site.
Cathédrale Notre Dame:
Belíssima Igreja logo em frente a National Gallery (Sussex Drive). Só não pude registrar o interior da igreja, porque, no momento que visitamos, ocorria uma missa. 

Major´s Hill Park:
Um parque espetacular, bem ao lado da Notre Dame, onde se pode tirar várias fotos da Colina do Parlamento, do Canal Rideau, do Château Laurier, da Ponte Alexandra, e outros. Imperdível um passeio e uns cliques por lá:

Colina do Parlamento

Canal Rideau

Fairmont Château Lauier 
Parlamento:
É o principal marco da cidade, e é formado por um conjunto de prédios incluindo a House of Commons, Hall of Honor e o Senado Candense, além da Peace Tower. Se você deseja conhecer o prédio principal do Parlamento, que possui visitas guiadas diariamente, em torno de 40 minutos, acesse aqui

Rideau Hall
É a residência oficial do Governador Geral do Canadá. Fica localizada numa área extensa, com belíssimo jardim. O interessante é que você pode ver várias árvores que foram plantadas ao longo do tempo por personalidades importantes. Pudemos ver a árvore plantada por Nelson Mandela, por John F. Kennedy, e outros. Acredito que não seja um passeio muito comum entre os viajantes, mas achamos muito interessante, e com certeza valeu a pena! Site aqui.

Gatineau Park:
Possui 360 km de área, e está localizado na região noroeste de Ottawa. Tem inúmeras trilhas para caminhada, área de camping, inclusive aluguéis de cabana para passar uma noite na floresta (incrível!!!!), além extensa lagoa para prática de canoagem. Acesse o site aqui.

Ponte Alexandra:

Despedindo de Ottawa, vejam a belíssima imagem que tivemos dos pássaros migrando de região. Lindo!

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