Les Pantagruels e a Pérola de Búzios (Le Relais La Borie)

Um cenário perfeito, um hotel de requinte, chefs renomados, alta gastronomia, pratos exclusivos e o encontro Les Pantagruels.
Hotel Le Relais La Borie (Foto: Viagens e Vivências)
Na última semana de outubro (do dia 21 a 26), ocorreu em Búzios o 5º Encontro Les Pantagruels, e o Blog Viagens e Vivências teve o prazer de estar no local, curtindo e cobrindo todo o evento. Pensei em fazer uma matéria para o hotel e outra para o evento. Mas acho essencial que todos sintam a harmonia e a união entre o evento Les Pantagruels e o Hotel Le Relais La Borie.
O Les Pantagruels chegou ao Brasil, no ano de 2010, idealizado pelo casal de franceses Paul e Françoise Lindemann, com o objetivo de trazer grandes chefs do mundo com uma gastronomia única e diferenciada.
Inicialmente, sobre a origem do nome Les Pantagruels, conta-se que um escritor francês François Rebelais escreveu, em meados século XVI, um romance onde a figura do comilão “Pantagruel” e suas refeições épicas, representavam amizade e harmonia à mesa. E o que de fato chamou atenção neste encontro foi justamente a harmonia, a união, a amizade entre os chefes, a equipe La Borie, os participantes, e claro, a alta gastronomia apresentada nestes cinco dias de evento.
O local do Les Pentagruels: Hotel Le Relais La Borie.
A RENAULT DO BRASIL foi parceira do Les Pangruels, com isso, um Sandero esteve à frente do hotel La Borie.

 

O Hotel Le Relais La borie é uma pérola na cidade de Búzios! Sua classificação é de 5 estrelas, com excelente colocação no Tripadvisor (leia o review aqui), e está localizado à beira mar, numa das melhores praias de Búzios, a Geribá, que possui areia branca e fininha, quase dois quilômetros de extensão, e mar aberto ideal para a prática de surf, windsurf e outros esportes.
Foto: Viagens e Vivências
Os hóspedes do Hotel Le Relais La Borie tem acesso direto à praia, e o Staff cuida de todos os detalhes para que você desfrute da melhor forma possível sua estadia (eles literalmente mimam seus hóspedes).
Entre os serviços do hotel, podemos destacar o luxuoso restaurante Chez Françoise, de tradição franco-brasileira, à beira mar, que oferece diversos pratos, entre eles Lagosta Grelhada, moqueca de frutos do mar e Tarte Tartin. Ao término de cada dia, você pode degustar um dos drinks preparados no Bar, ou um dos diversos vinhos especiais que a casa oferece, em um ambiente especial como este:
O Les Relais La Borie dispõe de 41 suítes, para todos os tipos e gosto.

O café da manhã possui muitas variedades, tudo muito bem feito e delicioso!

 

Os demais serviços/comodidades disponíveis no La Borie são: dois bares, Business Center com acesso à internet, espaço fitness, Wi-Fi gratuito e eficiente, estacionamento gratuito, restaurante, 02 piscinas, sendo uma aquecida, sauna, banho turco, acesso para cadeirante, e pequenos cachorros também são aceitos no hotel (conversar previamente com os atendentes).
O Hotel dispõe de um pequeno espaço fitness, com aparelhos básicos de musculação e aeróbico, uma vez que o objetivo é que você desfrute da praia e de todos os esportes que a mesma oferece.
Espaço Fitness
Restaurante do Hotel
Para reservar o hotel, acesse diretamente neste link.
– O evento Les Pantagruels:

O 5º Les Pantagruels contou com chefs renomados do guia Michelin e guia Gault & Millau, que criaram pratos com produtos regionais brasileiros, como o quiabo, o jiló, cambuci, cupuaçu, dentre outros, mas tudo preparado com o requinte francês. Outro ponto forte do evento foi que os chefs criavam os pratos um pouco antes do evento, e executados de forma exclusiva para cada dia do Les Pantagruels, ou seja, jamais serão executados novamente. Muito fino isso!Realizado em 5 dias, o Encontro Gastronômico foi dividido da seguinte maneira:

