Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Neste post, contamos o porquê de realizar o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul. E agora, contamos como funciona o Safari nesta reserva privada, que se difere em vários aspectos dos Parques Nacionais, como é o caso do Kruger Park, localizado próximo à cidade de Joanesburgo.

Contamos anteriormente, também, como é o nosso Lodge, o Gondwana Family Lodge, que foi planejado especialmente para alojar famílias com crianças. Então, antes de ler esta matéria que contaremos agora sobre como foi os nossos dois dias no Sanbona, onde realizamos 4 safaris, dois pela manhã e dois à tarde, recomendamos que leia primeiramente AQUI.

Então, o nosso Safari começou de uma maneira muito especial! Compartilhamos esta experiência incrível que tivemos: vimos uma família de leões brancos e tawny tomando água em um poço a poucos metros da varanda do nosso quarto no Gondwana Wildlife Reserve, e no mesmo dia, dormimos com o rugido do rei do bando. E não foi uma única vez! Foram várias! Indescritível!

Varanda da nossa suíte no Gondwana Lodge, no Sanbona Safari
Momento em que a Leoa nos viu na varanda do Lodge
O Rei esperando o retorno da Leoa

Isso aconteceu a poucos metros da varanda do nosso quarto, no mesmo lugar onde passaram a noite rugindo!

Como é o Safari?

No Sanbona Wildlife Reserve, que é uma reserva privada, não é permitido o Self Safari (ou Self Game, ou como ainda é chamado Self Drive), onde o turista dirige pelo local indicado, e ele mesmo procura os animais. Achamos isso muito interessante, por que evita uma fila de carros quando você encontrar algum animal, por exemplo.

Outro ponto positivo de não fazer o Safari por conta própria, que também observamos, é que nossa guia estava em contato constante com os outros guias da reserva, e assim, quando um encontrava algum animal, imediatamente era comunicado com o outro guia.

Você fazer por conta próprio um Safari, pode até ter alguma vantagem, mas vai ser muito mais difícil de você encontrar um animal. Tive conhecido, seguidores, etc., que fizeram por conta própria e não viram quase nenhum animal, ou nenhum! Sem falar dos possíveis riscos que você pode se ver envolvido

Os carros dos Safaris são carros abertos, e no nosso caso, foram 3 casais, sendo um casal em cada fila de banco (mas cabem 3 pessoas em cada fila – são três filas no carro, ou seja, podem ir até 9 pessoas). Os carros não tem vidro e as portas são travadas. E em momento algum sentimos medo ou insegurança pelo fato dos carros serem abertos! Os guias são muito experientes, são especialistas e sabem exatamente tudo do comportamento do animal, ou seja, sabem até onde podem chegar, quanto tempo ficar ali, e o momento exato de sair.

Mas isso não significa que acidentes não vão acontecer. Pode acontecer, mas a chance é mínima que isso aconteça! Vários seguidores perguntaram se o carro era aberto, se não sentimos medo, que segurança tínhamos, etc., E com toda a sinceridade: não senti medo em nenhum momento dos nossos Safaris, e olha que sou considerada uma pessoa bem medrosa, dessas que checam e conferem tudo antes 🙂

Nosso grupo, nossa Guia Brenda e nosso carro de Safari no Sanbona

No Sanbona são realizados dois safaris por dia, um pela manhã, com chamada às 06h, e o outro à tarde, com chamada às 16h. Podem durar em torno de 3 horas, mas acabam durando um pouquinho mais. Antes de sair do Lodge, cada um recebe uma garrafa de água, que pode ser normal ou gasosa, além das mantas para o frio. O guia confere o travamento da porta e então inicia o Safari.

Geralmente, nos Parques Nacionais, os carros de Safari possuem o Ranger e o Tracker. Ranger é o guia e motorista do safari, que sabe todas as informações sobre a fauna e flora. O Tracker é o guia do safari que busca os rastros animais. No Sanbona, que é uma reserva privada, tivemos apenas a companhia da Ranger (guia) Brenda Gunter, que trabalha no Sanbona desde 2010, é apaixonada por plantas, e soube de uma maneira muito segura e experiente guiar os nossos Safaris.

