Como alugar um apartamento em Nova York, pelo Airbnb

O aluguel de casas e apartamentos tem se tornado cada vez mais frequentes em viagens, tanto para nós Brasileiros, quanto para estrangeiros. Dependendo da situação, um apartamento ou uma casa é muito mais em conta que um Hotel. Claro que o Hotel tem toda aquela comodidade de ter toalhas limpas de tanto em tanto tempo, ou até mesmo todo dia, para aqueles que assim preferir, lençóis limpos, sem precisar ir a alguma lavandeira, além dos serviços de limpeza e conservação diária do quarto.
Entretanto, Nova York tem hospedagens bem caras! Especialmente se você optar por hospedar em Manhattan! Como ficaríamos um mês em Nova York, seria praticamente impossível se hospedar em um Hotel! Assim, veio a ideia de alugar um apartamento. Mas onde alugar?
Chegamos a olhar na imobiliária Urban Living. Fizemos várias cotações, e ao final, com a taxa da administração da imobiliária, ficava bem mais caro. E também, não conhecíamos ninguém que já tinha alugado por esta empresa (no fundo ficamos com receio). Mas a atendente Fabrice, sempre foi muito gentil, e nos respondia com muita atenção e rapidez. Mas financeiramente não valia a pena, pelo menos, naquela época.
E, por outro lado, muitas pessoas que conhecemos já alugaram imóveis pela Airbnb, e nenhum deles teve algum problema. Mas apesar disso, o Airbnb está meio abalado em NY, e alguns prédios não estão aceitando hóspedes do site. Inclusive, tivemos a maior sorte com isto, pois nosso primeiro anfitrião teve que cancelar a reserva, uma vez que o prédio passou a não aceitar hóspedes do Airbnb. Ele nos pagou uma multa pelo cancelamento de quase 500 dólares, e o nosso pagamento foi integralmente estornado no Cartão de Crédito, além da multa.
Como funciona? 
Você pode fazer a pesquisa antes de se cadastrar. Mas, nós já cadastramos de imediato. Então, supondo que você cadastrará primeiro, entre no site, faça o cadastro pelo Facebook, Google ou email (nós fizemos o cadastro pelo próprio Facebook, que já contem a maioria das informações que solicitam). Depois, faça a pesquisa incluindo o local, datas e quantidade de hóspedes.
Quando digitar os dados para pesquisa, abrirá uma tela conforme anexado abaixo, onde você poderá alterar os dados básicos da pesquisa, ou criar filtros, escolher o idioma e moeda para sua pesquisa.
Depois de escolhido o imóvel, você pode solicitar informações ou solicitar a reserva do imóvel, quando o Anfitrião (nome dado ao proprietário do imóvel) aceitará ou não seu pedido. Caso a reserva seja aceita, você deverá efetuar o pagamento do valor cobrado.
Veja o exemplo:

 

 

