Dinant: um encanto de cidade Belga!!!!

Temos um casal de amigos, a Érika e o Felipe, que morou na França por um bom tempo. Eles já amavam viajar! E morando em plena Europa, começou a conhecer várias cidades turísticas, e até mesmo aquelas completamente fora da rota turística! Foi quando ela disse: “Fabi, Fábio vai amar Dinant, na Bélgica! Ela é a casa da cerveja Leffe!” Pronto! Foi o bastante para queremos conhecer a cidade (todo mundo sabe que a gente ama uma cerveja especial, né?!).

Mas não é só por isso que a cidade é especial! Infelizmente, foi uma das mais sofridas durante a 1ª e 2ª Guerras Mundiais, tendo sido destruída, saqueada e quase inteiramente queimada pelos alemães.

Já assistiram ao nosso vídeo sobre Dinant? Não esqueçam de curtir o vídeo e de assinar nosso canal! Isso é muito importante para melhorarmos nossa colocação no YouTube:

Dinant está estrategicamente localizada entre a Cidade de Luxemburgo, em Luxemburgo, e Bruxelas, na Bélgica. Como passaríamos nas duas cidades, a logística não poderia ser mais perfeita!

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Quando começamos a pesquisar mais informações sobre Dinant, vimos muitos comentários de visitantes que a conheciam em um dia, no comum bate-volta. Mas a gente acabou ficando meio averso a bate-voltas, por que também é bacana você ver como é a cidade ao noitecer, ao amanhecer. A menos que isso não seja possível, quando o lugar realmente não possibilita isso.

Mas Dinant é pequena? Sim! Demais! Basicamente possui quatro pontos para visitação! Mas foi muito bom fazer tudo sem pressa, fazer o passeio de barco, ler todas as histórias e informações da Citadelle, observar os detalhes da Igreja Notre Dame, tomar uma cervejinha da Leffe, claro, às margens do Rio Meuse.

Localização:

Dinant está localizada a 105 Km de Bruxelas, em torno de 1h20, e a 138 Km da Cidade de Luxemburgo, em Luxemburgo.

Como não é surpresa para a Europa, com estrada excelente, bem rápido já estávamos na cidade! Deixamos para chegar próximo ao horário do check in no Hotel, pois assim deixaríamos o carro no estacionamento e seguiríamos para conhecer a cidade.

Idioma: o idioma em Dinant é francês. E foram pouquíssimas pessoas e locais turísticos que vimos falar em inglês.

Onde ficar:

Não é propaganda! Mas a Rede Accor é segurança em vários sentidos! E o Ibis Dinant destaca-se pela localização e preço. Além de ser muito próximo ao miolinho da cidade, e ser de frente para o Rio Meuse (Mose). Ficamos em um dos quartos com vista para o Rio e achamos a decoração um pouco diferente do padrão Ibis, tudo inspirado no instrumento Saxofone, uma vez que seu inventor nasceu na cidade.

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O que fazer na cidade?

  1. Passeio de Barco pelo Rio Meuse

Começamos com um passeio de barco pelo Rio Mosa (ou Meuse, em francês). O Rio Meuse começa na França, passa pela Bélgica (Dinant, Narmur, Huy e Liège), pelos Países Baixos (Holanda), até desaguar no Mar do Norte.

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O passeio durou quase 2 horas (1:45h) e custou 13 euros por pessoa (valor referência de agosto/15), foi bem bacaninha no começo, mas depois ficou meio entediante. Poderia ser apenas em uma hora. Mas não sei se foi falta de sorte ou uma grande sorte nossa, mas passamos por uma eclusa. Sorte foi que nunca tínhamos visto uma, nem tampouco estar no próprio barco a passar por uma eclusa. Mas a falta de sorte foi porque demorou demais! Talvez seja por isso que faz com que o passeio dure mais tempo.

Para quem não sabe, eclusa é uma obra de engenharia hidráulica, que possibilita que os barcos passem por lugares de desníveis nos rios.

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A água do Rio subiu toda esta marca escura na parede (Eclusa no Rio Meuse, em Dinant)

Mais fotos durante o passeio de barco:

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Existem vários tipos de passeios, e você pode escolhê-los aqui.

2 – A Igreja de Notre-Dame Collegiate (Church of Our Lady ou Collegiate Notre-Dame) é uma das construções mais marcantes da cidade. Aliás! É quase o que há por lá! De todo o lugar que estiver, será possível avistá-la. Muito imponente, com sua gigantesca torre, aos pés da rocha onde fora construída a Citadelle, sofreu inúmeras restaurações ao longo dos anos, passando do estilo romântico ao gótico, e é super querida pelos moradores da cidade! Já dizia Victor Hugo que:

Le clocher de l’église de Dinant est un immense pot à l’eau. Cependant, la façade de l’église a un grand caractère, et toute la ville se compose à merveille“.

