Duas sugestões de trilhas curtas no PARNASO (Parque Nacional da Serra dos Órgãos), pela Sede Petrópolis

Durante nossa viagem a Petrópolis/RJ, apesar de termos conhecido alguns pontos turísticos da cidade, mesmo que brevemente, optamos por ficar hospedados na região mais afastada do Centro, próxima a entrada de uma das sedes do PARNASO – Parque Nacional da Serra dos Órgãos (veja o review sobre nossa hospedagem aqui).

O parque é belíssimo e possui várias trilhas que podem ser feitas, desde o mais aventureiro ao iniciante. Como tinhamos pouco tempo, apenas um final de semana, optamos por fazer duas trilhas curtas, que podem ser feitas na metade de um dia, e adoramos! A primeira delas, bem tranquila, cuja qual fizemos com a Pousada Paraíso Açu. A segunda, um pouco mais puxada, que fizemos sozinhos.

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O Parque:

O PARNASO – Parque Nacional da Serra dos Órgãos foi criado em 1939, é composto por uma área de aproximadamente 20.000 hectares, que abrange as cidades de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim. É o terceiro parque mais antigo do país (o primeiro deles foi o Parque Nacional do Itatiaia, de 1937, e o segundo, o Parque Nacional do Iguaçu, de 1938).

O parque possui três sedes que estão localizadas em Teresópolis, que é a sede principal com maior infra-estrutura, Guapimirim e Petrópolis. Nesta viagem, conhecemos apenas a sede de Petrópolis, inclusive, a pousada que ficamos hospedados está a pouquíssimos metros da entrada desta sede.

Sede Teresópolis: Av. Rotoriana s/n, Alto, Teresópolis / RJ – Tel.: 55 21 2642 4072 ou 55 21 2152 1111

Sede Petrópolis: Estrada do Bonfim, s/n, Corrêas, Petrópolis / RJ – Tel.: 55 24 2236 0258 ou 55 24 2236 5524

Sede Guapirimirim: Km 98 da BR 116, Guapimirim (na subida da serra de Teresólis) – Tel.: 55 21 3633 1898

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos possui um agradável clima de serra, com Mata Atlântica muito bem preservada. O visitante pode optar por caminhadas simples, trilhas mais puxadas, curtir uma piscina natural formada pelas cachoeiras, pernoitar nos abrigos da Montanha, fazer camping, piquinique, etc… Não ouvimos nenhum relato de violência, assaltos e roubos. Sempre encontramos no caminho outros “trilheiros”, a trilha está sempre com pessoas indo ou voltando, e todo o trajeto é bem identificado (pelo menos estas duas trilhas que fizemos).

Como chegar:

Do Centro de Petrópolis, sentido Corrêas, você vê várias placas indicativas para a sede do Parque, em Petrópolis (que é mais ou menos uns 40 minutos de carro a partir do Centro de Petrópolis). Veja o mapa abaixo, que é o ponto mais fácil que encontrei no mapa, que é a pousada em que ficamos. De lá não tem erro!

Existe estacionamento antes da chegada ao Parque, você verá placas indicativas. Automóveis: R$ 10,00 e motocicletas: R$ 6,00.

Trilhas:

O Parque dispõe de inúmeras trilhas. Fizemos apenas duas mais curtas, por que, infelizmente, não tínhamos mais dias disponíveis. Mas você pode escolher outras trilhas neste link.

Antes de iniciar a trilha, quando você chega na entrada do parque e paga seu ingresso de entrada (escolha aqui de acordo com sua trilha), é o último ponto que você encontra banheiros e bebedouro para encher as garrafinhas (no decorrer da trilha, existem alguns pontos seguros para encher as garrafinhas também). Não tem ponto de apoio nesta duas trilhas!

Veja os preços de 2016 (pagamos R$ 15,00 na entrada para cada dia):

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  • Circuito das Bromélias: 1.000 metros (1km para ir e 1 km para voltar) – leve

Realizamos esta trilha na companhia da Pousada Paraíso Açu (Marina) e de outros hóspedes. Mas é uma trilha muito curta, de fácil acesso e leve. Não teríamos nenhum problema se fizéssemos sozinhos. A trilha chama-se Bromélias por ter muitas dessas plantas pelo caminho. Quando fomos, tinha algumas bromélias lindas:

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O Circuito das Bromélias inclui 6 poços e cachoeiras em pouco mais de 1 km e pode ser percorrido em cerca de 2 horas, incluindo as paradas para banho. A primeira parada é no Poço Paraíso, seguido de dois poços menores (Poço das Bromélias e Poço da Ducha) e, por fim, o Poço dos Primatas.

