Visita à Vinícola Concha y Toro, no Chile

Quando decidimos visitar o Chile, escolhemos previamente os passeios que não poderíamos deixar de fazer. E dentre eles, estava a visita à vinícola Concha y Toro está entre os passeios favoritos na cidade, a apenas 40 minutos de Santiago.
Como já falamos no Blog, somos amantes de vinho, espumantes e afins. Quando visitamos o Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, e conhecemos a belíssima Vinícola Miolo, já ficamos apaixonados por tanta organização e qualidade para a produção de vinhos. Mas desta vez, pudemos observar que Concha y Toro é mais que uma vinícola. É uma história.
Muitos blogs e sites que contém dicas de Santiago, não indicam a vista a Concha y Toro, ao argumento de que é a mais comercial e turística de todas as vinícolas do Chile. Mas o que é inquestionável é a qualidade dos vinhos fabricados e toda a especialidade da Viña.
O Chile está entre os maiores fornecedores de vinho do mundo, além de fabricar um dos mais famosos vinhos do mundo: o Casillero del Diablo.

As visitas à Viña Concha y Toro são diariamente (exceto feriados), das 10h às 17h. Para chegar ao local é muito fácil e vamos explicar ao fim do post.

O tour mais simples inclui degustação de dois vinhos, visita as vinícolas e adegas, pelo preço de 8.000 pesos chilenos (em torno de R$ 35,00, preços em setembro de 2012). E ainda possui o tour + sommelier, que custa 17.000 pesos chilenos, em torno de R$ 70,00), mas inclui degustação de mais 4 vinhos, ou seja, um total de 6 vinhos, acompanhados de queijos, com direito a uma taça de brinde e tábua de queijos.
Chegamos cedo, e, apesar de realizar reserva prévia pela internet, confundimos o dia da visita. Mas não foi difícil remarcar o horário, pois a vinícola não estava muito cheia.
Enquanto você espera pela visita guiada, é fabuloso degustar um café com as famosas e deliciosas empanadas de carne do restaurante do local.

 

 

 

O tour iniciou-se impreterivelmente no horário agendado, com a presença de uma guia muito carismática.

 

 

O tour teve início por um passeio pela propriedade e seus jardins, com a história da família de Don Concha y Toro, descendentes de espanhóis, quando deixaram a Europa e chegaram ao Chile.

 

Os jardins e extensões da casa são muito bem cuidados.

 

 

Depois, é realizada uma breve visita as viñas, onde a guia explica sobre os tipos de uvas plantadas, características geológicas, clima e temperatura que impactam cada tipo de uva e qualidade das safras dos vinhos.

 

 

Uma das minhas preferidas: Pinot Noir

 

 

Após, há degustação do primeiro vinho, com explicação sobre suas características.

 

 

E por último, a visita às adegas e à famosa Casillero del Diablo, a cereja do bolo de Concha y Toro.

 

 

Conta a lenda que nesta adega (Casillero del Diablo) eram guardados os melhores vinhos para consumo da família. Até que um dia, empregados da Vinícola furtaram algumas das garrafas da adega. O patrão, irritado e para evitar novos furtos, alegou que naquela adega morava o próprio diabo.

 

 

 

A lenda tem força até hoje, e alguns funcionários alegam ter visto sombras perambulando pela adega, além de barulhos inexplicáveis.

 

A foto abaixo é da real adega da época, onde eram guardados os vinhos da família:

 

O Tour Guiado Marques de Casa Concha (17.000 pesos) finaliza com a degustação de quatro vinhos e queijos, na presença de uma Sommelier.

 

 

 

 

 

Como chegar:
De metrô, linha 4, azul, até a estação de Las Mercedes, e de lá, siga de táxi (em torno de 3.000 pesos chilenos).
De metrô, do Centro, até a Estação Las Mercedes, é em torno de 1h15min. E o restante, de táxi, em torno de 10minutos.
Reservas:
Para garantir horário e idioma, é essencial que seja realizada a reserva no site.
Dica final: apesar de ser dado um desconto de 10% para consumo na loja da Concha y Toro, os preços são ainda mais caros que os supermercados da cidade.