E com certeza, sua torre é um destaque muito charmoso na cidade!

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Depois de inúmeras situações e histórias, de construções imperfeitas, de saqueamento, etc, a torre foi incendiada em 23 de agosto de 1914 pelos Alemães, o que tristemente fora o anúncio da destruição de Dinant. Logo, entre os anos de 1926-1927, fora triunfalmente reconstruída!

Seu interior, além de possuir um dos maiores vitrais da Europa, conta de maneira majestosa a salvação de Cristo. E na nossa humilde opinião, além de ser um vitral enorme, é um dos mais impressionantes e belos! Nem os do Castelo de Praga, que são belíssimos, me chamaram tanto a atenção!

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Mas também não é só isso! A igreja possui inúmeros detalhes impressionantes, os quais fazem valer sua visita!

Endereço: Place Reine Astrid, 5500 Dinant

Horário de visitadas: durante todo o ano, das 09:00h às 18:00h.

Missas: sábado, às 18:00h, e domingo às 11:00h e às 18:00h.

Gratuito.

Leia mais sobre a história da Igreja aqui

3 – Citadelle: pelas fotos que exibem a Igreja de Notre Dame Collegiate, você avista a Fortaleza de Dinant, ou a Citadelle. Foi um dos passeios que mais gostamos, e ficamos bastante tempo por lá! Devorando toda a história dos ataques que a cidade sofreu durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, de forma bem interativa e interessante!

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Para subir a Citadelle, ao lado direito da Igreja fica a bilheteria onde você compra o ticket de entrada que inclui o Funicular e a visita ao Forte. Em agosto de 2015, pagamos 8 Euros pelo ticket (6 Euros para criança). Você pode subir pelo Funicular, ou pela escadaria com mais ou menos uns 400 degraus. Nós subimos de Funicular e descemos pelas escadas.

Fizemos o passeio sem guia, e mesmo assim ficamos bem satisfeito, porque é tudo muito explicadinho!

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A construção da Cidadela que vimos hoje, remete-se ao ano de 1818-1821, quando era ocupada pela Holanda. Posteriormente, em 1878, a construção foi vendida, e futuramente, em 1914, ocupada pela infantaria francesa. Durante uma batalha sangrenta, em que morreram mais francesas que alemães, os moradores de Dinant se viram em um beco sem saída, onde a maioria da cidade fora queimada, destruída, saqueada e levada às ruínas.

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A batalha de 1944, da Segunda Guerra Mundial, foi menos sangrenta, até serem libertados pelo exército americano.

Uma das salas da Cidadele, que podemos visitar, inclui uma experiência super diferente, em que o visitante tem a impressão real de estar em meio a uma guerra! As luzes se apagam, e o som, com apenas alguns focos de luz, dão toda a realidade ao momento! Vale muito a pena!

Sem falar da vista que se tem da cidade:

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No local, ainda se encontra um restaurante, um parquinho para crianças, um modelo de um avião EG-162 que é ainda preservado, e o French National Cemetery.

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Endereço: Place Reine Astrid, 3-5, Dinant

wwwcitadellededinant.be

Funcionamento: de abril a setembro, aberto diariamente das 10:00h ás 18:00h. Para os demais meses e horário, acesse este link

Valor: 8 Euros Adulto / 6 Euros Criança

4- Depois que visitamos estes dois pontos importantes da cidade, que é a Igreja de Notre-Dame e a Citadelle, caminhamos tranquilamente pelas ruas de Dinant, observando as lojas, as vitrines, as cervejas belgas, os chocolates, os Cookies de Dinant! Por falar em Cookies de Dinant, tínhamos ouvido falar destes biscoitinhos típicos na cidade que são uma arte! Eles possuem desenhos, e confesso que fiquei olhando por uns bons minutos cada um dos expostos. Mas são tão gostosos como belos! 🙁  Acho que estamos acostumados com um outro tipo de cookie! 🙂

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5 – Museu do Saxofone (Maison de Monsieur Sax): Dinant também é famoso por ser a cidade natal de Adolphe Sax, o inventor do Saxofone. Então, vocês verão que é muito comum ver esculturas deste instrumento por lá. Seja na ponte, ou nas vitrines da cidade. Ele fica ao lado da igreja, à esquerda. Entretanto, é muito pequeno, feito nas dependência da própria casa de Adolphe, mas com algumas informações interessantes sobre o inventor, documentos, alguns exemplares do instrumento.