Nos dois primeiros dias do evento, do dia 21 a 22/10 (terça e quinta-feira), foram jantares Tables d’hôtes com três etapas. Estes jantares foram oferecidos em grandes mesas, para que houvesse interação entre os chefs e o público presente. O objetivo do Les Pantagruels era de recriar as refeições feitas nas vilas medievais, onde se passou o romance do livro que inspirou o evento. Antes do evento também era possível participar do processo de criação dos pratos. Nos demais dias, jantar tradicional com cinco etapas (dia 23 e 24/10), com o requinte da Vodka Belvedere. E o jantar de gala da Veuve Clicquot, no sábado, com cinco etapas também.

– Apresentação dos Chefs realizada pelo Hotel Le Relais La Borie:

O Chef Pâtissier Philippe Brye é formado pela Câmara de Comércio e Indústria de Paris, o chef reside no Brasil há mais de três décadas. Neste tempo, Philippe foi chef executivo da confeitaria do hotel Meridien e comandou a Traiteurs de France, ambos em Copacabana. Atualmente, ele é o chef pâtissier do grupo Troisgros. Já foi eleito, por duas ocasiões, o melhor confeiteiro do Rio, pela revista Gula.

O Chef Brasileiro Ivo Faria do restaurante Vecchio Sogno, em Belo Horizonte, tem sua experiência adquirida através de viagens pelo mundo. Logo, seus 15 anos do Vecchio Sogno, fez com que Ivo Faria, fosse aclamado doze vezes como melhor Chef de cozinha, por importantes meios de comunicação da área gastronômica.

O Chef Frédéric Monnier (Chef Maître Cuisinier de France), após 4 anos rodando o Brasil, Fréderic decidiu se mudar para o país. Depois de trabalhar na equipe do restaurante Garcia & Rodrigues, liderado pelo chef Christopher Lidy, o jovem chef francês optou por abrir seu próprio estabelecimento – La Brasserie Rosário, no centro do Rio de Janeiro.

Segundo David Mansaud, “Ser chef é falar a língua do cliente!”

Foi após a entrevista concedida ainda em Paris para uma jornalista brasileira da TOP Magazine e uma participação no Les Pantagruels 2010, que o chef parisiense David Mansaud se entregou aos encantos dos temperos das cozinhas brasileiras. Hoje, o chef possui uma vasta experiência em Gastronomia.

Passou por vários restaurantes na França, chegando a dirigir um dos mais refinados, do Hotel Astor Saint-Honoré, em Paris, e, nos Estados Unidos, se especializou em Gestão, em Boston. Atualmente, é o chef executivo do curso ADF da Estácio – Gastronomia.

O Chef François Will, do restaurante La Chaumière nomeado “Bib Gourmand” pelo guia Michelin. Localizado em Fort Romeu, estação de esqui a 1800 metros de altitude, o restaurante do chef é famoso pelo espírito receptivo e amigável e pela cozinha com DNA Catalão pela sua proximidade com a Espanha e toda a cultura Catalã. Especialista em produtos da montanha, o Chef François Will é conhecido na França por desenvolver pratos criativos e ricos em sabores.

O Chef Jean Chauvel, do restaurante Les Magnolias, é reconhecido como 3 ‘’Toques’’ no guia Gault & Millau e 1* Michelin. Jean é um amante da cozinha molecular, mas atualmente se dedica mais a cozinha tradicional. Gosta muito de usar sabores exóticos e produtos da terra. O chef já trabalhou ao lado de grandes nomes como: Chef Manuel Martinez (Relais Louis XIII) 2* Michelin; Bernard Loiseau, 3* Michelin; Philippe Conticini, um dos melhores chefs confeiteiros do mundo e Jean-François Rouquette, 1* Michelin.