O pagamento é feito através de cartão de crédito, em uma única parcela, cuja qual será debitada em sua fatura após fechamento da mesma (é como uma compra normal). Você ainda deverá validar sua identidade, ou seja, deverá digitalizar seu passaporte e anexar ao site. Obs.: é tudo muito sério e seguro, e o Airbnb preza muito a confiança e segurança do sistema. 
Depois de confirmado o pagamento, você receberá um email confirmando a reserva. E caso seja necessário o cancelamento, aquele que o solicitar arcará com o pagamento de uma multa.
E então, você pode conversar normalmente com o Anfitrião, que te passará todas as informações sobre sua reserva.
Ai você pensa: “mas se já paguei, quem garante que vou chegar lá e encontrar o imóvel à disposição?” Pois bem! Agora vem o mais legal de alugar um imóvel pelo Airbnb: você paga, e o pagamento permanece retido até 24 horas depois do seu check in, quando é repassado ao anfitrião.
Cuidado básico ao alugar um apartamento:
– O primeiro ponto essencial para alugar um imóvel em Nova York é observar se o local é seguro. Geralmente eles não informam o endereço preciso do local, por questões de segurança. Mas você conseguirá olhar próximo à região.
Quais são as regiões que valem a pena procurar? Manhattan, Brooklyn e Queens. Apesar de Staten Island ser uma região maravilhosa, que será objeto de um post exclusivo, não acho recomendado se hospedar lá, apenas pela questão de ter que atravessar de Ferry Boat todas vezes que quiser ir a Manhattan. Quanto ao Bronx, realmente não temos certeza da segurança para aluguel de imóveis. Ao contrário, uma amiga que mora em Nova York comentou que o Bronx é só para visita ao zoológico e alguns museus.
Fora da região de Nova York você pode se hospedar em New Jersey, que está a poucos minutos de metrô de Manhattan, e é uma região bem mais em conta.
Brooklyn, Harlem (que fica em Manhattan) e especialmente o Queens é bem mais barato que aquele miolo turístico de Nova York (próximo a Times Square). E, claro, tudo dependerá do seu orçamento. Mas para ter ideia, Soho, West Village, Tribeca é bem caro!
– A maioria dos apartamentos/imóveis não tem estacionamento. E estacionamento é algo bem caro em Nova York! Devolvemos o carro que alugamos no dia que chegamos na Cidade, porque dirigir por lá é caótico, devido ao trânsito intenso, não é vantajoso financeiramente, e você pode fazer tudo através de um dos metrôs mais eficaz do mundo!
– Leia todas as descrições do imóvel! Certifique-se de que é realmente o que deseja, porque há uma diferença gritante entre apartamento inteiro e quarto, já que o quarto você pode ficar junto com a família, o que diminuiria sua privacidade. Veja como é a questão do banheiro, se é privado ou compartilhado, se a região próxima ao local onde esteja situado o imóvel tem supermercado, lavanderia, cafeteria, especialmente, estação de metrô. Tente pesquisar se o local é de muito movimento, se é barulhento, ou mais calmo, e se tiver dúvidas, pergunte ao Anfitrião.
– Depois de ter a certeza de que o imóvel lhe atenda, veja os comentários a respeito do Anfitrião e imóvel. Isso é bem importante! Apesar de que um imóvel pode ser ótimo, ter acabado de entrar para o sistema dos aluguéis, e ainda não ter sido alugado, logo, não terá comentários. Mas é muito mais seguro quando você ouve comentários sinceros de outros hóspedes.
O nosso Anfitrião, já tinha vários comentários positivos, e continua aumentando os comentários favoráveis para a locação de seus imóveis (14 comentários até a data deste post).
Sobre o nosso apartamento:
Nas duas vezes anteriores que visitamos Nova York, ficamos hospedados em um Hotel a duas quadras da Times Square e outro Hotel no Brooklyn. Desta vez, achamos bastante atraente uma hospedagem que encontramos no Harlem. E depois de ler sobre este antigo bairro da cidade, decidimos nos hospedar no Harlem.
Nosso apartamento estava localizado a uma quadra de uma das principais estações de metrô do Harlem, e da Lenox Avenue, a avenida principal do bairro. Área super movimentada, com supermercados, pequenos mercadinhos, mercado de peixes e frutos do mar tudo fresquinho (nosso melhor programa era comprar camarões frescos e degustá-lo com um bom vinho a noite), lavanderias e loja de bebidas, a menos de duas quadras do apartamento.

 

Apesar de ser uma acomodação pequena, foi e é ideal para um casal durante um mês, e tinha tudo que a gente precisava, como fogão, geladeira, internet rápida, televisão com muitos canais, banheiro com uma ducha ótima, sofá, uma pequena bancada para refeições, uma mesa para computador, aquecedor e ar condicionado, além de utensílios de cozinha, roupas de cama e banho.
O prédio é bastante antigo, por isso não tem elevador. Você precisará subir dois andares de escada de uns dez degraus ou mais cada.
A portaria é bem segura e contem duas portas de vidro que fecham e para abrir por fora somente com chave.
Por 31 dias de hospedagem, pagamos US$ 2413 (valor do dia 31 de dezembro/14 a 31 de janeiro/15). Neste valor já estava incluso gás, energia elétrica, TV a cabo, internet, limpeza antes do check in e depois do check out, além de todos os impostos. Como se percebe, o valor do aluguel de um apartamento pode ficar bem abaixo de uma hospedagem de no mínimo US$ 150 a diária, que daria em torno de 5mil dólares, em um mês.
Uns três dias antes do nosso check in, o Anfitrião nos passou um email com todas as informações necessárias para nossa hospedagem, além de três contatos para emergências: o dele, de um morador do prédio e de um terceiro que auxilia na administração dos apartamentos. Mas todas as mensagens que enviamos via WhatsApp foram respondidas em tempo razoável, algumas delas, de forma instantânea.
Para entregar a chave do imóvel, não nos encontramos. Ele as deixou em uma caixa com código em frente a entrada do prédio. Foi tudo muito seguro e rápido.
Seguem as fotos dos três ambientes do nosso apartamento (cozinha americana, quarto e banheiro) considerado como apartamento “studio”, que teve alguns pontos reformados recentemente, como a cozinha e o banheiro. Ele acomoda até três pessoas.
Cozinha com utensílios: tem algumas panelas, pratos, talheres, copos, taças. Tudo em pouca quantidade, mas foi essencial!