Endereço: Rue Sax 37, Dinant

Aberto durante todo o ano, das 09:00h Às 19:00h.

Gratuito

Leia mais aqui.

6 – Charles de Gaulle Bridge: é uma ponte super charmosa da cidade! Leva de um lado a outro do rio Meuse, e possui diversos modelos de saxofone coloridos ao longo do caminho. É recomendado atravessar a ponte, que é tanto para carro quanto para pedestres, uma vez que é do outro lado que temos a melhor vista da cidade, que é para a Igreja Notre Dame Collegiate e a Citadelle.

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7 – Chateau Freyr: apesar de ser um belíssimo castelo, pelo menos vimos seu exterior e lemos muitos comentários do seu interior, acabamos não visitando suas dependências. Passamos em frente ao castelo durante o passeio de barco e nada mais que isso! Mas pudemos ver seus jardins encantadores! Se alguém tiver ido e puder comentar abaixo, vai ajudar outros viajantes que pretendem visitar o local.

Para mais informações sobre o Chateau Freyr, acesse aqui.

8 – Museu da Leffe (Maison Leffe): parece cômico! Mas não conseguimos visitar o Museu da Leffe por que o mesmo estava fechado! Um dos pontos fortes que decidimos visitar a cidade e foi frustrado! 🙁

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Para quem é amante desta cerveja maravilhosa (queria que fosse a cerveja do meu dia-a-dia), não pode deixar de fora do roteiro! O local inclui tour por suas dependências e degustação ao final. Atenção para não ir para a Abadia, achando que está visitando o Museu. Pois logo que entramos na cidade, vê-se várias placas

Para maiores detalhes sobre este tour, acesse aqui.

Endereço: 23, Charreau des Capucins, Dinant

ingresso: 7 Euros com tour, degustação e um brinde.

Entretanto, como a gente não teve esta chance, não perdemos tempo em degustar alguns tipos da Cerveja Leffe à beira do Rio Meuse! Olhando para o próprio Maison! 🙂

9 – Passeios de Aventura: Dinant também possui vários passeios de Aventura, que se tivéssemos mais tempo, com certeza entraria em nosso roteiro. Vejam aqui.

10 – Se você tiver tempo, e gostar de uma cerveja boa, visite a Brasserie du Bocq, bem pertinho de Dinant! O local inclui tour e degustações, além de vender cervejas super em conta, e taças para colecionadores bem mais baratas!

Nosso roteiro em Dinant:

Primeiro dia (na parte da tarde):

  • Passeio de Barco pelo Rio Meuse (2 horas);
  • Caminhar pelas margens do Rio Meuse, Igreja e rua paralela, cheia de comércios, cafés e restaurantes;
  • Visitamos o exterior da Abadia da Leffe (que fica quase na entrada da cidade e não é o museu!);
  • Degustamos cervejas Leffe às margens do Rio Meuse;
  • Voltamos para o Hotel

Segundo dia (pela manhã):

  • Visitamos o outro lado da ponte Charles Gaulle, onde se tem a melhor vista da cidade;
  • Caminhamos pelas ruas deste lado (que não tem muita coisa);
  • Visitamos o interior da Igreja de Notre-Dame;
  • Subimos de Funicular para a Citadelle;
  • Visitamos o interior da Citadelle;
  • Voltamos caminhando pelas ruas da cidade, passando em frente ao City Hall de Dinant, que é belíssimo!

A Martinha do Viajoteca compartilhou suas impressões sobre a cidade neste link.

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Se for reservar hotel em Dinant, acesse por este link e ajude o blog como uma pequena comissão! Lembrando que você não paga nada por isso!

Vinícolas para visitar no Vale do Douro, em Portugal: Quinta do Noval

A Quinta do Noval é uma das vinícolas mais antigas do Vale do Douro, em Portugal, uma vez referenciada pela primeira vez em 1715. Foi adquirida em 1894 por Antônio José da Silva, que cuidou para seu desenvolvimento nas décadas seguintes, sendo adquirida, posteriormente, pelo atual proprietário Axa Millésimes. Outro ponto interessante  e também inovador, é que, em 1997, sobre a Quinta do Noval foi pioneira a centralizar todas suas atividades na região do Vale do Douro, e não apenas em Vila Nova de Gaia.

Nas suas vinhas e lagares foi produzido o Quinta do Noval Nacional 1963, eleito um dos 12 melhores vinhos do século XX pela publicação americana Wine Spectator.