O Chef Patrick Gauthier: 1* Michelin, vindo dos restaurantes “La Madeleine”, “Le Crieur de vin”, “Le Miyabi”. O Chef é um dos mais renomados da França. Atualmente comanda as cozinhas dos premiados La Madeleine, Le Crieur de Vin e Le Miyabi, este último fruto de uma paixão de Patrick – a rica culinária japonesa. Neste restaurante, Gauthier une o que há de melhor na tradicional cozinha francesa com metodologias e sabores do oriente. Não há como negar que o chef Gauthier é um autêntico representante da alta gastronomia mundial.

O Chef Didier Aniès, conta com 1* Michelin e Chef MOF, do restaurante “Le Cap” do “Grand Hôtel du Cap Ferrat”. Do sudoeste da França, o chef vem de uma família de viticultores, cujo avô era um pioneiro na produção de ”Blanquette de Limoux”. É membro da Academia Culinária Francesa e do Grand Cordon d’Or de Monaco, e “Disciples” de Auguste Escoffier, além de ser conselheiro culinário e membro da delegação Relais & Châteaux.

A abertura do evento Les Pantagruels, no dia 21/10, atingiu todas as expectativas do público presente, chefes e equipe La Borie. Neste dia, o jantar com três etapas, teve os seguintes pratos:

Entrada: Crosti moelleux de calamar aux herbes folles, entrada harmonizada com o vinho Chardonnay (Foto divulgação do Hotel)
Prato principal: L’assiette d’agneau en croûte de sel au naturel, les côtes, poélées de fruits secs harmonizado com vinho (Foto divulgação do Hotel)
Sobremesa: Petit Gâteau de confiture de lait revisitée harmonizado com vinho Torrontes (Foto divulgação do Hotel)

Infelizmente, não estivemos presentes na abertura do evento. O blog Viagens e Vivências chegou no La Borie somente na quinta-feira, dia 23/10. Mas mesmo assim, soubemos que foi uma noite incrível, com pratos impecáveis e saborosos.

Os jantares foram acompanhados de rótulos ofertados por Moet & Hennessy, empresa que detém vinhos e destilados de grandes marcas mundiais.

– Já no dia 22/10, quarta-feira, que também não estivemos presentes, contou com um menu tão especial quanto o anterior, em três etapas:

Entrada harmonizada com Chardonnay, Raviole de gambas ouverte, crème de guacamole, jus de carotte acidulée
Prato Principal harmonizado com Malbec Terrazas de los Andes, Filet de caneton bien élevé jus aux abatties
Sobremesa harmonizada com Torrontés Terrazas de los Andes, Relecture du cheesecake à la goiabe

– Na quinta-feira, dia 23/10. o Les Pantagruels contou com jantares tradicionais em cinco etapas, e teve a vodka Belvedere como toque especial! A Vodka Belvedere foi a primeira vodka do mercado de luxo do país.

Amuse Bouche: Croustille de pintadeau / Crème d’oignons sur abattis brulée à la coriandre
Entrada: Saumon cuit à l’unilatéral / Asperge-caviar d’aubergine / Huile parfumée.
Trou Normand: Trou de cambuci à la Belvedere
Prato principal: Cigale de mer / Linguini à l’encre de seiche / Coeur de palmier du pays
Pré-Sobremesa: Crème de citron vert / Sauce mandarine
Sobremesa: La marquise / Choc choc choc 70% Edmond Ganem, harmonizada pelo vinho tinto Numanthia
– O jantar do dia 24/10 também foi tradicional, com 5 estapas, também acompanhados da vodka Belvedere,
Amuse Bouche: Foie gras, asperge Porto, émulsion vinaigrée
Entrada: Badejo cuisson lente «agrumes algues», aubergine laquée au misso
Trou Vodka Belvedere: Crémeux vanille tonka
Prato Principal: Aiguillette de boeuf aux huitres
Pre-sobremesa: Cupuaçu choc 70% Edmond Ganem
Sobremesa: Soupe prise de fraises / tomates, arrondi de chocolat blanc
Destaque para esta sobremesa! O gosto sutil do tomate acaba se misturando com o restante da sobremesa, e você não consegue diferenciar se está comendo morangos ou tomates. Perfeito! Parabéns, Chefs!
Já no sábado, dia 25/10, ocorreu o Jantar de Gala da Veuve Clicquot, com 5 etapas. Impressionante tantos detalhes glamourosos reunidos em uma só noite!
Nesta noite, o jantar foi harmonizado pela casa de champagne de Reims, França, Veuve Clicquot. E foi, como se esperava, um sucesso!
Amuse Bouche: Presqu’une gambas royale / Flan de courges comme une piperade
Entrada: Comme une sucette, le badejo aux concombres, pommes vertes.
Trou Belvedere: Pamplemousse / Citron / Nectarine
Prato Principal: Constellation de légumes d’ici, langouste rôtie au safran
Pre-sobremesa: Crémeux de café gourmet Amorim et gelée d’hibiscus
Sobremesa: Fraicheur de betterave ananas / Crème onctueuse à la vanille à la neige cracante

