Dicas de Viagens e Vivências de um casal pelo mundo!
Autor: Fabiane Teixeira
Brasileira, Mineira de Belo Horizonte, 35 anos, conhece 38 países, é Advogada e Professora de Direito Civil, e nas horas vagas Viajante e Blogueira. Junto com meu Fábio vamos conhecer e te apresentar o mundo!
É comum ver muita gente pensando e planejando passar a lua-de-mel no exterior, que seja nas Maldivas, seja em Paris, nas ilhas caribenhas… parece que é quase um clichê lua-de-mel ser no exterior! Mas pouca gente sabe o quanto nosso país tem lugares lindos e aconchegantes para passar este momento tão especial na vida de um casal. E um desses lugares que a gente recomenda é em Búzios/RJ, no Hotel Le Relais La Borie, de tradição franco-brasileira.
O Blog Viagens e Vivências já esteve por duas vezes no Hotel. A primeira vez, através dos nossos correspondentes, foi para participarmos do evento Les Pantagruels, que reúne chefs renomados franceses e brasileiros, na confecção de pratos únicos e de alta gastronomia (Este ano tem mais, fiquem atentos a programação na Fanpage do Hotel.
Para reservar o Hotel Le Relais La Borie, acesse este link e faça sua reserva através do Booking.com. Vocês não pagam nada a mais por isso e nós recebemos uma pequena comissão. Isso ajudará a mantermos o blog melhor e atualizado.O Hotel
O Hotel Le Relais la Borie está localizado com vista para a Praia Geribá, uma das mais famosas e procuradas de Búzios. É aconchegante, possui quartos confortáveis, staff extremamente atencioso e discreto, café-da-manhã delicioso, restaurante Chez Françoise, são alguns dos destaques que constatamos no hotel.
Suite Lua de Mel E como toda Lua de Mel deve ser especial, o Le Relais La Borie destinou uma suite especial para este momento, a Suite Lua de Mel, que é a única do hotel que possui uma varanda privativa com vista para o mar.
As facilidades que esta suite oferece em seus quase 60m² distribuídos em uma área de 29m² (quarto e banheiro), e 25m² para a varanda com espreguiçadeiras. Cama king siza de dossel, banheiro com hidromassagem, além de TV, ar condicionado, máquina de café expresso, roupões e produtos L’Occitane, secador, frigobar, cofre, mesa para trabalho e telefone.
A vontade vai ser mínima para sair deste quarto!
Outro detalhe importante sobre todos os quartos do La Borie é que o Hotel trocou todas as janelas do hotel, e elas vedam completamente o barulho exterior. Você fecha a janela e é possível se isolar do mundo! Abre, e sente a deliciosa brisa vinda do mar, que está a frente do hotel.
Obs.: a suite Lua de Mel somente poderá ser reservada diretamente com o Hotel. E diante da grande procura por esta acomodação, quanto antes reservar melhor ([email protected] ou pelo telefone (22) 2620-8504).
Área de LazerA área de Lazer do La Borie oferece o necessário para seu lazer: piscina com linda vista para um quiosque, além de piscina e jacuzzi aquecida. Neste área, ainda contém um Bar onde lanches rápidos e pequenas refeições são servidas. Mas a comodidade é tamanha que se você preferir um prato mais elaborado, é só andar alguns poucos passos e solicitar no restaurante do hotel.
E o que achamos super interessante! Você pode curtir a vista para o mar, tomando um drink ou curtindo um sol, nas espreguiçadeiras de frente para a praia. Mas se você se cansou de curtir esta privacidade e intimidade do Hotel, e pensa em dar uma esticadinha até a praia, é só dar mais alguns poucos passos e está na Praia de Geribá.
Dá para passar o dia neste Pool Bar!
Para voltar para o Hotel, uma senha deve ser digitada no portão do Hotel, que é solicitada na recepção. Isso dá muito mais segurança de que somente hóspedes vão frequentar o hotel.
