O que você precisa saber para preparar sua viagem à África do Sul

Pensa na surpresa mais agradável que você possa ter em uma viagem? Foi assim com a África do Sul! Não estava muito em nossos planos conhecer o país depois de uma viagem de um mês pelo Reino Unido. Mas sabe aquelas promoções de passagens aéreas imperdíveis que você não pensa e logo compra? Então, não perdemos tempo e compramos sem pensar as passagens para Cape Town de ida e volta, onde teríamos duas semanas para programar uma super trip, onde não poderia faltar Cape Town + Praia + Vinícolas + Safari.

Parece uma tarefa super fácil programar uma viagem pela África do Sul! Mas quando você começa a planejar a viagem, vê que não é tão simples assim. Por que, na verdade, você vai querer conhecer tudo, ainda mais quando estiver lá!

Mas o que você precisa saber antes de viajar para a África do Sul?

Sobre a África do Sul

Diferente do que todo mundo imagina, a África não é um país. A África é um continente e nele existem 54 países. E a África do Sul é um dos países localizados no Continente Africano 🙂 Entenda os mapas abaixo:

As principais cidades turísticas da África do Sul são: Cape Town (em português, Cidade do Cabo), Joanesburgo, Port Elizabeth e as pequenas Stellenbosch and Franschhoek. E se você incluir Cabo da Boa Esperança, Cabo das Agulhas e a famosa Garden Route, você terá conhecido grande parte deste grandioso país.

Outra curiosidade muito interessante, é que o país possui três capitais sendo Cape Town (a capital legislativa), Pretória (a capital executiva) e Bloemfontein (a capital judiciária).

Nelson Mandela. Fonte IDA

A África do Sul passou por uma fase muito difícil que foi o apartheid, quando uma minoria branca oprimiu a maioria negra, com muita injustiça, desigualidade, repressão, arbitrariedade. Inclusive foi durante o apartheid que Nelson Mandela, principal lema da luta antiapartheid, ficou preso por 27 anos 🙁

Mas como falamos no começo do post, esta viagem foi uma grata surpresa! Tanto no que se refere à beleza das cidades que visitamos na África do Sul, quanto à deliciosa gastronomia, à hospitalidade do povo, além do preço vantajoso, já que a Moeda sofreu uma desvalorização e está bem vantajoso o momento para nós brasileiros. Voltamos apaixonados pela África do Sul!

E se ainda não conseguimos te convencer, saiba que a África do Sul é um destino que está super em alta, e foi eleito um dos destinos para conhecer em 2017, além de ser um excelente destino de lua-de-mel, destino de família e destino de aventura. Então, acredite: você vai amar!

Visto:

Brasileiros não precisam de visto até 90 dias (tanto para turismo quanto para negócios). Basta que apresente o passaporte com validade de até um mês da data do retorno ao Brasil, com página em branco, e em conjunto seja apresentado o CIV – Certificado Internacional da Vacina – contra Febre Amarela.

Vacina contra Febre Amarela:

Em conjunto com o passaporte, deve ser apresentado o CIV – Certificado Internacional de Vacina – contra Febre Amarela, que deve ser tomada pelo menos 10 dias antes da data do embarque. E isso é tão sério que já no check in, a companhia aérea solicitou a apresentação do Certificado. Se não tivéssemos apresentado, não teríamos embarcado.

Antes de viajar para a África do Sul, verifique se está tudo ok com seu Certificado de Vacina. Por que mesmo viajantes experientes podem confundir a data de validade. E apesar de agora o Certificado constar a validade como “a life”, ou seja, para a vida toda, é mais que uma obrigação manter nossas vacinas em dia.

  • Como tirar o Certificado Internacional de Vacina? Vacine contra a febre amarela em um posto de saúde, hospital ou outro ponto de vacinação, se possível, preencha este formulário online (para antecipar o atendimento), e procure um dos postos de atendimento da ANVISA da sua cidade para expedição do Certificado. Leia mais AQUI.

Fuso Horário:

A África do Sul possui 5 horas à frente do Brasil, quando não estamos em horário de verão (UTC+2).