O café oficial do Hotel Le Relais La Borie é o Amorim Café Gourmet, que esteve presente em todos os dias do evento. O café é simplesmente delicioso, e com certeza somou muito ao requinte do Les Pantagruels.

Todos os pratos foram assinados pelos chefs Marc Meurin (Le Meurin), Patrick Gauthier (La Madeleine), Didier Aniès (Le Cpa), Jean Chauvel (Les Magnolias), François Will (La Cahumière), Frédéric Monnier (Brasserie Rosário), Philippe Brye (Empresa Troisgros), Paulo Cezar Cordeiro (Chez Françoise).
Depois de todos os jantares, o Hotel oferecia um mimo aos participantes: autênticos e deliciosos macarons!
E no dia do jantar de gala da Veuve Cliquot, os participantes, além dos macarons, receberam uma medalha de participação no evento Les Pantagruels.
No domingo, dia 26/10, foi o coquetel de encerramento com o desfile da marca Carmen Steffens, coleção verão 2015. Foi um momento grandioso e contou com a presença de pessoas ilustres, inclusive as atrizes Michele Batista e Juliana Schalch, estrelas da série O Negócio, do HBO.

Durante o 5º Encontro Gastronômico Les Pantagruels, também ocorreu demonstrações e degustações de Chandon, drinks com a Vodka Belvedere e do Amorim Café Gourmet. Foram momentos de muita descontração e alegria!Parabéns a toda a equipe da Carmen Steffens que cuidou de todos os detalhes do desfile!

Considerações finais: para quem gosta de uma bela praia, ou um hotel de luxo, ou de alta gastronomia, vale muito a pena ficar atento nas próximas edições do evento na página do Hotel La Borie no Facebook. É um evento grandioso e que se torna memorável para qualquer pessoa.

Agradecemos inicialmente ao Hotel Le Relais La Borie que nos convidou para conhecer o hotel e cobrir o evento Les Pantrugrels, que foi uma oportunidade única e incrível! Com certeza entrou para os momentos memoráveis do Blog Viagens e Vivências. Agradecemos ao Sr. Paul e Sra. Françoise, por acolher nossos correspondentes com tanta atenção; à Letícia, marketing do La Borie, que foi muito carinhosa e gentil com todos nós; à equipe do Mídia Bacana; ao Álvaro Duarte que nos cedeu as fotos que contém a marcação #LesPantagruels nesta matéria; ao Gustavo e Patrícia, correspondentes do Blog, que nos representaram durante o Evento com tanto afinco e zelo; aos Chefs que preparam  e a todos que contribuíram para que este evento acontecesse.