O que você precisa saber para realizar uma viagem ao Chile

Ainda tenho muita coisa para contar de outras viagens (Ouro Preto, St. Maarten/St. Marteen, Anguilla). Mas antes disso, e porque está bem fresquinho, vou compartilhar as dicas da nossa viagem a Santiago, Valle Nevado, Viña del Mar e Valparaíso, no Chile.

Clima:
Santiago tem chuvas no inverno e uma estação seca prolongada. A melhor época para visitar Santiago (para quem quer visitar o Valle Nevado na época de Ski) é de final de junho (a partir do dia 20) até final de setembro. A época mais cheia é de julho a agosto, onde a maioria das pessoas decidem visitar o Valle e tudo fica bem mais caro. Em setembro, existem várias promoções para a compra dos tickets, etc…
O verão é bem quente, com temperaturas em torno de 30°C, mas o inverno, tem temperaturas abaixo de 10ºC.
Importante relatar que Viña del Mar e Valparaíso é quase sempre frio. Quando é verão, a máxima não atinge 25°C, e a água é sempre bem gelada.
Moeda:
A moeda utilizada no Chile é o Peso Chileno. A cotação em setembro de 2012 era de R$ 1,00 = 211pesos chilenos. Com tantos zeros nas notas, fica difícil saber ao certo o valor que está pagando em reais. Mas uma regra básica é multiplicar o valor por 4, e retirar três zeros (Isso para a cotação em setembro de 2012), o valor será sempre aproximado, mas dá uma boa ideia.
As casas de Câmbio no Aeroporto possuem cotação desvantajosa (R$ 1,00 = 200pesos). Então, o ideal é que você troque apenas R$ 100,00, ou valor que pague o táxi, e os demais valores sejam trocados nas Casas de Câmbio de Santiago (R$ 1,00 = 211pesos). 
Transporte Aeroporto/Hotel
O transporte de táxi para o Centro de Santiago fica em torno de 18.000 pesos. Entretanto, há a opção de transporte coletivo (transfer coletivo). O valor fica em torno de 5.500 pesos por pessoa. Ou seja, para um casal, a economia é de aproximadamente R$ 30,00, se você utilizar o transporte coletivo, que é uma vã compartilhada com outros passageiros.
Os guichês das empresas já ficam logo na saída do desembarque.
Transporte em Santiago
O Metrô, em Santiago, é bastante parecido com a rede de transporte público na Europa, e muito eficiente. Você consegue visitar praticamente todos os pontos da Cidade com o metrô. Logo que você desembarca no Aeroporto, você já consegue o mapa da cidade, que também possui o mapa do Metrô. Também em todos os hotéis são fornecidos.

As principais estações de Metrô em Santiago são:
Plaza de Armas (L5), é ideal para acesso a Plaza de Armas, Mercado Central e Paseo Anhumada (rua com várias lojas e cafés)
Balquedano (L1, L5), é ideal para acesso ao Bairro Bellavista (área boêmia em Santiago)
Univ. Chile (L1), é ideal para acesso ao Paseo Anhumada, também, e para o Palacio La Moneda
Escuela Militar (L1), para acesso ao Shopping Parque Arauco
Republica (L1), ideal para acesso a Calle Concha y Toro
Este é o primeiro ponto positivo em comparação a Buenos Aires. O transporte público é muito eficiente.

Os táxis, em Santiago, são bastante baratos. Alguns taxistas utilizam o taxímetro, outros não. Então, é melhor que você pergunte e negocie o preço antes de entrar no carro.