Idioma:

A África do Sul possui 11 idiomas oficiais: africanêr, inglês, sesoto, tsonga, tswana, suási, xhosa, sepedi, ndebele do sul, zulu e venda. Mas o inglês é falado em todos os lugares: restaurantes, hotéis, lojas, atrações, artesãos, até aqueles que pedem gorjeta para olhar seu carro na rua. Mas o que você observa é que eles falam com você em inglês, mas entre eles (família, amigos, etc.) falam na maioria das vezes em africanêr, o que não dá para entender nada!

Moeda:

A moeda na África do Sul é o Rand sul-africano (singular), Rands (plural). Para ver a cotação atual da moeda, veja AQUI ou AQUI. O código da moeda é ZAR, e o símbolo R.

Levamos Dólar do Brasil, e trocamos no aeroporto logo depois que retiramos as bagagens da esteira (American Express). Mas a cotação estava mais vantajosa nas casas de câmbio depois da área de desembarque (pelo menos naquele dia, pois isso varia muito!). Se possível, troque um pouco do dinheiro no aeroporto, pois outras moedas não são aceitas na cidade, e então, dá pelo menos para pegar um Uber, ou um táxi, por exemplo, caso você necessitar. No Waterfront, você também pode trocar Dólar em ZAR, depois de pesquisar com calma uma casa de câmbio com a cotação mais vantajosa.

Atualmente, o Rand encontra-se bem desvalorizado com relação à nossa moeda, o que deixa os preços no país bem vantajosos para nós brasileiros. E uma conta bem usual utilizada durante esta época que visitamos a África do Sul, devido a cotação, é dividir qualquer preço por 4, então chega-se próximo ao valor em Real.

Cartão de crédito é amplamente aceito, e mesmo com o IOF de 6,38%, também não vimos desvantagem em utilizá-lo.

Internet:

Apesar de muitos estabelecimentos e hotéis na África do Sul possuírem Wi-Fi, preferimos comprar um chip da Vodacom. Compramos o chip na hora que saímos da sala de desembarque à direita, e foi super simples! Na verdade, lemos que precisava apresentar comprovante de endereço (no nosso caso seria uma reserva de hotel). Mas como eles devem vender para turistas o tempo todo, acabaram não cobrando o endereço, apenas o Passaporte.

No balcão da Vodacom, fica uma tabela com os valores dos planos expostos. Já tínhamos recebido a tabela do South Africa Tourism por e-mail, e então já tínhamos escolhido o nosso plano. Para 15 dias, compramos 5G (399 ZAR), além do chip (105 ZAR), que é obrigatório. O valor da internet para 15 dias, neste plano, saiu em torno de R$ 126,00.

É muito simples, eles cadastram, colocam o chip no aparelho para você e você já sai com a internet funcionando.

Faltando uns 4 dias para acabar nossa viagem, chegou uma mensagem informando que já tínhamos menos de 500 Mb do plano (uma dica é evitar assistir vídeos desnecessários, o que consome muitos dados do plano), e então compramos mais 2G em um mercado em frente ao nosso hotel em Swellendam. Caso seu plano acabe, é muito fácil adquirir “créditos” para o Vodacom, que vende em qualquer supermercado, mercadinhos… só pedir por “recharge vodacom“. Eles te dão um voucher com um número que deverá ser digitado no celular, e imediatamente o pacote adquirido é creditado em seu telefone (chega uma mensagem automática).

E foi lá também, na mesma loja da Vodacom, que aproveitamos e compramos o adaptador de tomada para utilizar lá (149 ZAR). Mas só compramos na Vodacom por que estávamos com pouco carga, e precisávamos carregar o telefone antes de sair do hotel. Mas nos mercados da cidade, o mesmo carregador custa em torno de 75ZAR.

Tomada

A tomada na África do Sul é de três pinos redondos e mais grossos, conforme a foto abaixo (a tomada de cima, ao lado do interruptor, nós não vimos lá, somente a com os três pinos grossos):

Fonte: aqui
Adaptador na África do Sul

Você observará que as tomadas tem um pequeno interruptor para ser ligado e desligado. Se você colocar um aparelho e não carregar, tente mudar a posição do interruptor, ou observe se está escrito on/off nele. O adaptador compramos no loja do Vodacom, como falamos, na saída do aeroporto, custou 149 ZAR (mas o mesmo carregador nos mercados da cidade custam 75 ZAR ou menos).