Françoise e Gustavo Teixeira, correspondente do Blog

Visita ao Estádio Rose Bowl – Pasadena – Los Angeles (Brasil Tetra/1994)

Fábio Almeida
E aqui estamos mais uma vez no Blog Viagens e Vivências… E mais uma vez compartilhando nossa experiência numa visita a um Estádio de Futebol.
Hoje não vamos falar de um Estádio qualquer, e sim da Arena onde o Brasil sagrou-se Campeão do Mundo de futebol em 1994, com aquele time até certo ponto burocrático, com uma defesa forte e um ataque avassalador com Romário e Bebeto.
Lembro como se fosse hoje daquele 17 de julho de 1994, quando em companhia de alguns amigos assistimos àquela final num bar localizado na região do Bairro Coração Eucarístico, cidade de Belo Horizonte/MG, e logo após, a comemoração no alto da Avenida Afonso Pena noite adentro, com direito inclusive a trio elétrico, muito comum na época.
E depois de muitas idas e vindas, praticamente 20 anos depois…
20 anos depois, no local do TETRA
Durante nossa última Road Trip pelos EUA e Canadá, tivemos a ótima ideia e a felicidade de incluir no nosso roteiro a belíssima cidade de Los Angeles, e como óbvia consequência, a visita ao Estádio Rose Bowl, localizado no subúrbio da cidade, cerca de 45 minutos de carro.
A capacidade oficial do Estádio é de 92 542 espectadores, e possui esse nome devido as mais de 100 variedades de rosas plantadas em volta do Estádio.

A arena é um importante palco do futebol americano, onde foram realizadas cinco edições do Super Bowl e onde acontece anualmente a partida mais prestigiada da liga universitária. Além disso, o local recebeu a decisão da medalha de ouro do Torneio Olímpico de Futebol Masculino em 1984, quando 101.799 pessoas viram a França derrotar o Brasil por 2 a 0.

Chegamos ao Estádio por volta das 12hs e tivemos sorte, pois não sabíamos se realmente existia visita guiada pelas suas dependências, e conseguimos comprar os tickets para o tour das 1230hs, ao preço de $ 17,50.
Um pouco de história do futebol num dia nublado
Aos poucos, outros aficcionados foram chegando, e iniciamos as atividades no horário marcado, com num pequeno grupo de cerca de 12 pessoas, guiados por uma americana muito simpática e comunicativa.
Início das atividades do dia
Fato interessante: no entorno do Estádio, tivemos a confirmação que na verdade, os Estados Unidos são o verdadeiro país do futebol…FEMININO!! Veja o vídeo e comprove!!
Após uma pequena apresentação da guia sobre o Estádio, que nos relatou as informações básicas descritas no início deste post, iniciamos a visita pelas arquibancadas inferiores. Em comparação com os novos Estádios brasileiros construídos para a Copa do Mundo/2014, digo sem qualquer medo de errar: trata-se de um colosso sim, mais um colosso ultrapassado, seja pela qualidade das cadeiras (ou a falta delas em alguns locais), seja pelo conforto (ou a falta dele em boa parte do Estádio) ou ainda pela estrutura deficiente. É fácil constatar pela foto que o Estádio encontrava-se em reforma na data de nossa visita, inclusive com a troca do gramado.
Viva o Brasil!!
What time is it?
Vista privilegiada para os jogos
O Estádio possui extensa área destinada aos bares e lanchonetes. Ao contrário da maioria dos Estádios Brasileiros, fica localizado praticamente fora do Estádio.
O Estádio possui uma área específica onde estão registrados para toda eternidade os grandes jogos de sua história.
Galeria dos jogos históricos
Rose Bowl na imprensa

O tour continua pelas arquibancadas em direção aos camarotes.

Nesse momento não resisti!! Na área reservada para a imprensa, no local onde encontravam-se o narrador Galvão Bueno e o Rei Pelé em 1994 durante a final da Copa do Mundo 1994, e no exato momento em que o craque italiano Roberto Baggio isolou a bola na última cobrança de pênaltis, repeti as palavras inesquecíveis emitidas pelo narrador: “É TEEEEETRAAAAA, É TETRAAAAAA, É TETRAAAAA…”
 