Café-da-manhã
O Café-da-manhã do La Borie é sensacional! Grande variedade de pães, bolos, biscoitos, croissants, geleias, frutas, iogurtes, e se o dia estiver friozinho, eles ainda acendem a lareira, tornando o ambiente muito mais romântico e aconchegante. Este delicioso café-da-manhã está incluso na diária.
Restaurante Chez Françoise
O restaurante do hotel possui uma excelente gastronomia franco-brasileira, com um ambiente agradável para curtir um momento a dois. Tudo é carinhosamente preparado pelo Chef Paulo Cezar Cordeiro que se inspira tanto em pratos novos com sabores regionais, como reinventa pratos famosos assinados por Chefs estrelados pelo Guia Michelin.
Outros Benefícios que o La Borie oferece
O Espaço Fitness do Hotel é ainda muito pequeno, mas existem planos para expansão do mesmo. Entretanto, a praia em frente ao hotel oferece inúmeras atividades ao ar livre, o que é sempre recomendado pelo hotel. Ainda possui vários espaços para leituras, entre as diversas espécies de orquídeas espalhadas pela área do Hotel.
Outro espaço oferecido pelo hotel é a Jacuzzi coberta:
A Praia Geribá
A praia onde está localizada o La Borie possui 2 quilômetros de extensão em mar aberto, com ondas mais fortes, ideais para a prática de esportes aquáticos como surf, windsurf, kite-surf. A praia está sempre cheia de gente jovem, correndo atrás das ondas, ou jogando um volei na areia, e por isso é a mais badalada de Búzios.
Assistam ao vídeo abaixo que fizemos do Le Relais La Borie durante nossa estadia:
Como chegar:
Você pode fazer de várias formas. Se for de carro, a partir da cidade do Rio de Janeiro são duas horas de viagem, dependendo do trânsito.
De avião, você pode até o Rio de Janeiro, que possui mais opções de voos, e de lá pegar um ônibus para Búzios (você pode comprar as passagens de ônibus pela Click Bus através da nossa página, adeque sua busca conforme sua necessidade).
Mas também existe a opção de chegar no Aeroporto de Cabo Frio, que está a 30 km de Búzios.
Para serviço de transfer, o hotel recomenda um serviço de traslado. Caso tenha interesse, você deverá entrar em contato com o Hotel.
Agradecemos ao La Borie, uma vez mais, pelo convite para nos hospedar neste cantinho maravilhoso em Búzios. É sempre especial estar com vocês!
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Impossível visitar Munique e não escrever um post exclusivo sobre cervejas, ainda mais quando estamos diante de um blogueiro apaixonado por esse precioso líquido. Então, nessas poucas linhas, vamos compartilhar nossas experiências de 4 dias pelas cervejeiras da capital da Baviera.
Inicialmente, vale relembrar que na maior festa cervejeira do mundo, a Oktoberfest, que ocorre anualmente no final de setembro e início de outubro, apenas 6 fabricantes de cerveja estão autorizadas a participar do evento: Augustiner, Hacker-Pschorr, Lowenbrau, Paulaner, Spatenbrau e Hofbrau. Daí nossa opção por visitar (ou pelo menos tentar!!) a maioria delas.
Típica vendedora de Pretzel, na HB de Munique.
A caminho da HB
Hofbräuhaus
Platz 9, Munique, Alemanha
Horário de funcionamento: diariamente das 09h às 23:30h
Site: http://www.hofbraeuhaus.de/
Vamos começar pela maior e mais imponente cervejaria da cidade, e uma das marcas mais tradicionais da Alemanha: Hofbrauhaus.
Em grande estilo!!
A origem da cerveja
O Duque da Baviera (Wilhelm V. – 1579-1597) estava insatisfeito com as cervejas fabricadas em Munique, motivo pelo qual importava cervejas a partir de Einbeck, na Baixa Saxônia.
Com a finalidade de conciliar custo e qualidade, resolveu fabricar a própria cerveja, recrutando o mestre cervejeiro do Mosteiro Geisenfeld (Heimeran Pongraz), dando origem ao primeiro lote da Hofbrau, em 1589.