Aluguel de Carro:

Se você vai ficar só em Cape Town, Stellenboch e Joanesburgo, talvez você consiga ficar sem aluguel de carro, e utilizar somente o serviço de Uber. Viajamos com mais dois casais de amigos, e eles não alugaram carro, ficaram somente nestas cidades durante 12 dias, utilizaram somente o serviço de Uber, e o valor ficou mais em conta do que o aluguel do nosso carro (isso se somar o valor do aluguel do carro e do combustível).

Nosso carro alugado na África do Sul

No nosso caso foi essencial o aluguel de carro, pois saímos nosso roteiro foi: Cape Town – Cape Point – Stellenbosch – Gansbaai (depois pernoitamos em Albertinia) – Kurland – Swellendam – Sanbona Wildlife Reserve -Stellenbosch. Ficaria totalmente sem condições fazermos este trajeto sem alugar um carro.

Na África do Sul, também é utilizada a mão inglesa de direção (volante do lado direito e pista do lado esquerdo). E pode parecer estranho e confuso para nós brasileiros, mas segundo especialistas a mão inglesa facilita a dirigibilidade e a visibilidade. Isso a gente não sabe! Mas já tivemos a experiência de dirigir em outros países que também adotam a mão inglesa de direção (Barbados e Inglaterra), e tivemos a sorte de acostumar muito rápido!

Na verdade, o nosso cérebro é muito incrível e acostuma-se muito rápido com esta situação invertida! Se você tem medo o receio, evite dirigir no começo em Cape Town até se acostumar, e tente pegar o veículo somente quando for sair da cidade. Mas realmente não tem erro! É só lembrar que é tudo ao contrário, inclusive a seta! Por falar em seta, é a parte mais chata desta história! Você vai demorar um pouco a se acostumar com a seta no lugar do limpador de para-brisa, e vice-versa.

Agora como eles sabem que as pessoas costumam ter dificuldade com a mão inglesa, e muitas acabam achando difícil trocar de marcha com a mão esquerda (mas elas continuam do mesmo jeito, só que do lado esquerdo), os preços do aluguel de carro automático são bem mais caros que os preços dos carros com câmbios manuais. É quase o dobro do preço! Quanto ao combustível é mais ou menos a mesma coisa dos preços aqui do Brasil.

Apesar de sempre carregarmos nossa PID – Permissão Internacional de Dirigir, e ler em alguns sites sobre a exigência, o atendente no locadora só olhou o documento junto com a Carteira de Habilitação Brasileira e estava tudo ok. Mas isso não significa que todos os casos serão assim. Então, melhor levar. Pois a PID é a única que contém as informações em inglês.

Alugamos nosso carro pela Europcar que estava com um preço ótimo na época, retiramos o carro no aeroporto em Cape Town e devolvemos no mesmo lugar. Se você alugar em um lugar e devolver em outro, o valor sofre alteração.

As estradas na África do Sul, pelo menos nesta parte da Província do Cabo Ocidental que foi o foco dessa nossa viagem, são excelentes!

Estrada na Província do Cabo Ocidental na África do Sul

Os estacionamentos na África do Sul também eram muito em conta! Ficamos impressionados com os valores que pagamos, especialmente na cidade de Cape Town, próximo ao Waterfront (em torno de R$ 2,00). Sempre optamos por estacionar em estacionamentos pagos, só quando não encontrávamos algum estacionamento pago, parávamos o carro na rua, e sempre tinha algum “tomador de conta”. A gente deixava uma gorjeta quando retornávamos, de uns 10 ZAR, e eles ficavam muito gratos!

Usamos o Waze todos os dias e funcionou muito bem! Mas é essencial que tenha internet. Então, se não tiver internet, o ideal alugar o carro com um GPS.

Uber:

Não utilizamos o serviço! Mas com base no que nossos amigos nos disseram podemos dizer que o Uber funciona muito bem em Cape Town e Stellenbosch! Eles não esperavam mais que dez minutos, era bem em conta, e foi muito cômodo, especialmente para degustar tantos vinhos como existem na região! Em Stellenbosch, por exemplo, foi muito útil para eles visitarem as vinícolas.