Então, ao longo deste tempo, o guia apresenta a fauna, a flora local, e então vai apresentando os animais encontrados na Reserva. Sempre que um animal era avistado, a guia Brenda, atenciosamente, parava o carro, qualificava aquele animal e deixava que nosso grupo admirasse e tirasse algumas fotos.

Outro ponto importante mencionar, é que não significa que fazer um Safari necessariamente você verá todos os “Big 5”, ou muitos animais. Isso é uma questão de sorte, e você pode não ver todos que queira. Por isso é ideal que fique pelo menos dois dias, ou seja, faça 4 safaris, para que tenha mais oportunidade de encontrá-los.

Como falei anteriormente, eles sabem a distância que deve ser mantida dos animais, o tempo que deve permanecer ali, e o momento exato que deve sair. Para terem ideia, quando vimos uma família de rinocerontes brancos, conhecidos por ter uma visão muito ruim, ela nos avisou para que ficássemos o mais em silêncio possível, já que eles são míopes, mas ouvem muito bem. Mas em um determinado momento, a fêmea que estava com um filhote, deu um pequeno rosnado. A guia foi tão ágil para ligar o carro e sair do local, que fiquei impressionada! E isso não apresentou nenhum risco ao grupo. Foi apenas uma questão de segurança e precaução.

Não descemos em momento algum do Safari, com exceção dos momentos de pausa para os snaks (café e bebidas).

Na parte da manhã, quando o Safari já está chegando ao fim, a guia para em lugar seguro, sempre aberto, onde tomávamos um café/chá ou cookies, ou no fim do dia, tomávamos uma taça de vinho apreciando o pôr-do-sol.

No retorno, sempre quando algum animal era visto (especialmente à noite, com o uso de uma lanterna especial), também parávamos, apreciávamos o animal e se possível tirávamos mais fotos! Então, nossos Safaris duraram quase sempre mais de três horas.

Ao chegar ao Lodge, uma toalha de mão quente ou fria era entregue a cada um do grupo, e então, algumas bebidas ficavam à disposição, especialmente no Safari da tarde, já que no do manhã, seguíamos para o café-da-manhã.

Então este era o resumo do nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve.

O que levar e que tipo de roupa usar em Safari?

Apesar de, especialmente nós mulheres, sonharmos com um Safari bem “glamour”, nada melhor que o conforto! Então, mesmo que você queira estar elegante, lembre-se de ir com roupas confortáveis!

  • Protetor labial;
  • Protetor solar;
  • Repelente (Sanbona oferecia repelente gratuitamente no quarto);
  • Se tiver um binóculo, também ajuda a visualizar animais distantes;
  • Chapéu, em alguns momentos é útil, em outros o vento pode atrapalhar;
  • Levar algo para prender o cabelo pode ser legal para quem tem cabelo longo;
  • Óculos escuros (para o retorno, durante a noite, óculos de proteção podem valer muito a pena!);
  • Uma roupa mais quente para o Safari da manhã, que é bem mais frio, e um casaco para o retorno no fim do dia). O Sanbona oferece um edredon que ajuda bastante e eu, pelo menos, usei todos os dias;
  • Achei mais confortável ir de calça, por que temos que subir e descer mais de duas vezes em cada Safari;
  • Sapatos também confortáveis são essenciais! E no dia do walking safari, a guia Brenda solicitou que fossemos de tênis.
  • O monopé também me ajudou bastante para estabilizar algumas fotos distantes;
  • Não esqueça de levar uma garrafa de água;
  • Vá ao banheiro antes de sair (não tem banheiro durante o Safari);
  • Cheque a bateria das suas câmeras para não correr o risco de ficar sem fotos!

Abaixo, vejam como foi cada dia dos nossos quatro safaris no Sabona Wildlife Reserve.

Primeiro Dia – Primeiro Safari (Tarde):

Nosso primeiro Safari foi na parte da tarde, às 16h. Nossa guia Brenda Gunter começou apresentando Sanbona Wildlife Reserve (veja mais AQUI), mostrou a fauna, flora, e então partimos em busca dos animais. Confesso que fiquei super apreensiva neste primeiro dia, por que já passavam de 17:00 quando vimos o primeiro animal. E isso foi muito engraçado, por que achava que seria tudo automático, e não é!