Impressionante reviver aquele momento!!
Por alguns minutos fiquei olhando para o gol onde o Baggio errou o último pênalti…Afinal de contas, ver o Brasil Campeão do Mundo era um dos meus maiores sonhos quando criança…
Camarotes com vista privilegiada e muitas regalias
Vista privilegiada dos camarotes
Lado externo do Estádio. Vista do alto dos camarotes
Última parte de nosso tour: área reservada para a imprensa e os vestiários dos jogadores.
Área reservada para a imprensa
Parte externa do Estádio
Vestiários
E assim encerramos nossa visita pela casa do Tetracampeonato Mundial, obrigatória para os amantes do futebol. Relembrando que os tuors ocorrem sempre de quinta a domingo, às 10:30h e às 12:30h com a duração de cerca de 1h30min.
 

 

Dicas para visitar a Ilha de Marajó

Um dos destinos mais exóticos que já visitamos até hoje foi a Ilha de Marajó, no Estado do Pará. Todos os elogios que ouvimos deste local foi pouco, perante toda a sua beleza natural e selvagem.
O arquipélago de Marajó está localizado na foz do Rio Amazonas, é banhado também pelo rio Tocantins e Oceano Atlântico. É considerado o maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, com uma extensão de quase 105 mil km² espalhados por quase 2.500 ilhas e ilhotas (esta informação foi obtida do mapa turístico e cultura de Soure, fornecido nos hotéis da região).
Quando ir?
O clima do arquipélago é equatorial superúmido, o que faz com que tenha apenas duas estações: o inverno chuvoso (janeiro a junho), e o verão seco (julho a dezembro), que acaba sendo a melhor época para visitá-lo.

O que todo paraense comenta e acaba brincando é que sempre chove por lá. Parece que é meio rotineiro cair uma pancada de chuva a tarde, depois passar e abrir novamente um lindo céu azul. Aconteceu conosco em um dos dias. Mas o que ficamos sabendo também foi que, o inverno nada tem de frio, mas sim de muita chuva. E a deste ano acabou judiando da Ilha. As estradas estão completamente destruídas, com muitos buracos o que é quase uma missão impossível trafegar de carro, de moto ou bicicleta por lá. Mas já iniciaram o conserto.Quanto tempo ficar?A Ilha de Marajó contém cerca de 50 mil km², sendo que inúmeras ilhas fazem parte desta extensão. Então, acredite, você terá muita coisa para conhecer! Recomenda-se pelo menos 02 (dois) dias na Ilha. Mas como ficamos 2 dias e meio, sinceramente, achamos pouco tempo. O ideal seria 4 dias para conhecer bastante coisa deste pedacinho da Amazônia.Como chegar?

Para chegar a Ilha de Marajó, a melhor opção é partindo de Belém. Tem a opção de fretar um pequeno voo, para até 5 pessoas (em torno de R$ 1.500,00), ou partir de navio do Terminal Hidroviário de Belém (Avenida Marechal Hermes, Armazém 9, da Companhia Docas do Pará, Belém/Pará).

Só que para os navios para a Ilha de Marajó partem apenas duas vezes por dia, às 06:30h e às 14:30h, de segunda-feira a sábado, e aos domingos, somente às 15h. O valor da passagem é R$ 21,72, denominado “classe regional”, que não tem ar-condicionado, e para a classe turística, R$ 34,75 por pessoa (que é uma área menor do navio, com ar-condicionado). O trajeto dura cerca de 3 horas, podendo ser um pouco menor em decorrência da correnteza.

É importante chegar ao local pelo menos 30 minutos antes, para não ter risco de não conseguir passagens. Mas em alta temporada, é ideal adquirir o ticket com um dia de antecedência, pelo menos. Observamos que há muitos moradores da região que utilizam o transporte, então, está quase sempre cheio!

O navio aporta em Camará, que fica em Salvaterra, e é bem distante de Soure. Então, é necessário pegar uma van/micro-ônibus com ar condicionado (indico o Edgar Barbosa (91) 8100-5222), valor de R$ 13,00 por pessoa, e o trajeto dura cerca de uma hora, sendo necessário atravessar em um balsa (antes de chegar em Soure), e eles te deixam no Hotel.