Para serviço de transfer/motorista/guia na Cidade do Cabo e regiões, indicamos o Adriano D’Arienzo: e-mail [email protected] e Whatsapp +27722585323.

Se preferir pode usar o serviço de transporte público MyCiti.

Gastronomia:

Saímos completamente apaixonados pela gastronomia sul-africana! Ahhhh! Na verdade, só temos elogios para a África do Sul! Mas o que vocês vão observar é que a gastronomia na África do Sul, além de ser deliciosa e farta, possui excelente preço! Você vai comer muito bem pagando muito pouco por isso!

Gorjetas

É usual gratificar os serviços na África do Sul, em 10%, 15% ou 20%. E nós ficamos tão satisfeitos, que em nenhum lugar deixamos menos de 20% de gorjetas. Eles realmente merecem por que se esforçam para te dar um atendimento maravilhoso!

Tax Refund

Turistas podem solicitar reembolso do imposto pago (VAT – Imposto sobre valor agregado) sobre bens adquiridos no país (quase tudo, exceto alimentação, e desde que apresente a nota fiscal), através de um serviço chamado Tax Refund. No aeroporto, antes de voltar ao Brasil, o local para solicitar a devolução fica à esquerda, logo que entrar no aeroporto. E é bom que os produtos estejam fáceis de serem mostrados para o fiscal, que pode exigir a apresentação no momento da fiscalização.

Então, depois de concedido o ressarcimento do VAT, isso será feito através de um cartão de crédito que funciona em qualquer parte do mundo! Muito prático! A dor de cabeça é juntar, guardar as notas, e lembrar de apresentá-las no aeroporto.

Segurança:

Visitamos (Cape Town – Cape Point – Stellenbosch – Gansbaai, pernoitamos em Albertinia – Kurland – Swellendam – Sanbona Wildlife Reserve) não tivemos ou vimos qualquer coisa de anormal ou sequer nos sentimos inseguros! No mais, tomamos os cuidados necessários que tomamos em qualquer lugar do mundo.

Como falamos anteriormente, optamos por deixar o carro sempre estacionamento e evitávamos deixar qualquer coisa no interior do veículo.

Cidades que visitamos:

Nos próximos posts, vamos falar detalhadamente sobre cada cidade que visitamos, mas para terem uma ideia e uma amostra simplificada do país, vejam as fotos abaixo de alguns pontos que visitamos durante esta viagem incrível:

Cape Town (Cidade do Cabo):

Cape Town (Cidade do Cabo), África do Sul

Chapman Peak Drive, uma rota de 9 km a caminho de Cape Point de tirar o fôlego!

Chapman Peak Drive, África do Sul

Boulders Beach, a praia mais fofa da África do Sul, pois está cheia de Pinguins:

Boulders Beach, África do Sul

Cape of Good Hope (Cabo da Boa Esperança):

Cape of Good Hope, África do Sul

Cape Point:

Cape Point, África do Sul

Passamos rapidamente em Stellenbosch antes de seguir viagem para a Garden Route.

Stellenbosch, África do Sul

Gansbaai (Mergulho com Tubarão Branco), veja o post da nossa experiência AQUI.

Mergulho com tubarão branco em Gansbaai, África do Sul

Conhecemos um pouco da Garden Route, que começa da cidade de Moseel Bay e vai até a região de Storms River. Mas nós fomos somente até a região de Plettenberg Bay, para nos hospedar por dois dias no Kurland Hotel!

Kurland Hotel

A região de Plettenberg Bay é cheia de atrações, lá, aproveitamos para conhecer o Santuário dos Elefantes:

Santuário dos Elefantes, África do Sul

Tem a ponte onde os aventureiros pulam de Bungy Jump:

Bloukrans Bridge, África do Sul

Um pouco da Garden Route:

Garden Route, África do Sul

Plettenberg Bay (Garden Route):

Plettenberg Bay, África do Sul

Knysna (Garden Route):

Knysna, África do Sul

Wilderness (Garden Route):

Wilderness, África do Sul

Escolhemos um Safari próximo à Cidade do Cabo (Cape Town), por que realmente não preferimos não sair da Província do Cabo Ocidental. Assim, ficamos no Sanbona Wildlife Reserve:

Sanbona Wildlife Reserve

Fechamos nosso roteiro pela África do Sul, em Stellenboch, mais uma vez, para encontramos novamente nossos amigos.