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Fizemos um tour super agradável por suas dependências, inclusive, o caminho para as vinhas, lembra uma daquelas cidadezinhas europeias encantadoras! Com becos, casinhas e escadas!

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O bacana de fazer este tipo de tour, especialmente em Portugal, é porque os portugueses são muito gentis e carismáticos! Então, a visita é como se fosse uma visita em sua própria casa! O tempo todo que estivemos na Quinta do Noval, imaginávamos quando seria oferecido um café, que acabara de ser passado! Mas a verdade é que não fora servido café, mas sim especiais Vinhos do Porto para prova.

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Em um todos pontos da visita, quando fomos conhecer as vinhas e degustar as mais especiais uvas ainda no parreira, tivemos esta bela vista da paisagem formada pela Rio Douro.

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Durante a visita, tivemos a oportunidade única de experimentar as uvas mais especiais (e caras) da casa, como na foto abaixo:

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Ana Carvalho explicava cuidadosamente sobre a plantação das uvas, cuidado e colheita, que fazem da Quinta do Noval uma vinícola diferenciada em Douro.

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Paulo Russell também dava uma aula privada e especial sobre vinhos do porto para o Fábio!

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Conhecemos um pouco do local onde é, de fato, produzido o vinho. E observamos o cuidado em todo o processo, até mesmo atendendo a questões de superstições!

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Nos Lagares abaixo, as uvas aguardavam o início do processo de fermentação.

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E depois de conhecer toda a especialidade do processo de produção de vinhos na Quinta do Noval, passamos para a prova dos vinhos da casa.

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Cedro do Noval (2012): possui o nome de uma árvore plantada no terraço da Quinta do Noval. Este vinho é produzido a base de tradicionais uvas portuguesas, com uma proporção da Uva Syrah.

Quinta do Noval Douro DOC (2010), Touriga Nacional: esta uva, Touriga Nacional, é um pérola e uma das mais nobres do Vale do Douro. Vinho intenso e conseguimos imaginar o quão perfeito deve ser com uma carne assada! Perfeito!

Depois, passamos à degustação dos Vinhos do Porto. Importante mencionar que os Vinhos do Porto são vinhos fortificados, e de alto teor alcoólico. Alguns podem pensar que por ser do Porto ele será doce e “fraco”. Engana-se! Quanto mais velho, mais estas características se acentuam. Então, dá para ver dos vinhos que degustamos abaixo que, quanto mais velho, maior seu teor alcoólico, podendo chegar até a 22%.

Porto LBV-Late Bottled Vintage – 2009 (19,5%): envelhece quatro anos ou cinco em toneis, em vez de dois anos como o Vinho do Porto Vintage. Além de envelhecer  muito bem em garrafa! Ou seja, quanto mais velho, melhor é este vinho. 🙂

Porto Tawny 10 anos (19,5%): O Noval Tawny 10 anos é uma mistura de Vinhos do Porto Velhos de diferentes colheitas, que envelheceram sempre em casco de carvalho, com idade média de 10 anos.

Porto Tawny 20 anos (20,5%): mesmo procedimento do Tawny 10 anos. Entretanto, este vinho possui idade média de 20 anos, com o teor alcoólico acima de 20%!

Porto Tawny (Colheita 2000) 20,5%: Diferente do Tawny 10, 20 e 40 anos, os vinhos de Colheita possuem a personalidade do ano em que foi produzido. Cada Colheita é distinta ainda que sempre marcada pelo «terroir» da Noval. São vinhos do Portos raríssimos — entre os melhores da região do Douro

Porto Tawny (Colheita 1995) 21,5%: e como grand finale, provamos um Porto Tawny Colheita 1995. Raríssimo e especial!

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Agradecemos, uma vez mais, ao carinho da equipe Quinta do Noval, especialmente a querida Ana, que nos acompanhou durante o tour, e, claro, ao querido IVDP, que nos proporcionou uma viagem tão incrível à Portugal.