Os primeiros animais que encontramos foram as Girafas. Na verdade, era um pequeno grupo de uns 6 que estava próximo a algumas árvores, e o lugar não era dos melhores de luminosidade, além do fato de que elas ficaram entre as árvores, dificultando ainda mais as minhas fotos 🙁

Se esta fosse nossa única oportunidade de ver girafas no Safari, eu estaria muito decepcionada! Ainda bem que tinha mais três safaris pela frente! Alguns deles, vou colocar umas informações e curiosidades.

  • Girafas: as girafas são os mamíferos mais altos do mundo. Uma fêmea pode chegar a mais de 4 metros de altura, e um macho a mais de 5 metros. São animais herbívoros, vivem em grupos e são dominados por um macho. Uma curiosidade: são animais que dormem muito pouco (não chega a uma hora por dia!!!!!), isso se deve ao fato de estarem sempre alerta a ataque de predadores.

As girafas não emitem sons que o ouvido humano possam captar, ou seja, são animais extremamente silenciosos, e são muito rápidos devido a suas longas pernas! Mas infelizmente as fotos do nosso primeiro contato com as girafas não ficaram boas.

  • Órix: é uma espécie de antílope africano. É um animal belíssimo, na cor acinzentada, com cifres longos e finos. Os chifres das fêmeas podem ser mais finos e longos que os dos macho.
Órix durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, África do Sul
  • Zebra: é um animal belíssimo com suas listras em preto e branco, na vertical. São animais mamíferos da mesma família dos cavalos, e por serem animais frequentemente atacados por predadores, são também bastante velozes para facilitar sua fuga. Seu coice é muito forte e pode até quebrar a mandíbula de um felino.
Zebras e Órix durante o Sanbona Wildlife Safari, na África do Sul
Zebra durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Elefantes: o elefante africano é o maior que o elefante asiático. Os machos são mais altos que as fêmeas, como acontece na maioria das espécies, sendo que o macho pode chegar a 3 metros de altura e a pesar 5 toneladas. Um fato curioso é que os elefantes possuem vida longa, vivem até os 60 anos, aproximadamente. Tanto os elefantes machos quanto as fêmeas africanas possuem suas presas, o que é sinônimo de força no grupo.

A gestação de um elefante dura quase dois anos (22 meses), e apesar do tamanho, os elefantes demonstram muito carinho e preocupação entre o grupo. Em um momento de perigo, eles formam um circulo, onde os mais fortes protegem os mais fracos.

Elefantes durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Apesar dos elefantes parecerem sociáveis, é bom lembrar que eles fazem parte dos famosos “Big 5”, que são os animais mais difíceis de serem caçados pelos homens. E quando estão com filhotes, alguns cuidados devem ser tomados. Como o grupo que observamos estava com filhotes, observamos em silêncio, tiramos muitas fotos e depois fomos embora.

Elefantes vistos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois de encontrarmos este grupo de elefantes, nossa Guia Brenda procurou um lugar aberto para assistir ao pôr-do-sol, tomarmos a bebida escolhida anteriormente, degustar alguns snacks, e conversarmos sobre nosso dia. É um momento super agradável do Safari, e no primeiro dia achei a maior aventura descer do carro. Mas é super seguro, e como disse, a guia não para em qualquer lugar. Sempre em um lugar que não oferece risco.

Um brinde a este momento inesquecível durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Enquanto isso, não muito longe dali, um grupo de uns 9 ou 10 elefantes:

Grupo de elefantes durante o pôr-do-sol no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Para o primeiro dia no Sanbona e já termos visto: a família de leões a poucos metros da varanda do nosso quarto no Lodge, ver girafas, órix, zebras e elefantes, estava de bom tamanho! Mas ainda tivemos oportunidade de na volta para o hotel ver, uma família de rinocerontes brancos! O que ficou perfeito para o primeiro dia!

  • Rinocerontes brancos: infelizmente os rinocerontes brancos estão em risco de extinção. E lá no Sanbona tivemos a chance de ver uma família bem de perto. Os rinocerontes possuem uma visão muito ruim, por este motivo tanto sua audição quanto olfato são bem desenvolvidos. E como a família estava com um bebê “rino” tivemos que fazer ainda mais silêncio ao avistá-los.
Rinocerontes brancos vistos durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Mais adiante, quase chegando no Lodge, vimos ainda um Caracal mas infelizmente não tive tempo hábil para fotografá-lo. Ele fugiu logo que o avistamos.