Stellenbosch, África do Sul

Se estiver preparando sua viagem à África do Sul, aconselhamos que visite o South Africa Tourism o site oficial do turismo da África do Sul no Brasil que está cheio de dicas, informações e sugestões de roteiros, e para a Cidade do Cabo, visite o site Cape Town, do turismo oficial da cidade. Você vai amar!

Em breve vamos postamos os outros posts sobre a viagem, e colocando os links aqui.

Lançamento Suider Terras Sauvignon Blanc 2015, da Bloemendal

Faltando menos de uma semana para nossa viagem à África do Sul, recebemos um convite muito especial para o lançamento do Suider Terras Sauvingnon Blanc 2015, da Bloemendal. Para quem ainda não sabe, a África do Sul possui inúmeras vinícolas que produz vinhos de excelente qualidade (já somos apreciadores do vinho sul-africano muito antes de planejar visitar o país), e muitos deles são vinhos premiados com um, dois, três…. ou vários selos.

Ir em Cape Town e não fazer pelo menos um passeio a alguma vinícola, ou pelo menos uma degustação de vinhos, é quase impossível!

Mas então com todo este cenário, aceitamos o convite e fomos ao lançamento do Suider Terras Sauvingnon Blanc 2015, que aconteceu na Bloemendal Wine Estate, localizada a aproximadamente 26 km do Centro de Cape Town:

Localização da Bloemendal Wine Estate:

Sobre a Bloemendal:

A Bloemendal Wine Estate, uma fazenda de 239 hectares, foi estabelecida em 1702, com o objetivo de oferecer produtos frescos para a Cidade do Cabo (Cape Town) e dos Navios da Companhia Holandesa do Norte da Índia. Entretanto, a primeira adega foi construída em 1920 por Jannie van der Westhuizen, e então, em 1987, Bloemendal foi registrada como propriedade.

O principal foco de Bloemendal é na plantação de Sauvignon Blanc, sendo que seu carro forte é o Suider Terras Sauvignon Blanc, que teve seu primeiro engarrafamento em 1987.

Outro diferencial da Bloemendal também é fato de que eles trabalham com apenas 10% de uvas produzidas na fazenda, o que faz com que um alto padrão de qualidade seja mantido em seus vinhos.

No começo do lançamento, degustamos Suider Terras Sauvignon Blanc 2013, de outras safras 2013 e 2014, soubemos um pouco da empresa, conhecemos o local de armazenamento de vinhos.

Bloemendal Suider Terras Sauvigon Blanc de outras safras (2013)

De lá, seguimos para conhecer a fazenda Bloemendal Wine Estate de uma maneira super diferente e divertida: tratores puxavam carrinhos com grandes “puffs” em seu interior, e assim fomos conhecendo as vinhas, a propriedade, admirando a vista, até chegar no local onde seria o lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015.

Indo conhecer a Bloemendal Wine Estate antes do lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015

Bloemendal Wine Estate possui uma vista espetacular para a Table Mountain, de onde ainda se observa inclusive a Robben Island, um cenário perfeito para o lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015.

Um cenário perfeito para o lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015

E depois que subimos bastante da montanha, onde está localizada parte da propriedade da vinícola, chegamos no local onde seria o lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015Renosterfeld Deck. 

Ficamos realmente muito surpresos com o local escolhido para o lançamento do carro forte da Bloemendal, porque depois que vimos a belíssima propriedade, não imaginamos que haveria um lugar mais bonito para aquele momento. E não é que eles nos surpreenderam ainda mais!

Fim da tarde na Bloemendal Wine Estate, vista para a Table Moutain

No Deck, uma vista incrível, com poucos convidados, começamos o momento mais esperado: o lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015:

Francois Haasbroek, canto direito da foto, é consultor da Blackwater Wines na Bloemendal

As uvas utilizadas para o Suider Terras Sauvignon Blanc 2015 foram plantadas em 1982, em uma área de 3,5 hectares, que renderam 943 Kgs, totalizando 2658 garrafas.