Para chegar na cervejaria é muito fácil: ela fica localizada a menos de 400 metros da Marienplatz, principal ponto de referência de Munique, bem no meio do circuito turístico da cidade.
Trata-se de um dos lugares mais turísticos da cidade, no interior de um prédio imponente datado de 1589, com grandes salões no interior e suas mesas enormes compartilhadas por turistas do mundo todo, música ao vivo, danças típicas, ambiente descontraído e o mais importante: cerveja de qualidade e sem limite para moderação!! Destaque para a pintura no teto:
Em pesquisas na internet, lemos vários posts e relatos de viajantes criticando o excesso de pessoas que normalmente frequentam o lugar, que consequentemente causam desconforto e péssimo atendimento. No dia de nossa visita, a cervejaria contava com cerca de 70% de lotação e não tivemos qualquer motivo para criticar o atendimento, com garçons sempre solícitos e bem humorados.
Como a “sede” era quase insuportável, priorizamos a caneca de 1 litro, ao preço de 8 Euros cada (pode sofrer alteração), acompanhado do melhor joelho de porco que já devoramos na vida! Depois do que a Fabiane faz, claro!
Prost com nossa amiga Diana, do Blog Histórias da Di, que estava morando em Munique, à época!
Estando lá, aproveite para degustar alguns dos pratos típicos da Baviera, como o já citado joelho de porco, o lombo de porco e vários tipos de salsichas, como a Weisswurst.
Uma banda toca música alemã deixando o ambiente bem descontraído e divertido, dá para ver que eles se divertem bastante com o trabalho!
Observe, ainda, que além dos garçons que carregam inúmeras canecas de 1 litro (imaginem o peso!) ao mesmo tempo, as vendedoras/vendedores de Pretzel, que é muito consumido pelos alemães e outras guloseimas.
A cervejaria possui uma loja onde é possível comprar copos e canecas da HB, oportunidade única de aumentar nossa coleção com esse ícone de um litro do mundo cervejeiro!!
Enfim: se está em Munique, não deixe de visitar a HB!!
Prost!!
Augustiner Bräu
A Augustiner Bräu é a mais antiga cervejaria de Munique, datada de 1328, e possui diversos endereços em Munique. Escolhemos a unidade da Augustiner Am Platzl, situada no coração de Munique, com sua atmosfera agradável que atrai clientes de todas as idades.
Para chegar é muito fácil: basta pegar o metrô até Marienplatz (Linhas U3, U6/S-Bahn Linha S1, S2, S4-S8 até Kammerspiele, Bonde Linha 19)
Início das atividades do dia!!
Ao contrário da HB, a cervejaria não é tão espaçosa, mas apresenta uma decoração diferenciada e ambiente bastante descontraído, além de ótimo atendimento.
Os clientes dividem-se entre turistas de todas as partes do mundo e moradores da cidade, ávidos para degustar uma típica breja bávara!! Nossa sugestão: As versões Lager, Dunkell e Weiss (essa bem avermelhada e muito saborosa).
A cervejaria possui ainda cardápio variado e preços na média da cidade.
Weiss Bier para matar a sede!!
Ao final das atividades, adquirimos, como de costume, duas canecas de um litro para nossa coleção.
Novamente com nossa amiga Diana, do Histórias da Di.
Aproveitamos para comprar a Augustiner Lagerbier Hell (Nome sugestivo, não??). Uma Augustiner simples, básica, com líquido dourado bem claro e creme bem formado. Possui aroma levemente maltado com notas florais no final.
Recomendamos!!
Paulaner
Agora é hora de visitarmos uma das diversas cervejarias da Paulaner em Munique, a famosa cervejaria conhecida pelas raízes na Ordem do Mínimos (Paulaner Orden, em Alemão), uma ordem religiosa fundada por São Francisco de Paula em Neuhauser Strabe, Munique, no século XVI. Basta olhar o rótulo atual das cervejas Paulaner para entender porque.