Você também pode agendar uma visita à Quinta do Noval. Envie um e-mail para [email protected] ou pelo telefone +351933770281

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Veja nossos outros posts sobre nossa press trip #Douro15:

 

#Douro15: Quinta Bom Retiro | Ramos Pinto

Outra maravilhosa passagem durante nossa press trip na região do Douro, em Portugal, foi na Quinta Bom Retiro, da Vinícola Ramos Pinto, fundada em 1880. E antes de começar a contar sobre nossa experiência gastronômica e prova de especiais vinhos do Porto e de mesa, compartilhamos a foto do nosso cenário:

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A casa Ramos Pinto foi fundada em 1880, por Adriano Ramos Pinto, e devido aos seus vinhos de qualidade, logo se tornou responsável por metade da exportação de vinhos na América do Sul, especialmente no Brasil, e daí, seu sucesso foi certo e garantido! Divida em quatro Quintas (Quinta Bom Retiro, Urtiga, Bons Ares e Ervamoira), tivemos mais uma vez o privilégio de conhecer uma delas, a Quinta do Bom Retiro, pernoitar em sua charmosa casa de hóspedes, além de participar da descontraída prova de vinhos, seguida de um inesquecível jantar!

A Quinta do Bom Retiro foi adquirida, em 1919, pela Ramos Pinto, e é um dos locais preferidos para recepção de convidados. Logo, o #Douro15 não poderia ter melhor oportunidade e privilégio! Com 110ha em sua área total, “62ha são área de vinha com médias de idade distribuídas da seguinte forma: 30% entre 10 e 20 anos; 11% entre 21 e 30 anos; 8% entre 31 e 40 anos; 25% entre 41 e 50 anos; 26% com idades> 80 anos; mais de 50% das vinhas da Quinta do Bom Retiro têm uma idade superior a 40 anos. As castas aqui produzidas são exclusivamente tintas, sendo que, para além dos 40% de mistura, 19% da área plantada pertence à casta Touriga Nacional, 16% à Tinta Barroca, 11% à Touriga Franca, 8% à Sousão e 6% à Tinta Roriz.”

Envolvida por vinhas clássicas, a Quinta do Bom Retiro está emoldurada por um jardim construído há vários anos, uma piscina que se conta entre as mais antigas do Douro, árvores de fruto e árvores exóticas trazidas de vários cantos do Mundo.

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E o dia estava uma verdadeira festa! Primeiro por que era dia de pisa de uvas, segundo por que a equipe estava animada com o clássico do futebol Português: Porto e Benfica!

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Antes das provas dos vinhos e do jantar, passamos para conhecer as instalações da Adega, e um pouco do seu sistema de qualidade, cujo qual é motivo do de tanto sucesso!

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E depois de um breve descanso para recarregar as energias, partimos para a deliciosa prova de vinhos, e posteriormente o suntuoso e elegante jantar, com vista para o jardim.

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Os Vinhos do Porto que se encontravam sobre a mesa para nossa prova eram:

Ramos Pinto 2011 LBV: O Vintage é um Vinho do Porto proveniente da colheita de um único ano e produzido apenas em anos de qualidade excepcional. Estes vinhos são envelhecidos em madeira por um período de dois anos antes de serem engarrafados, onde se desenvolvem durante muitos anos.

2000 Vintage Porto: vinho elegante e bem estruturado no palato, extremamente encorpado e cheio de sabores de frutas. Este vinho ficou maravilhoso com o figo desidratado que beliscamos durante a prova.

1983 Vintage Porto: um diamante que será polido pelo conforto temporal dado pela garrafa! Todos os olhares para este tesouro!

Ramos Pinto Collection (Ruby) e Ramos Pinto Tawny Porto 10 anos, 20 anos e 30 anos. Eram muitos Vinhos do Porto bons para provarmos! E ainda tivemos o prazer de ganhar uma garrafa do Ramos Pinto Tawny 20 anos!

Depois da degustação, seguimos para o jantar, que como sempre não ficou para trás de nenhum outro que tivemos durante o #Douro15. O receber bem dos Portugueses sempre é um show à parte! A mesa estava maravilhosamente posta, com muitas taças! O que dava para imaginar a quantidade de vinhos degustaríamos durante o jantar!

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A entrada, uma salada de bacalhau, foi servida com um Clássico Branco 2014. Combinação perfeita!

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Já o prato principal, um filé com legumes salteados e verdura, foi servido com um Tinto 2009 e 2013. E tanto os vinhos quanto a comida estavam em uma sintonia perfeita!!!! Deliciosos!

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Por fim, a sobremesa, um delicioso pudim de laranja, seguido do queijo da serra, fora servido com o estupendo Vintage 1983!

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E gostaria de frisar que mesmo com uma mesa tão bem posta, todos os convidados estavam muito à vontade. Foi uma noite agradabilíssima, em que experimentamos o melhor do vinho e o melhor da gastronomia portuguesa!

Agradecemos o carinho da equipe Ramos Pinto, que nos recebeu com tanto carinho e fez da nossa passagem pela Quinta Bom Retiro inesquecível!

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