Depois de uma curta caminhada, a partir da entrada do Parque, você passa por um lindo bambuzal (floresta de bambu). O Parque cuida para que esta floresta não aumente, já que os bambus matam outras vegetações e plantas. Mas é uma parte belíssima que rende muitas fotos!

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Durante o caminho, você vê várias saídas da trilha principal, que chega em outros poços. Todos são lindos e vale a parada para banho de cachoeira. Preferimos ir direto até o Poço dos Primatas, e ficar mais tempo lá.

Esta trilha é bem tranquila! Até pessoas mais velhas e crianças podem fazer uma caminhada sem pressa até algum dos poços.

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  • Cachoeira Véu da Noiva: 3.000 metros (nosso contador deu em torno de 4,1km de ida) – moderada

No outro dia, optamos por voltar ao Parque e fazer a trilha Cachoeira Véu da Noiva, que parte do mesmo lugar da trilha anterior. Antes do bambuzal, tem uma placa indicativa para a Cachoeira, e então, a partir daí, a trilha fica significativamente mais pesada, puxada e difícil.

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No caminho, você acha várias saídas da trilha principal que leva a outros poços para mergulho. Seguimos direto até a Cachoeira Véu da Noiva, pensando que a volta seria mais fácil e poderíamos parar em outros pontos. Mas na verdade, ficamos tão cansados da trilha, que preferimos voltar direto para o hotel!

Até chegar no destino final da trilha, você passa pelo Poço das Andorinhas e a Gruta do Presidente. Passamos em uma cachoeira antes de chegar na Gruta que até achamos que era a Cachoeira Véu da Noiva. Mas não tinha sinalização… e ficamos sem entender se era ali mesmo ou se tínhamos que andar um pouco mais. Nossa sorte foi que outros visitantes falaram que não era ali, quando continuamos a caminhada passando pela Gruta do Presidente até chegar na Cachoeira Véu da Noiva, que sim, é totalmente diferente com sua queda de 40 metros d´água! Belíssima! Mas que lugar era aquele?

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Tudo é muito bonito, com muito verde, muita mata Atlântica e ar puro! Inclusive, a Marina da Pousada Paraíso Açu, nos disse que é possível observar algumas manchas rosas nas árvores, que são microrganismos que desenvolvem em locais onde o oxigênio é realmente muito puro! Vimos vários desses microrganismos durante a trilha.

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Na ida, só subida e bem cansativa, como dissemos. Mas nada que não recompense com a belíssima visão das montanhas do PARNASO. Em pouquíssimos pontos nosso telefone teve sinal (e muito mal).

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Informações adicionais:

  • Nota: é sempre bom tomar cuidado com as pedras escorregadias das cachoeiras. Eu mesma fiquei admirando a queda da Véu da Noiva, tirando fotos, que acabei escorregando e caindo sentada em uma das pedras. Foi muita sorte não ter machucado! Então, todo cuidado é pouco! 
  • Horário de Funcionamento da Bilheteria do Parque: das 08h às 17h. Mas se você comprar o ingresso com antecedência, pode ingressar no Parque a partir das 06h.
  • Não é permitida a entrada de visitantes das 22h às 06h.
  • Dúvidas e informações: e-mail: [email protected] ou pelo telefone: (21) 2642-4072/ (21) 2152-1111 (Todos os dias de 08:00 às 17:00hs).

A Fabi, minha amiga e xará, do Blog Loucos por Viagem fez um post bem bacana sobre as trilhas do PARNASO. Vejam neste link.

 

Fabiane Teixeira

Brasileira, Mineira de Belo Horizonte, 35 anos, conhece 38 países, é Advogada e Professora de Direito Civil, e nas horas vagas Viajante e Blogueira. Junto com meu Fábio vamos conhecer e te apresentar o mundo!

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