Curiosidade: os monges da Ordem dos Mínimos elaboravam sua própria cerveja desde 1634.
Escolhemos a cervejaria localizada na PaulanerPlatz, localizada cerca de 15 minutos a pé da Marienplatz.
Apesar do preço salgado até mesmo para os altos padrões de Munique, vale a pena experimentar essa preciosidade, acompanhado dos já citados excepcionais pratos típicos alemães, especialmente a enorme variedade de salsichas, tudo servido por garçons vestidos a caráter, com atendimento rápido e eficaz.
Nada como degustar uma bela caneca de um litro de Paulaner, sentado em uma das mesas da calçada, curtindo um fim de tarde no coração de Munique (isso, claro, se você for fora do inverno ou do final de outono, quando a cidade fica gelada).
BiergartenAgora uma excelente dica para a hora do almoço ou para degustar uma breja gelada no meio da tarde: Biergarten Am Viktualienmarkt, localizado ao lado do Mercado Central de Munique e apenas 10 minutos de caminhada a partir da Marienplatz, que abriga diversos restaurantes, um mercado muito interessante e um “biergarten” bem espaçoso.
Ótima oportunidade para degustar uma típica breja bávara ao ar livre acompanhado de petiscos alemães, após uma intensa e proveitosa caminhada pelo centro da cidade. Lembre-se: nos Biergartens de Munique, geralmente os bancos são enormes e de madeira, para 10 a 12 pessoas, onde todos se sentam juntos lado a lado, mesmo sem se conhecerem.
A praça é cercada por barracas, onde é possível comprar pães, petiscos dos mais variados, azeitonas, queijos de todos os tipos, salsichas, peixes, e o mais importante, é claro: CERVEJA!!
Turistas de todos os lugares do mundo costumam frequentar o lugar, além de moradores de Munique, jovens, velhos, homens, mulheres, crianças…
Imperdível!!
Biergarten do Englischer Garten
Enfim, no último dia em Munique, visitamos o Englischer Garten (Jardim Inglês), localizado cerca de 3 Km da Marienplatz, um enorme parque público no centro de Munique, criado em 1789 por Sir Benjamin Thompson (1753-1814), e onde acontece o famoso surf de rio, em Munique.
Possui uma área de 3,7 Km quadrados e é um dos maiores parques públicos urbanos do mundo, maior até que o Central Park, em Nova York.
Ótima opção para um passeio junto da natureza no fim de semana, seja a pé ou a bicicleta, onde é possível inclusive apreciar “surfistas” de ondas artificiais praticando o esporte no meio do parque. No verão, o lugar é vibrante e cheio de jovens, e sentar para um piquenique é programa obrigatório.
Após uma rápida caminhada pelo parque, chegamos até o Biergarten localizado ao lado de uma belíssima torre Chinesa (Chinesischer Turm).
Prepare-se: o lugar é completamente lotado, é necessário enfrentar uma fila razoável para a compra da caneca de chopp HB, acompanhado de petiscos (decidimos por uma das inúmeras versões alemãs de salsicha e pelo já histórico e tradicional joelho de porco).
Já armados e equipados, outro desafio: conseguir um lugar ao sol, no caso, dois lugares entre os inúmeros bancos de madeira compartilhados por dezenas de pessoas. Já adianto: a tarefa não será fácil!!
Prost??
Ao final do dia, após muita cerveja, petiscos e músicas tipicamente alemãs, encerramos as atividades com uma certeza: cumprimos com vibração e afinco as missões confiadas!!
Hora de reabastecer!!
E para aqueles que desejarem um ambiente mais sofisticado, estilo um Eataly, vá ao Scharnnenhalle! Trata-se um espaço com bares, delicatessen, restaurantes e mercados gourmet (e lá também está localizada uma loja da Milka).