A grande maioria deles realiza o transporte para o Valle Nevado, e outras estações de esqui, além de transfer às vinícolas (viñas) e a Valparaíso e Viña del Mar. O ideal é que você verifique se vale a pena ou não fechar com os taxistas. No nosso caso, achamos mais vantajoso fechar com uma agência de turismo, a Turistik.

Prefira andar de metrô durante o dia, e a noite, vá sempre de táxi. 

Aluguel de Carro:

Alugar um carro, em Santiago, também tem um excelente preço. Para visitar as vinícolas mais distantes é bem vantajoso. Para ir a Valparaíso e Viña del Mar pode ser vantajoso também. Já que o passeio com as agências de turismos, além de ficarmos engessados, o passeio pode ser melhor explorado. Já para o Valle Nevado pode não ser muito vantajoso nos períodos de Nevada, já que é obrigatório o uso de correntes.

Hospedagem:

Sem sombras de dúvidas, o melhor local para se hospedar em Santiago é no Centro. Pois é extremamente fácil de se locomover, e é onde estão localizadas as principais estações de metrô da Cidade. Veja o mapa abaixo (a área em vermelho é a melhor área para se hospedar):

A maioria dos Hotéis são no estilo Flat, com quarto, banheiro, pequena sala conjugada com cozinha. E este estilo de hospedagem é muito confortável, ainda mais para quem viajar com crianças. É interessante se informar antes de fechar o contrato, se é realizado serviço de quarto (limpeza, etc).

Nossa sugestão de hospedagem com custo/benefício significativo é o Gen Suite & SPA, localizado no Centro de Santiago, na Av. Portugal, 415, com diárias em torno de R$ 200,00.

Linda imagem da piscina do Hotel com a Cordilheira dos Andes ao fundo



Passeios Turísticos:

Caso sua viagem não seja de pacote fechado, não é necessário adquirir os passeios daqui do Brasil. A empresa Turistik, que possui inúmeros quiosques e lojas pela cidade. No próprio mapa, disponível no aeroporto, é possível localizar todos os pontos da empresa na cidade.

Confeccionamos nosso roteiro previamente, e lá, em Santiago, fechamos todos os passeios que desejávamos (Valle Nevado, Valparaíso e Viña del Mar). Esta agência de turismo também realiza outros passeios como: Andes Panorâmico, Vinícula Undurraga, Isla Negra, Santiago City Tour, Concha y Toro e outros.

O passeio a Concha y Toro realizamos independente de agência de turismo, e foi muito fácil! Vamos explicar no momento oportuno.

Dica Geral: O Chile é considerado o roteiro mais caro da América do Sul. Os pacotes com agência de turismo tem saído em preços muito mais caros que uma viagem independente. A sugestão é que, caso você opte por realizar a viagem ao Chile através de um pacote turístico, converse bastante com seu agente sobre os valores, pois você pode acabar pagando muito mais caro.

St. Barth, uma ilhota francesa no Caribe

Como comentei anteriormente, passamos 11 dias em St. Maarten/St. Marteen, no Caribe. O lugar realmente é paradisíaco, com quase 40 praias lindas, e a maioria com aquele “azul caribe” de perder o fôlego. Como ficamos por mais dias, tivemos tempo de sobra para explorar a ilha, sendo que desses dias, reservamos dois para conhecer St. Barth e Anguilla

Antes de entrar nos detalhes sobre St. Maarten/St. Marteen, venho relatar sobre St. Barth (Saint Barthélemy), que como diz Edu Luz, “um lugar para brincar de ser rico“. Para alguns é conhecida como a ilhota mais bela do Caribe, e para outros, conhecida como a ilhota francesa com mistura de St. Tropez e Hamptons. 
Bom, inicialmente, o que podemos relatar é que a ilha realmente é um luxo! Já se viu pagar 30 Euros numa cadeira de praia? 
Mas valeu muito e fica a dica!

Onde fica?