Para o aroma, observamos o cheiro de maçã-verde, e para o paladar um gosto frutado, refrescante, deixando ao final um gosto picante. Um vinho especial!

Junto com o Suider Terras Sauvignon Blanc 2015, várias delícias super refrescantes, como o próprio vinho! Infelizmente, não conseguimos degustar todos os pratos que foram servidos, que foram muitos! Mas todos os que degustamos estavam deliciosos, e foram preparados no momento da degustação, pelos Chefs presentes no evento.

Entre os petiscos servidos, destaque para este atum servido com pera e uma espécie de “pele” crocante, como se fosse o nosso torresmo. Combinou super bem com o Suider Terras Sauvignon Blanc 2015.

Delícia de petiscos servidos no lançamento do Suider Terras do Sauvignon Blanc 2015

Vale lembrar uma vez mais que tínhamos uma vista espetacular para a Table Mountain:

Lançamento Suider Terras Sauvignon Blanc 2015

A sobremesa, deliciosa, combinou perfeitamente com o vinho, personagem principal do dia! Era uma espécie de mousse de maracujá com um creme e framboesas frescas. Difícil comer apenas uma vez!

Blog Viagens e Vivências no Evento de Lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015

E por fim, tivemos a honra de soltar um tiro de canhão durante o lançamento do Suider Terras Sauvignon Blanc 2015, que é uma tradição na África do Sul, e acontece em momentos especiais. E eu me candidatei para ascender o fogo!

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Bloemendal Wine Estate

Bloemendal Farm, M13, Durbanville, Cape Town, 7550, África do Sul

Tasting Room: veja AQUI (segunda-feira a sábado, de 10h às 17h)

 

Como visitar o Castelo de Windsor

O Castelo de Windsor é uma das mais famosas residências oficiais da Rainha Elizabeth II, que está localizado na cidade com o mesmo nome, Windsor, o qual tivemos o privilégio de visitar durante nossa viagem ao longo do Reino Unidono mês de janeiro de 2017, em um bate-volta a partir de Londres. E foi um passeio tão fácil (que fizemos inclusive sem guia), que até nós mesmos ficamos surpreendidos com tamanha facilidade.

Como chegar ao Castelo de Windsor

Você pode fazer o passeio até o Castelo de Windsor sem guia turístico, ou sem agências de turismo sem qualquer problema, ou receio de que algo dê errado. É muito fácil e descomplicado ir até a cidade, e vamos dar todas as explicações para vocês. No post do que fazer em Londres, contamos que utilizamos o London Pass, fornecido pelo Visit Britain e que foi muito útil durante nossa permanência na cidade. E ele também pode ser utilizado tanto para a entrada no Castelo de Windsor, quanto para o trem de ida e volta, que sai da estação de Paddington, em Londres.

Chegando na estação Paddington, em Londres, perguntamos aos atendentes qual era a plataforma onde partiria o trem para Windsor, seguimos até a plataforma, apresentamos os crachás abaixo para os atendentes da estação (que são os do London Pass), passamos pela catraca, e entramos no trem que vai até a cidade de Slough. De Slough, pegamos outro trem até Windsor & Eton Central, depois seguimos a pé, em uma caminhada de uns 10 minutos até a entrada do Castelo, onde apresentamos novamente os crachás do London Pass, retiramos os tickets de entrada e iniciamos nosso passeio.

O London Pass também serve para visitar o Windsor Castle

Mas se você não adquiriu o London Pass, pode comprar a passagem de trem com antecedência por AQUI (London Paddington -> Windsor & Eton Central), ou ir diretamente até a estação de Paddington e comprar diretamente lá (mas melhor garantir com antecedência), em torno de 20,20 Libras (ida e volta). O trajeto de trem dura em torno de 1h e 20, contando as caminhadas).

Dá para ir de ônibus de Londres até Windsor também. É através da linha 702, da Greenline, que parte da London Victoria Station, veja o mapa AQUI. Antes de 12h, custa 18 Libras.

Veja abaixo como chegar ao Castelo de Windsor:

1a etapa: trem de Londres, estação de Paddington até a estação de Slough. Mesmo com o aviso da próxima estação, que acontece nos trens, gosto de acompanhar do Google Maps a locomoção no mapa, para não correr o risco de perder o momento exato de descer do trem (e até por quê o desembarque é muito rápido e agente gosta de ficar preparado).