Existe ainda a possibilidade de ir de ferry boat (balsa), para quem está de carro. Ela parte de Icoaraci, que fica um pouco mais distante de Belém (vi informações em alguns sites que é em torno de 30km, e em outros 13km, quem souber maiores detalhes, favor compartilhar nos comentário). O local das vendas das passagens é no Terminal Rodoviário de Belém. Maiores informações (91) 3246-7472.

Obs.: a volta da Ilha de Marajó para Belém ocorre às 14:30h, todos os dias.

Onde ficar?

O melhor local para se hospedar na Ilha de Marajó é em Soure, que é considerada a capital informal de Marajó, e é o local onde se concentra a maior quantidade de hospedagens.

Em Marajó, ficamos hospedados em Soure, no Casarão da Amazônia.

Este Hotel é um casarão colonial, com mais de cem anos, que foi totalmente restaurado e convertido para hospedagens. De todas as pesquisas que fizemos, ele parece ser uma das melhores opções de hospedagens em Soure. Pelo menos foi muito bem recomendado pelos que se hospedaram lá. Só tem dois pontos negativos: o valor da diária é bem alto comparado com as demais da região (em torno de R$ 250,00 a R$ 300,00), e o café da manhã é bem simples. Quando digo simples, quero dizer que não tem nada demais (só pão, bolo, dois tipos de frutas, mussarela, presunto, manteiga, suco, leite, café e tapioca). Mas em contrapartida, o hotel é muito limpo, confortável pelo que a região oferece, pessoal atencioso, dedicado e prestativo.

O restaurante do hotel é excelente! Comida super saborosa, bem feita, não são pratos caros (em torno de R$ 20,00 a R$ 30,00), e é feito na hora do pedido e de forma rápida. Experimentamos o filé marajoara, que é o prato típico do local, composto por filé de búfalo, com queijo de búfala, arroz temperado e batatas fritas. Outra opção deliciosa que é oferecida na Ilha de Marajó, é um peixe chamado Filhote. Delicioso! Experimentamos também o omelete com camarão, uma massa com um molho de camarão.

Filé Marajoara (filé de búfalo com queijo de búfala)
Filhote com salada

Meio de transporte:

O centro de Soure dá para fazer até a pé. Táxi é quase um artigo de luxo na ilha, então, é bem caro!

O que fazer em Marajó? 

Como falamos anteriormente, a Ilha de Marajó tem inúmeras atrações, dentro das quais se destaca:

– Passeio à Fazenda Bom Jesus:
Contato: Eva Abufaiad – (91) 3741-1243 e (91) 9616-6999 – email: [email protected]
Valor: R$ 75,00 por pessoa

Trata-se de um passeio imperdível a uma extensa Fazenda de propriedade da Dra. Eva, que fica cerca de 10 km do centro de Soure. O local é composto por uma natureza tipicamente selvagem: muitas represas, muita área de preservação, que é abrigo certeiro para animais como guarás, garça real, marrecos selvagens, jacarés, bicho-preguiça, búfalos selvagens e muito mais! O passeio deve ser tratado e agendado anteriormente, com a proprietária, sendo que o valor de R$ 75,00 por pessoa inclui o transporte do Centro de Soure à Fazenda, e tour guiado pela própria Dra. Eva, com possibilidade de montar em touros para fotografias, visita à Capela da Fazenda, que possui um pequeno museu sacro, e, ainda uma deliciosa degustação de produtos típicos da região (no dia, experimentamos torradinhas com manteiga de búfala, doce de leite de búfala, geleia de cupuaçu e bacuri, além de suco de graviola).

Esta é a Dra. Eva, pessoa boníssima e proprietária da Fazenda Bom Jesus

O passeio dura cerca de duas horas (é realizado por volta das 15h), e além de você fazer uma parte do passeio de carro, você também anda um pouco pelo local que é considerado um viveiro aberto de aves, onde tivemos o prazer de assistir a uma revoada com um belíssimo pôr do sol. Este passeio é ideal para crianças.