E como comentamos anteriormente, este primeiro dia no Sanbona foi mágico e inesquecível! Nesta noite, aquela família de leões que vimos logo que chegamos no Lodge, passou a noite no mesmo lugar que os vimos mais cedo. E que experiência indescritível dormir com o rugido do Rei Leão!

Segundo Dia – Segundo Safari (Manhã)

Neste dia, a chamada foi às 06h, tivemos um pequeno desjejum e às 06:30h, iniciamos nosso Safari. O safari da manhã é bem frio (lembrando que fizemos em março, mês que ainda é considerado mais quente). Então, fomos com roupas mais quentes, e mesmo assim usamos o edredon cedido pelo Sanbona durante quase todo o período do Safari.

Como a família de leões brancos estavam próximo do nosso Lodge, acabamos encontrando novamente com eles por ali, e aproveitamos para fazer algumas fotos.

  • Leões brancos e Tawny (leões sul-africanos): diferente do que muita gente imagina, leão branco não é um leão albino. O leão branco é uma mutação da cor do leão-sul-africano, e sua cor, que pode variar do quase branco ao loiro, é causada por um gene inibidor da cor, que é diferente do gene que causa o albinismo. Eles são extremamente raros, e para os nativos sul-africanos, são considerados sagrados. No Sanbona são catalogados 6 leões, sendo três brancos e três tawny. Mas vimos apenas 5 deles durante os nossos Safaris.

Pelo fato de que os leões brancos são muito raros e infelizmente existir uma chance de extinção, muitos centros (e zoológicos) no mundo investem em reprodução de leões brancos em cativeiro. Diferentemente, os leões brancos do Sanbona Wildlife Reserve são autossustentáveis, fortes e soberanos como os demais, convivem juntos e desfilam seu charme para os visitantes da reserva.

Leões brancos vistos durante o Safari no Sanbona Wildllife Reserve

Diz a lenda que, há mais de 400 anos, quando a rainha Numbi reinava, um meteorito tombou na região de Timbavati, quando, coincidentemente, o primeiro leão branco apareceu. Na tradição oral shangaan reza que o leão branco é um mensageiro divino, um protetor celeste, representando o Rei dos Reis. No idioma shangaan, Timbavati significa “local onde estrelas – e leões – caem do céu”. Desta forma, o lugar é considerado sagrado pelas populações nativas.

Infelizmente não conseguimos seguir para o nosso Safari por esta estrada 😉
  • Greater Kudu: é uma espécie de antílope encontrado ao longo da África Oriental e África do Sul. Encontramos esta fêmea aparentemente sozinha, mas bem perto dali encontramos seu bando.
Greater Kudu visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Mais girafas: logo depois vimos mais girafas! Mas a luz ainda não estava das melhores para as fotos de um dos meus animais preferidos e mais esperados no Safari!
Bando de girafas visto no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Mais um belíssimo Antílope macho:
Greater Kudu macho visto durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois disso, paramos para tomar um café, sempre em uma área aberta, antes de voltar para o Lodge.

Pausa para um café no Sarafi da manhã no Sanbona Wildlife Reserve
Pausa para um café do nosso grupo do Safari (sempre em um lugar aberto)
  • No retorno para o Lodge, vimos outro Kudu macho muito bonito! Como este animal é forte e belo!
Kudu Macho visto durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Segundo Dia – Terceiro Safari (Walking Safari)

Na parte da tarde, fizemos um “walking safari” que foi um dos pontos altos do Safari! Junto com outro guia, o Daniel, que é um shooter (atirador), fomos a procura de um Guepardo. Mas não fomos caçar o Guepardo, claro! Fomos apreciar e sentir a emoção de estar perto do animal mais veloz do mundo, sem a proteção do carro do Safari, ou seja, a pé! Foi incrível!