2a etapa: Quando descer em Slough, na própria estação observe a placa indicativa para Windsor & Eton Central, então é só pegar o outro trem, e continuar a viagem até Windsor: 

Mas estes dois trechos são como um único caminho, e não tem qualquer dificuldade! É muito fácil, mesmo! E depois, quando desembarcar em Windsor & Eton Central, você chegará em uma estação que possui o Windsor Royal Shopping,  que possui várias lojas, cafeterias e restaurantes (veja AQUI). Inclusive é um excelente local para almoço!

O Castelo de Windsor

O Castelo de Windsor é o maior e mais antigo castelo habitado do mundo, é uma das residências oficiais da monarquia Real inglesa, e conta-se que é uma das preferidas de final de semana da Rainha Elizabeth II. O Castelo foi construído no Século XI, após a conquista normanda da Inglaterra, por Guilherme I. Ele é usado pelas famílias reais desde o Rei Henrique I (no ano 1100) até os dias atuais.

Umas das entradas do Castelo de Windsor, UK

O terreno do Castelo de Windsor ocupa uma área de 5 hectares, e seu objetivo principal era o de proteger o leste da cidade de Londres de invasores, além do rio Tâmisa. Ele mescla uma Cidadela com Fortaleza e Palácio. E é um Castelo belíssimo, digno de uma Rainha, que deve ser incluído na visita de todos que estiverem em Londres. 🙂 Pois realmente vale muito a pena!

Como visitar o Castelo de Windsor

Quando chegar no Castelo Windsor, localizará no outro lado de uma das entradas principais, o Visitor Entrance, onde poderá adquirir os tickets, ou trocar as entradas através do London Passque foi o nosso caso (é só apresentá-los e trocá-los pelas entradas do Castelo). No dia que visitamos, que foi no dia dia 05 de janeiro, inverno, um dia antes da retirada dos enfeites de Natal, foi em um dia bem tranquilo e ficamos por menos de dez minutos na fila.

Visitor Entrance, do Castelo de Windsor, UK

Logo depois da entrada, retiramos nosso multimídia, que é incluso na entrada, e iniciamos nossa visita. Mas o dia da nossa visita (lembrando que era dia 05 de janeiro) o Castelo estava bem restrito, e muitas de suas dependências estavam fechadas.

Então, dentro do que era permitido, fomos ouvindo e visitando no Castelo de Windsor.

Interior do Castelo de Windsor, UK
Visitando o interior do Castelo de Windsor, UK
Visitando o interior do Castelo de Windsor, UK

Não deixe de visitar no Castelo de Windsor:

  • Casa de Boneca da Rainha Mary (Queen Marry´s Dolls House): trata-se da maior casa de bonecas e a mais famosa do mundo! E é impressionante a riqueza de seus detalhes!
  • Capela de São Jorge (St. George Chapel): belíssimo exemplo de arquitetura gótica da Inglaterra. É o lar espiritual da Ordem de “Garter”, a ordem mais antiga da Cavalaria Britânica estabelecida em 1348, por Eduardo III.
  • As Salas Semi-Estatais (The Semi-State Rooms): abertos de setembro a março, os ambientes mais ricamente decorados no Castelo e utilizados para entretenimento pela Rainha. Belíssimos!!!!!
Detalhes do interior do Castelo de Windsor, uk
Interior do Castelo de Windsor, UK
Vista para a cidade de Windsor, do Castelo de Windsor, UK
Detalhes do Castelo de Windsor, o Castelo da Rainha
Castelo da Rainha – Castelo de Windsor, UK
Castelo de Windsor
Interior do Castelo de Windsor, UK
St. George´s Chapel, Castelo de Windsor, UK

Se tiver disponibilidade, assista à troca de guarda que também acontece no Pátio do Palácio. Para maiores informações sobre dias, horários, etc., acesse AQUI.

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Windsor Castle

Windsor SL4 1NJ, Reino Unido

Horário: março a outubro (09:30 a 17:30) / novembro a fevereiro (09:45 a 16:15)

Dia de Fechamento: veja AQUI.

Valor do Ticket: 20,50 (compre AQUI) adulto

Visit Britain

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