 

 

A cozinha é estilo americana, ou seja, integrada com uma pequena sala de estar. Tinha sofá, ar condicionado, aquecedor, além de uma mesa pequena para ser usada com escritório.

 

 

 

 

 

 

O quarto possui um cama de casal, uma pequena mesa, um puf, televisão sobre um pequeno armário, aquecedor, guarda-roupa embutido bem pequeno, e um espaço onde colocamos as malas (diga-se 4 grandes malas!).

 

 

 

 

Banheiro reformado, com uma ducha incrível!

 

 

 

A vista da janela:

 

Como viram, o apartamento tinha tudo! Só compramos produtos de limpeza, alguns copos descartáveis (usava no dia-a-dia por ser mais prático), papel-toalha (que é barato e muito utilizado por lá), além dos nossos mantimentos e produtos de higiene.
Nota: não há ninguém que faça a limpeza do espaço durante sua estadia. São os próprios hóspedes que devem manter o local arrumado e limpo.
No momento do check in, confira todos os itens, e se possui algo com defeito ou quebrado. Se possível fotografe para se resguardar, e comunique imediatamente ao Anfitrião. Ao final de sua estadia, apesar de conter taxa de limpeza, é bom deixar o local limpo, levar os lixos, repor ou avisar sobre alguma coisa quebrada. Lembre-se: assim como você faz comentário sobre a hospedagem e anfitrião, eles também vão fazer de você. E receber um comentário como recebemos, definitivamente não tem preço:
Os únicos dois pontos negativos da hospedagem: as escadas do prédio não são muito limpas. Então, tem um cheiro meio estranho que você só sente ao subir e descer as escadas. O aquecedor é antigo, e tivemos um pouco de dificuldade para manuseá-lo.
Se alguém tiver interesse em alugar um imóvel em Nova York para temporada, recomendamos este apartamento, e com certeza ficaremos nele novamente, em outra oportunidade!
Para saber mais detalhes sobre o imóvel acesse este link, e para dúvidas sobre o Airbnb acesse este link.
Se tiver alguma dica de hospedagem, compartilha conosco! E se fecharem a hospedagem com o Daniel, não deixe de dizer que fomos nós quem recomendamos!

As praias de Barbados

Barbados tem uma infinidade de praias (em torno de 60), que agradam a todos os tipos de gosto. A metade da ilha é banhada pelo Mar do Caribe, e a outra metade pelo Oceano Atlântico. Um lado, o mar é mais calmo de cor azul caribe, enquanto o outro lado, mar mais agitado, praias mais selvagens. Mas acredite, gostamos de praticamente todas as praias que visitamos. E oito dias acabou sendo pouco para conhecer tantas praias!
De todas as praias que visitamos, praticamente todas tem estacionamento gratuito, de fácil acesso (com exceção da Sandy Lane Beach, mas a gente vai explicar como chegar nela), quase todas também tem acesso a internet gratuito, além de aluguel de cadeiras e guarda-sol.
Nota: na época em que estivemos em Barbados, um raro fenômeno vindo do México trouxe uma quantidade jamais vista de algas marinhas (seaweed), que chegaram em maior quantidade no lado do Oceano Atlântico. As praias atingidas ficavam “fechadas” para o banho. Inclusive, a praia do Hotel que ficamos hospedados (The Crane) ficou realmente impressionante! É um fenômeno da natureza, que aos poucos se decompõe no mar. Mas prejudicou tanto os turistas que ficaram impossibilitados de curtir as praias, quanto os próprios locais que exploram as atividades turísticas. Vocês vão observar das fotos abaixo, as praias que foram mais prejudicadas, que foi no lado do Atlântico.
Crane Beach
Além de ter recebido vários títulos, foi eleita neste ano de 2015, como a melhor praia do Caribe pelo 10Best, e é considerada, também, como uma das melhores praias da ilha. Areia clara, ondas mais fortes, que se torna ideal para a prática de BodyBoard e até alguns surfistas se arriscam em algumas ondas. O mar fica bem na junção do Oceano Atlântico com o Mar do Caribe, então é aquela cor meio mesclada de azul escuro, e azul caribe.
(Com estrutura)