É importante frisar que neste passeio você só monta no búfalo para dar uma pequena volta guiada pelo vaqueiro, que dura menos de 2 minutos. É mais para as pessoas tirarem fotos mesmo.

– Fazenda São Jerônimo:
Contato: (91) 3741-2093 (91) 8227-0682 – email: [email protected]
Valor: R$ 50,00 por pessoa

O passeio à Fazenda São Jerônimo já não é aconselhado para crianças. Ele dura cerca de 2 horas, com saída as 11h (ou o momento ideal que a maré estiver mais alta, sendo possível o passeio de canoa pelos Igarapés). O passeio inclui caminhando em búfalos por cerca de 30 a 50 minutos, caminhada sobre as passarelas dos mangues (manguezais ou mangais como é chamado pelos nativos), caminhada pela Praia Goiabal, que é uma praia bem selvagem (foto acima), depois passamos por dentro da mata, numa caminhada de 15 minutos, e por fim, um passeio de canoa pelos Igarapés. Todo o passeio é acompanhado por um vaqueiro da Fazenda São Jerônimo.

– Praias:

Praia do Pesqueiro: fica a 12 km do Centro de Soure. Tem infra-estrutura com várias opções de restaurantes, sendo que recomendamos o Maresia Bar (da Sandra e Nelsão), comida deliciosa, e atendimento muito bom. Infelizmente, achamos a areia um pouco suja de tampinhas de garrafa, canudinho, papéis, etc.

Conforme se vê das fotos, a areia é bem socada e um pouco úmida da maré que sobe muito, e a água é bem quente, apesar de mais barrenta. Quem entrar nas águas deve tomar cuidado com as arraias, muito comum na região. Eles explicam que é bom entrar com o pé arrastando na areia. Assim, caso tenha alguma arraia, você acaba por tocá-la para outro local, ao invés de pisá-la e possivelmente ser machucado pelo ferrão.

Praia Barra Velha fica a uns 6 km do Centro de Soure, e também é conhecida pela extensão da areia, águas calmas, mas também barrenta e quente. Tem infra-estrutura com restaurantes e guarda-sol com mesas e cadeiras.

Para chegar a praia de Barra Velha, fomos de bicicleta. Quase chegando a Praia, você encontra uma porteira de uma Fazenda, onde fica um senhor “meio que vigiando” a entrada, mas nada é cobrado (a não ser uma taxa que ele fala para caso de fotografias da Fazenda, mas na praia você pode tirar normalmente, ou seja, não pagamos esta taxa.) Depois da porteira, você anda mais alguns minutos e chega em uma ponte sobre o manguezal. Se você optar por ela, andará um pouco mais no caminho conforme a foto abaixo. Ou então, você pode continuar direto pela estrada, que chegará em poucos minutos na praia, num caminho muito mais rápido. Mas o caminho sobre o mangue é mais bonito.

Praia Araruna fica ao lado de Barra Velha. É mais deserta, sem infra-estrutura.

Outros passeios recomendados que não conseguimos realizar, por não termos ido de carro: furo do Miguelão (20minutos de lancha); ruínas Jesuítas (Joanes, 25 km de Soure), Museu do Marajó (Cachoeira do Arari, 75 km de Soure).

Onde comer?

Quase todos os dias comemos no próprio restaurante do hotel, que é uma delícia! Mas fomos conhecer o famoso Delícias de Nalva, na Travessa 4, 1051 (91) 8301-0110, que tem como especialidades diversos pratos da culinária paraense. Infelizmente, ficamos sabendo que D. Nalva faleceu em 2015, e até agosto o restaurante ainda estava fechado. Uma pena! 🙁

Experimentamos o Filé à Cavalo Marajoara, que é feito de filé de Búfalo e queijo de búfala, arroz, farofa com castanha do Pará, bananas fritas e tortilha de queijo (custa R$ 60,00 e serve duas pessoas).

 

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