Na África do Sul, a Lei protege os seres humanos. Se algo acontecer entre os animais que colocar as pessoas em riscos, a Lei garante a nossa proteção, mesmo que tenha que sacrificar aquele animal. Então, por questão de segurança, já que faríamos um safari andando (walking safari), o shooter nos acompanhou. Entretanto, eles são tão experientes e são pessoas que amam tanto os animais (outra diferença para as reservas privadas), que com grande maestria nosso safari foi conduzido e não senti nenhum medo, insegurança ou que aquele animal estaria em risco. Abaixo vamos compartilhar melhor sobre esta experiência.

  • Babuínos: é um gênero Papio, da ordem dos primatas, que possui focinho pontudo, caninos grandes, calosidades nas nádegas. Vive na África, em campos abertos, e diferente dos Macacos, passam a maior parte do tempo no chão. Um fato que chama bastante atenção, principalmente para nós turistas, é que os babuínos costumam ser violentos, especialmente quando o assunto é comida. Então, toda vez que um babuíno é visto, especialmente se há comida por perto, toda atenção deve ser redobrada! Nunca alimente babuínos!
Babuínos em bando no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • E somente no terceiro safari que tivemos o melhor momento para tirar fotos das girafas! Então, aproveitamos este momento!
Girafa durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Girafa durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Girafas no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Novamente, rinocerontes brancos:
Rinocerontes Brancos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Rinocerontes Brancos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Novamente babuínos:
Babuíno durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Em tudo há uma oportunidade de encontrar e observar um animal: veja este lagarto! E você entra tanto no clima, que admira todos os animais que vê, e não somente os famosos “Big 5”.
Lagarto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Gabar Goshawk: O Goshawk de Gabar é um predador sub-saariano que come dezenas de espécies de aves, é um dos raptores mais eficientemente letais da África!
Gabar Goshawk visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Walking Safari para vermos o Guepardo: o Sanbona Wildlife Reserve nos proporcionou uma experiência incrível de ver, a poucos metros, uma belíssima fêmea Guepardo, o animal mais veloz do mundo! Pensem na nossa emoção! O Walking Safari é realizado com a presença de dois guias, sendo um deles o Shooter (atirador), para a necessidade de atuar em favor da segurança do grupo. Mas sinceramente, não acredito que chegaria nunca a este ponto! Por que eles transbordam tanto amor e cuidado pelos animais, além do fato de agiram com tamanha segurança e experiência, que nem parecia que estávamos ao lado de um animal selvagem.

A orientação geral para um Walking Safari é ficar sempre junto do grupo, manter-se em silêncio, e jamais correr! Caso aconteça qualquer manifestação do animal, deixar que o shooter atue.

Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Neste contexto, todo mundo junto, em silêncio, andando em fila, com o Shooter Daniel e a Guia Brenda à frente, fomos seguindo devagar até o local onde o Guepardo estava. O objetivo era chegar pela parte de trás, e não assustá-lo e afastá-lo ao chegar pela parte da frente.

Conseguem vê-lo na foto abaixo? Veja no centro da foto, no alto da montanha:

Walking Safari para ver um Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

E agora? Consegue ver melhor? De longe, parece um gatinho! 🙂

Guepardo visto durante o Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Chegamos pela parte de trás da montanha para não assustá-lo, e por alguns minutos, e ele continuou imóvel, sem se importar com a nossa presença,

Guepardo durante nosso Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois, fez algumas poses e charmes para nossas fotos:

  • Guepardo (ou Chita, ou Cheetah): é o animal mais veloz do mundo, podendo alcançar em torno de 110km/h. Fisicamente, lembra bastante o Leopardo, e, por ser um animal predador, tem uma tática bem diferente: caça pelo cansaço da alta velocidade! Não pelas emboscadas!
Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Selfie com um Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Veja o vídeo abaixo do NatGeo Wild, só para terem ideia da velocidade deste animal incrível:

Ao final do nosso Walking Safari, quando chegamos próximo do nosso carro, o Guepardo saiu do lugar que estava. Possivelmente assustou com algum barulho, ou algo deste tipo! Então, foi quando vimos apenas um rastro de poeira!

Fim de mais um Safari com um belíssimo pôr-do-sol, vinho e resenha do dia! Neste dia, o Guia Daniel pode nos contar bastante informação sobre o Sanbona Wildlife Reserve, sobre os animais, o que ficamos ainda mais apaixonados pela reserva e pelo Safari que fizemos! Sem falar do quão único e exclusivo foi este Walking Safari para ver o Guepardo 🙂 Thank You Sanbona!