A praia conta com o restaurante The Grove – Bar & Grill do The Crane Resort, que serve lanches e comidinhas de praia, ou se preferir, você pode fazer uma reserva em algum dos restaurantes do hotel. Tem WiFi gratuito, aluguel de cadeiras e guarda-sol. Não é uma praia privada do luxuoso The Crane. Mas para quem estiver hospedado no hotel, como nós estivemos, a vista é privilegiada!

 
Bottom Bay
É uma praia de natureza mais selvagem que está localizada na costa leste da ilha, e fica bem próximo da Crane Beach. Infelizmente, devido ao fenômeno raro vindo do México, estava coberta por algas marinhas quando a visitamos. A praia tem algumas falésias que a cercam, e que garantem excelente vista da praia, dos coqueiros, do mar.
(Sem estrutura)

A praia tem aluguel de cadeiras e é bem comum as pessoas fazerem picnic no local. Também é uma das praias mais escolhidas para cerimônias de casamentos. Seu acesso se dá por uma escada construída na Falésia.

 
Carlisle Bay:
É uma das praias que mais gostamos! Na nossa opinião, o azul mais impressionante da ilha! O mar é bem calmo, e é ideal para a prática de snorkeling. Inclusive, existem 6 naufrágios no local!
(Com estrutura)

É em Carlisle Bay que está o Boatyard, um espécie de playground aquático, como balanço de corda, trampolim para o mar, volei de praia, Jet Ski, passeios de banana boat, passeios de barco dom fundo de vidro, veja o mapa aqui.

A praia tem infraestrutura com restaurantes e bares, dá para ficar um dia inteiro, ou cumular com uma visita à capital Bridgetown. 

 
Pebbles Beach:
É uma praia de areia branca, de mar bem calmo, que a torna ideal para crianças. Tem bar, restaurante, além de aluguel de cadeiras e guarda-sol.
E só para reforçar novamente, também tem estacionamento gratuito, assim como a maioria das praias de Barbados.

 

 
 
Accra Beach ou Rockely Beach:
Tem mais ondas mas nada tão forte… é possível praticar algumas atividades náuticas como snorkeling e Bodyboat, tem aluguel de cadeiras e guarda-sol, além de alguns quiosques próximos ao estacionamento que vendem artesanatos  e roupas locais.

 

 
 
Enterprise Beach ou Miami Beach:

É uma extensa praia em Barbados, próxima ao famoso Oistins. Você vai encontrá-la quase sempre cheia, porque é uma das praias mais visitadas pelos Barbadianos. Areia clara, mar calmo. Apesar de ser muito bem falada, não achamos uma das melhores não. E como dá para ver da foto abaixo, não é só o nome que a praia herdou de Miami  Beach. Os salva-vidas são bem parecidos com os da cidade da Florida, e estão sempre presentes para evitar qualquer acidente.O único ponto negativo que achamos desta praia, foi que no dia que visitamos, tinha alguns locais tomando banho na praia. Mas não era uma ducha pós praia não! Era banho mesmo, de ficar semi-nu e lavar partes íntimas! Bem estranho né? Não sabemos precisar se isso acontece rotineiramente. Quem for e tiver mais informações sobre este fato, favor comentar abaixo.