Agradecemos nossa amiga Diana, do Blog Histórias da Di, que estava morando em Munique na época da nossa viagem, e além de nos apresentar lugares incríveis na cidade, nos deu dicas e informações únicas!
No roteiro de hoje, compartilharemos nossa experiência de um dia pelas regiões de Chinatown e Little Italy, terminando com a travessia a pé pela Manhattan Bridge, até o Brooklyn.
Chinatown localiza-se na região conhecida como “Lower East Side”, com 3,2 km quadrados, população estimada em 150 mil pessoas, composto principalmente por imigrantes chineses, e nos últimos anos também por vietnamitas, dominicanos e porto-riquenhos, além de outras nacionalidades.
É delimitada pelas ruas Kenmore e Delancey ao norte, Worth ao sul, Allen ao leste e Broadway ao oeste.
Chinatown e Little Italy no mapa:
Como de costume, algumas informações e curiosidades sobre Chinatown:
O primeiro imigrante chinês de Chinatown foi Ah Ken, que chegou em Nova York em 1858 e fundou uma bem-sucedida tabacaria em Park Row;
A “Chinatown de Manhattan” é um dos 9 “Chinatowns” de Nova York, e um dos 12 da região metropolitana da cidade;
Embora o “Mandarin” seja a língua oficial chinesa, apenas 10% dos residentes e comerciantes de Chinatown/Manhattan tem o Mandarin como primeira língua;
Décadas atrás, Chinatown era conhecido por seus cortiços sujos e desorganizados. A partir de 2007, alguns condomínios de luxo começaram a aparecer a partir do Soho em direção a Chinatown, modificando significativamente o visual do local.
Pois bem… Andar pelas ruas de Chinatown é realmente uma experiência diferente e marcante.
A sensação é que você não está apenas num país diferente em plena Nova York, mas num continente inusitado, com suas ruas lotadas de barracas com alimentos exóticos (enguias vivas e melancias quadradas são alguns exemplos), lojas de jóias, perfumes, roupas e bugigangas para todo lado.Impressionante também a quantidade de restaurantes de comidas típicas, e me arrisco a dizer que é possível degustar a gastronomia de todas as províncias chinesas nesse pequeno território ao sul de Manhattan.Por qual estação de Metrô chegar?
A estação de metrô mais fácil para conhecer a região é a Canal St (Linha amarela N ou R) ou linha verde.A Canal St é a principalmente rua de Chinatown e a mais turística, e de cara nos deparamos com um.. Mc Donald’s, “Made in China”, em plena Nova York!
Mc Donald’s Made in China – Em plena Nova York!!
É fácil notar que os estabelecimentos por ali são identificados tanto em mandarin quanto na língua inglesa, e é fácil constatar também que boa parte, senão a maioria dos comerciantes, transeuntes não turistas e moradores da região, se comunica também em mandarin… Só para relembrar: estamos em plena Nova York!! Amazing!!
Não se deixe enganar pelos preços baixos de roupas “de grife” e perfumes da moda: Chinatown é o paraíso das falsificações e é muito comum a realização de batidas policiais.
Caminhe sem pressa pela Canal St e delicie-se um pouco pelo mundo oriental nova-iorquino. O mais bacana é a imersão pelas ruas adjacentes, onde recomendamos a Baxter St, Mulberry St e Motty St, sempre sentido Manhattan Bridge.
Chinatown e os típicos ônibus amarelos escolares americanos
As cores e a cultura chinesa presentes em Chinatown
Nossa sugestão: caminhe sem roteiro pré-definido pelos 12 quarteirões de Chinatown, e se a finalidade da sua viagem for aprimorar o inglês, como era o nosso caso, entre nas inúmeras lojas de bugigangas e converse com vendedores e funcionários com seu sotaque inconfundível, deguste as carnes e peixes que são vendidos às pencas, conheça as casas funerárias asiáticas da Mulberry St (imersão é isso!!) e entre rapidamente no parque Columbus (é até possível assistir uma partida de futebol por lá, se der sorte… Acredite!!)