Pôr-do-sol em mais um incrível Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Terceiro Dia – Quarto Safari (Boat Safari – manhã)

A exclusividade de fazer um Safari em uma Reserva Privada é algo que merece destaque. No Sanbona, fizemos tanto um Drive Safari, quanto o Walking Safari e no último dia o Boat Safari. A chamada aconteceu no mesmo horário às 6h (eles ligam para seu quarto avisando que está na hora do Game), um breve desjejum, e às 06:30h, saímos para o Safari.

O último dia no Sanbona Wildlife Reserve estava maravilhoso! As cores do nascer do dia estavam inesquecíveis!

Nascer do dia durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • No caminho da Barragem de Bellair, onde faríamos o Safari, vimos vários babuínos, inclusive alguns deles com filhotes. Muito lindo!
Filhotes de babuínos durante o Safari da manhã no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

O boat safari foi realizado na antiga Barragem de Bellair, que é habitat para inúmeras espécies. Chegando lá, pegamos um barco, onde seguimos para apreciar alguns ilustres habitantes da vida marinha.

Barragem Bellair no Boat Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

E do barco, em nosso boat safari, tivemos oportunidade de ver os leões brincando próximo às margens da barragem. Será que eles brincavam, ou estavam observando o almoço?

Leões vistos da Barragem Bellair durante o Boat Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

O belíssimo Rei do Grupo:

Leão Branco do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Hipopótamos: é um mamífero herbívoro de grande porte, que pode atingir de 1 tonelada e meia a 3 toneladas. É um animal subaquático, portanto, vivem a maior parte do tempo dentro da água, onde parecem ser animais tranquilos e preguiçosos. Entretanto, na terra, é um animal muito agressivo e de comportamento instável e imprevisível, sendo considerado um dos animais africanos mais perigosos.

Os hipopótamos possuem hábitos noturnos, e podem comer até 200 kg em cada refeição. Mas como estão sempre atentos ao perigo, ao menor dos ruídos, correm imediatamente para a água arrastando tudo o que vem pela frente! Pelo fato de que suas peles são muito sensíveis, durante o dia, permanecem quase o tempo integral dentro da água (e dormindo).

Hipopótamos vistos durante o Boa Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Kingfisher: não é uma grande ave! Mas pelo seu nome dá para imaginar como é um eficiente pescador (e comedor)! Fica na beira de lagos, mangues, orla marítima em busca, desde que haja algum lugar próximo para o pouso. Belíssimo!
Kingfisher visto durante o Boat Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Depois de realizado nosso Boat Safari, que foi uma excelente oportunidade de contemplar outras espécies e de uma forma diferente, paramos para nosso último café no Safari.

Mesmo com meu coração partido por ter que ir embora daquele lugar, fiz uma pose para uma foto no nosso carro de Safari

No retorno para Lodge, mais surpresas em nosso último safari: bezerros (o que você está fazendo aí, garoto?), mais alguns órix.

Bezerros e Órix durante nosso último Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
  • Chacal: é um animal bastante parecido com uma raposa. No começo, por não entendermos a tradução do termo “Jackal”, durante o Safari, até achamos que era da mesma espécie. Mas na verdade não são. Começamos a observar a presença dos chacais durante o nosso café, quando eles estavam uivando próximo a uma caverna no alto da montanha.

Os chacais podem viver sozinhos, ou em pares, ou até mesmo em grupos. Durante o dia é mais difícil de vê-los. Tanto que enquanto eles estavam uivando, não os localizamos! Apenas ouvimos e olhamos para a direção do som. Geralmente caçam animais de pequeno porte à noite, ou se contentam com a sobra das refeições dos leões.

Chacal visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

E para fechar com chave de ouro, como um dos meus animais preferidos, ainda vimos mais girafas cruzarem a estrada no Sanbona.

Girafa vista durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

Então foram estes os animais que vimos durante os quatro Safaris que realizamos. Dos famosos “Big Five”, vimos três: leão, rinoceronte e elefante. Faltaram o leopardo e os búfalos. Mas mesmo assim, ficamos extremamente satisfeitos com todos os animais que vimos. Lembrando que todos os animais eram identificados pela nossa Guia Brenda, quando ela contava um pouco sobre o animal.