Paynes Bay Beach

Que praia maravilhosa! Com certeza está na lista das que mais gostamos em Barbados. Areia clara, mar de tonalidade azul bem clarinha, bem transparente, possui aluguel de cadeiras e guarda-sol, tem WiFi gratuito em alguns pontos. É uma praia bem pequena, e o único problema é que seu acesso não é tão fácil!
Pegando a rua paralela à praia, você verá uma pequena entrada, e alguns poucos carros parados do outro lado da rua, como se fosse um estacionamento. A entrada fica conforme o mapa abaixo. Se tiver dúvida, vai ter que perguntar… como falei no post anterior, GPS é muito estranho em Barbados.
A boa é que você vai passar ao lado da mansão da Rihanna! Isso mesmo! Ela comprou uma Vila no luxuoso resort One Sandy Lane, avaliada em 22 milhões de dólares! O engraçado é que todos tratam com muita naturalidade o fato da estrela da música pop ser uma Barbadiana. Bem, na foto abaixo, não dá para acreditar que é uma casa, mais parece um resort, hotel, etc.!
 
Sandy Lane Beach 
É o lugar das mansões dos famosos e estrelas de cinema! Na verdade, esta região é muito diferente do restante de Barbados. Estávamos acostumados com aquelas casas estilo Vitoriano, antigas e modestas. Até que a gente viu esta região da ilha cercada por mansões de cair o queixo! Ela fica ao lado da Paynes Bay, e o acesso é o mesmo que citamos acima, que inclusive tem uma ducha de banho disponível e gratuita aos usuários da praia. O local também oferece passeios de lancha, jet skis e outros esportes aquáticos.

 

 
Mullins Bay:
Outra praia muito agradável que visitamos mais ao norte da ilha, na costa oeste. Ela é bem pequena, e infelizmente, uma parte tem bastante pedrinhas no mar. Mas a parte em frente ao Mullins Beach Bar, que por sinal oferece comidas deliciosas, em um ambiente bastante agradável (oportunamente, falaremos dos lugares para comer em Barbados). Existe aluguel de cadeiras e guarda-sol.

 

Nota: as praias mais ao norte a partir da capital de Barbados são mais diferenciadas. Menos banhistas, mais tranquilas.



Bath Beach:

Apesar de ser banhada pelo Oceano Atlântico, o mar é bem calmo. E é outra praia que merece destaque, ainda mais para família com crianças, porque nela fica um parque para picnic, com restaurante, banheiro, várias mesas e cadeiras, além de WiFi gratuita.
Infelizmente, a praia também estava coberta de algas. Mas lugar super tranquilo, com estacionamento bem grande e gratuito.

 

Martin’s Bay:
Descobrimos esta praia por acaso! Estávamos a caminho de Bathsheba, e vimos a placa direcionando a esta praia, que dizia ser uma comunidade de pescadores abençoada por Deus. E o clima realmente é mais religioso por lá! Tem restaurante e um quiosque que vende comidas e bebidas típicas.
No dia que fomos, estava muito cheio devido a um encontro de Igrejas, tinha música e um clima bem descontraído.
 
Bathsheba:
A famosa para os surfistas! A praia é bastante curiosa, já que possui formações parecidas com grandes rochas deslocadas por toda sua extensão. Dá um visual incrível e selvagem no local. Infelizmente também tinha bastante alga marinha devido ao fenômeno raro que mencionamos anteriormente.

Prais que não fomos e vale a pena uma visita: Dover Beach e Archers Bay Beach.

Alguém tem mais alguma sugestão de praia para visitar em Barbados??

31 Dias em Nova York: Jackson Heights, uma região multicultural

Por Fábio Almeida

A grande vantagem de permanecer 31 dias em Nova York, sendo essa inclusive a 3ª vez na BIG APPLE, é a oportunidade de visitar e conhecer com calma as inúmeras regiões fora do circuito turístico.

Realmente é muito bacana passear pelas luzes da Times Square, subir até o 86 andar do Empire State Building ou visitar a Estátua da Liberdade.

Mas garanto a cada um de vocês: Nova York é muito mais que a Brooklyn Bridge, os shows da Broadway e os passeios pelas ruas lotadas de turistas de Midtown/Manhattan.
Hoje, vamos compartilhar uma experiência muito bacana, numa região pouco visitada por turistas, onde você tem a oportunidade de conhecer um pouco do dia a dia do verdadeiro nova-iorquino, principalmente o imigrante que deixou suas longínquas terras em busca do “sonho americano”.