Visto: Para permanência de até 90 dias, brasileiros não necessitam de visto para turismo.
Moeda: Euro.
Idioma: por ser de colonização francesa, o idioma oficial é o francês. Entretanto, o inglês também é usual.

Alta temporada: de dezembro a abril. 

Meio de transporte: Partindo de St. Maarten, existem duas maneiras para chegar em St. Barth. A primeira delas é de ferry (catamarã), que parte do Bobby’s Marina, no Great Bay Express, pelo preço de U$$ 80 dólares por pessoa.
Na maioria dos dias da semana, o Ferry parte às 07:15h, com retorno às 18:30h (com exceção da terça-feira e domingo, que partem às 09:30h).
O trajeto dura cerca de 40 minutos, e realmente causa bastante enjoo. Recomendável o uso de remédio para enjoos, antes de embarcar. 

Ainda há a possibilidade de ir de avião, num teco teco, cujo trajeto dura cerca de 10 minutos. Dizem que o passeio é bastante emocionante, como os brinquedos da Disney (Não posso confirmar esta informação). 
Tempo para conhecer a ilha: como se trata de uma ilha muito pequena, o tempo razoável para conhecê-la é cerca de 3 dias. Entretanto, conseguimos conhecer toda a ilha, em apenas um dia, alugando um carro.
Aluguel de carro: é muito fácil e cômodo alugar um carro em St. Barth. Nem precisamos alugar daqui do Brasil, ou no hotel em St. Maarten. Logo que se chega ao Porto de Gustavia, passando pela imigração, já se tem opções de aluguel de veículo (Jeep, Smart ou outros). Optamos por um Smart, que saiu por menos de U$$ 70, a diária, incluso o seguro. 
Lembre-se, apesar de pequena, aluguel de um veículo é extremamente necessário!
Lá é muito comum você avistar um carrinho desses circulando pela ilha: 
Sugestão para quem vai ficar apenas um dia: não se esqueça das toalhas de praias fornecidas pelos Hotéis.
Passeios:
No caso de se conhecer um lugar em apenas um dia, é melhor que você visite a maioria dos locais primeiro, e depois escolha uma praia para ficar. Ficar como um pirilampo em todas as praias, não seria muito agradável!
 Em St. Barth, existem três praias recomendáveis: Saline, Gouverneur e St. Jean. As duas primeiras são praias bastante naturais, sem qualquer infraestrutura, e a terceira, já possui restaurantes, cadeiras, banheiros, etc.
Gustavia
É  praticamente a única cidade de St. Barth, com ruas cheias de lojas de grifes famosas, creperias, restaurantes, supermercados. Não deixe de visitar os supermercados para adquirir produtos franceses por um preço bem justo. 

Não deixou de vir na minha mala:
Anse de Grand Fond: é um lugar lindo, no lado oposto de Gustavia, e só vendo para entender o porquê: 

Saline: é uma praia muito bonita (mas colocaria como terceiro lugar). Não tem qualquer infraestrutura, e não é tão fácil de encontrá-la, já que os carros ficam estacionados num local, e você segue sem qualquer placa ou direção por um caminho meio chatinho. 

Gouverneur: antes de visitá-la, li que a vista de cima, antes de chegar, era o mais bonito. E realmente, fez jus às recomendações. Entretanto, é uma praia como Saline, sem qualquer infraestrutura. 

St. Jean: por fim, optamos pela praia do Aeroporto, que é uma praia muito bonita, com infraestrutura. Logo, prepare-se para pagar no mínimo, 30 Euros, pela cadeira de sol. Mas vale a pena! 

La Petite Anse: localizada na ponta extrema da Ilha, é um dos mirantes mais belos que já visitamos. O lugar é indescritível, e merece ser incluído no roteiro de quem vai a St. Barth. 

Ver o pôr do sol do Ferry: aproveitando o finalzinho do passeio, já voltando para St. Maarten, não deixe também de curtir o belíssimo pôr do sol.

Recomendado!
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