Imersão total
Apple e Hollywood presentes em Chinatown
Depois de mais de uma hora de caminhada e imersão total pelas ruas adjacentes à Canal St, uma pequena pausa: Little Italy, composta por exatos 3 quarteirões, conhecido pela quantidade de italianos que ali residem e trabalham, além de suas lojas, cafés e restaurantes típicos.
Little Italy foi também a inspiração para o livro “The Godfather” e seus três filmes (impossível não lembrar da família Corleone, não é mesmo?)
No mapa de Nova York, é fácil delimitar esse pequeno pedaço da Itália em plena Big Apple, pois fica a leste do Tribeca e Soho (faremos posts a respeito), norte de Chinatown, oeste do Bowery e Lower East Side e ao sul de Nolita.
Welcome to Little Italy
Separe pelo menos uma hora para Little Italy, começando pela Mulberry St., esquina com Canal St. e aproveite para degustar pizzas, lasanhas e massas em geral, canolli de queijo, e, claro, uma ótima tábua de frios acompanhada de um excelente vinho italiano.
Dica imperdível: anote o endereço 247 Mulberry St! Trata-se do antigo “Ravenite Social Club”, onde a máfia chefiada por John Gotti se reunia periodicamente, até sua prisão em 1990.
Hoje é apenas uma loja com fachada de tijolos ocupada por uma boutique de calçados. Aproveite para muitas fotos nesse ambiente aconchegante e colorido.
Aproveite para experimentar o Canolli de queijo do “Caffe Roma Pastry“, na esquina da Mulberry St com Grand St. (385. Broome St Suite A).
Fantástico!!
Caminhe pela Grand St, sentido Bowery St,, para um retorno estratégico a Chinatown, e você conseguirá visualizar a partir da Mott St uma mistura entre os dois bairros.
É possível visualizar lado a lado prédios com arquitetura chinesa e italiana convivendo em perfeita harmonia, bem como as cores, língua, cultura, além, é claro, de italianos, chineses, brasileiros, americanos e pessoas de nacionalidades diversas.
Uma verdadeira torre de Babel…
Não deixe de caminhar pelo “quadrado” que envolve a Mott St, Bayard St, Elisabeth St e Bowery, já no final do bairro, sempre sentido Manhattan Bridge, e se delicie com a verdadeira China em plena Nova York: arquitetura, gastronomia, cultura, lojas, especiarias, restaurantes…
Na foto abaixo, um pouco da Little Italy misturada com Chinatown. Vê-se a oferta de produtos Italianos na Di Palo, e o reflexos do mundo chinês do outro lado da rua.
China? Itália? NÃO! Nova York!!
Praticamente no início da Manhattan Bridge (133 Canal St), não deixe de visitar o “Mahayana Buddhist Temple“, o maior templo budista de Nova York, devidamente guardado por leões dourados.
No seu interior, uma estátua gigante de um Buda, rodeado de quadros que retratam eventos cruciais da vida do místico indiano.
Enfim, a última parte do nosso passeio: a travessia a pé pela Manhattan Bridge, a famosa ponte suspensa que cruza o East River, ligando Lower Manhattan pela Canal St ao Brooklyn pela Flatbush Avenue, com seus 2.089 metros de comprimento, sendo uma das 4 pontes de ligação pelo East River (Queensboro, Brooklyn e Williamburg são as outras).
Durante a caminhada é possível visualizar a região de Chinatown de forma privilegiada, além de um “skyline” sensacional da região de Manhattan, onde destacamos a Brooklyn Bridge e o One World Trade Center.
Início da travessia da Manhattan Bridge
Vista de Chinatown do alto da Manhattan Bridge
Seria um brasileiro o autor dessa singela mensagem?
Simplesmente “Chinatown”
Vista privilegiada de Downtown do alto da Manhattan Bridge
Downtown no final do dia – Vista do alto da Manhattan Bridge
Ao final da travessia, seja Bem-Vindo à região de “Downtown Brooklyn”…