Vamos falar um pouco sobre o bairro de Jackson Heights, intitulado “área multicultural do Queens“, conhecido pela sua diversidade étnica e cultural, pela sua vida noturna agitada e pela sua gastronomia diferenciada.

Resolvemos visitar Jackson Heigths em um sábado, logo após um intenso e inesquecível passeio pelo bairro Astoria (Para saber mais sobre Astoria, clique aqui).

Como na maioria das regiões de Nova York, a melhor maneira para chegar no Queens e consequentemente no bairro Jackson Heigths é via metrô. Existem várias linhas, onde destacamos as linhas V, R, G, E, F e a principal delas: 7, saindo da Times Square e chegando até a estação Roosevelt Avenue.

O trajeto não dura mais de 25 minutos.

Iniciamos nossa caminhada pela Roosevelt Avenue, onde deparamos com um dos inúmeros parques privados do bairro, chamados de “jardins” pelos moradores, muitas das vezes escondidos entre os prédios, e o mais interessante: em sua grande maioria, a entrada é restrita apenas para os moradores do quarteirão devidamente identificados ou convidados, fruto da origem do bairro, cujo fundador tinha como ideia principal a construção de um bairro de propriedade privada.

Caminhando pela Roosevelt Avenue é possível visualizar a aterrissagem e a decolagem dos aviões pelo “Laguardia Airport“. Trata-se de uma região tipicamente residencial, onde é muito comum você deparar com pessoas que ali residem brincando com os filhos, fazendo compras ou caminhando com seus animais de estimação.
Dez minutos de caminhada por essa região que nada lembra a “loucura” de Midtown, a primeira surpresa, que resume bem o aspecto multicultural de Jackson Heights: uma farmácia cuja placa de identificação está escrita em 3 idiomas.
Eis uma das melhores coisas para se fazer em Jackson Heights: conversar com as pessoas nas ruas, na cafeteria ou mesmo esperando o sinal verde de pedestres, nem que seja para solicitar alguma informação irrelevante. Nesse ambiente que só imaginávamos existir nos filmes de Hollywood, é possível conversar com colombianos, chineses, mexicanos, argentinos, sul-coreanos, turcos e brasileiros que residem há dias, meses e até anos em Nova York, momento único para desenvolver e aprimorar a língua inglesa. Diferenciar o sotaque em inglês dos inúmeros países é uma experiência muito bacana!
Conversando com alguns comerciantes e moradores nas imediações, é fácil constatar o diferencial dessa região: Uma loja muçulmana pode dar lugar a um restaurante turco, e uma sapataria portuguesa pode substituir uma loja de departamentos grega, ou seja, quer um pouco de cada país desse imenso planeta Terra na mesma região?
Venha para Jackson Heights.
Entre pela 37 Avenue e se delicie com calma, visitando uma loja de moda indiana, um restaurante especializado em comida das Filipinas, uma loja de celulares gerenciado por um vietnamita, joalheria especializada em Oriente Médio e até uma locadora especializada em filmes de Bollywood.

 

 

Fizemos um “Pit Stop” numa cafeteria Mexicana-Colombiana e pedimos um café espresso, acompanhado de “alguma coisa parecida” com pão de queijo.Como bom mineiro, sou apreciador inveterado de pão de queijo, acostumado ao “pão de queijo nosso de todo dia”, e estávamos há 32 dias sem degustar essa iguaria.

E o pior: para nossa decepção, o pão de queijo oferecido não passou de “coisa parecida”.

Para o roteiro gastronômico de degustação, sugerimos o Supermercado “Patel Brothers” (Verduras e legumes exóticos), o “India Sari Palace” (especializado em Sáris), o “Al Naimat” (Doces do sul da Ásia) e a confeitaria “La Paisa” (Salpicón colombiano – metade salada de fruta e metade suco).

 

Ao final de uma tarde extremamente proveitosa, ficamos com a seguinte impressão:Realmente é possível conhecer um pouco do mundo em um mesmo lugar…

E o nome desse lugar é Jackson Heights.

Até a próxima!!!

Translate »