Pontos positivos: 

  • A exclusividade dos Safaris;
  • O conforto dos Lodges;
  • Qualidade da alimentação, além de ser farta, deliciosa e com boa apresentação;
  • Atenção do Staff e equipe;
  • Proximidade com a cidade do Cabo;
  • Facilidade para chegar na Reserva, a partir da Cidade do Cabo.

Ponto negativo:

  • O preço (mas que vale cada centavo da experiência e entrará para a sua lista de viagens inesquecíveis).

Veja o post completo sobre a reserva e o nosso Lodge AQUI, e todas as informações como reservar, etc.

Como reservar no Sanbona Wildlife Reserve?

Para realizar reservas no Sanbona Wildlife Reserve, você pode realizar diretamente no SITE, ou encaminhar um email para [email protected]

Gostaria de frisar que não é uma experiência barata, e os valores variam muito de acordo o dia da visita. Mas tenha certeza que foi dos momentos mais incríveis que vivemos até hoje e valeu muito!

*************

Agradecemos uma vez mais ao Sanbona Wildlife Reserve por nos receber por estes dois dias inesquecíveis na reserva! Estamos ansiosos para voltar! Agradecimentos especiais ao suporte da Equipe do Pete :)!

Fabiane Teixeira

Brasileira, Mineira de Belo Horizonte, 35 anos, conhece 38 países, é Advogada e Professora de Direito Civil, e nas horas vagas Viajante e Blogueira. Junto com meu Fábio vamos conhecer e te apresentar o mundo!

8 thoughts on “Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul

  • 19 de setembro de 2017 em 11:22
    Permalink

    Bom dia, Vc sabe se nessa reserva os animais são alimentados ou caçam sua própria comida? Muito boa a postagem! Parabéns!

    Resposta
    • 19 de setembro de 2017 em 18:46
      Permalink

      Olá, Guilherme!
      Os animais são autossustentáveis!
      E eles são muito atentos a questão de caça. Sempre investigam e são contra qualquer tipo de caça dentro da reserva.
      É muito séria! Super recomendo!

      Resposta
  • 22 de junho de 2017 em 11:43
    Permalink

    Gostaria de parabenizar a matéria, pois fiz uma reserva ao Sanbona (pelo Expedia) sem nunca ter lido relatos de Brasileiros (apenas avaliações do TripAdvisor), esse é o primeiro e amei, tudo muito bem explicado, incrível… rs. Vou em Setembro com meu namorado e vamos ficar dois dias na Dwyka Tented Lodge no Sanbona, não vejo a hora!

    Resposta
    • 2 de julho de 2017 em 12:12
      Permalink

      Que bom que gostou da matéria, Aline! Fizemos de tudo para explicar bem direitinho mesmo, por que o Sanbona é um excelente local para se fazer um Safari próximo da Cidade do Cabo. Depois conte aqui para gente o que achou.
      Boa viagem!

      Resposta
  • 24 de maio de 2017 em 08:33
    Permalink

    Olá!
    Ótimo post! Estou indo pra Cape Town em Novembro e gostaria muito de fazer o safari.
    Qual a média de preço? Como estou indo para estudo, acredito que so terei o final de semana para realizá lo.

    Resposta
    • 24 de maio de 2017 em 15:28
      Permalink

      Olá Thaysa!
      Que bom que gostou. Olha, o ideal é você checar no próprio site do Sanbona, porque realmente varia muito o valor dependendo do dia que você vai!
      Não é um Safari barato, pois é um Safari de Luxo, mas tudo o que eles oferecem vale cada centavo do valor que você paga!
      Se precisar de ajuda para checar no site, me avisa!
      Abs,
      Fabi

      Resposta
  • 16 de maio de 2017 em 14:13
    Permalink

    Oi tudo bem?
    adorei o post sobre o Sanbona! gostaria de saber, se para fazer o Safári é necessário se hospedar no hotel ou podemos apenas realizar o safari?
    Obrigada

    Resposta
    • 18 de maio de 2017 em 19:47
      Permalink

      Olá, Luana!
      Você tem que se hospedar pelo menos uma noite!
      Explicamos isso bem detalhadinho no post!
      Mas se tiver mais alguma dúvida, estamos às ordens!
      Abs,

      Resposta

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