Caso eu venha a participar de qualquer pesquisa envolvendo as melhores cidades do mundo para visitar, tenha certeza: Londres sempre estará entre as 5 primeiras!
Durante nossa primeira visita a Londres, em novembro de 2015 (inclusive, aproveite para ver todos os posts sobre a cidade AQUI), tivemos a oportunidade de conhecer apenas o básico, ou seja, os principais pontos turísticos como o “Big Ben“, “London Eye“, “Palácio de Buchingham“, “Tower Bridge” e por aí vai… Já no início de 2016, quando decidimos por uma viagem de um mês no interior do Reino Unido, o martelo já estava batido: voltar a Londres seria uma obrigação, e desta vez o foco seria os bairros e pontos turísticos menos convencionais, e no topo do roteiro, nada mais que “Camden Town“.
Separamos um dia inteiro para explorar Camden Town, famoso bairro da cidade conhecido pela diversidade cultural, seus inúmeros mercados, pubs e pela vida noturna agitada, e que ganhou ainda mais fama devido a sua moradora mais ilustre: Amy Winehouse.
Chegar a “Camden Town” é muito fácil, e este roteiro que vamos compartilhar tem início exatamente na estação de metrô de nome homônimo: “Camden Town Station“.
Camden High Street, na saída da estação de metrô em Camden Town
Verdade seja dita: caso queira, você pode gastar um dia inteiro apenas para conhecer a rua principal do bairro: “Camden High Street“, onde estão localizados diversos estúdios de tatuagens e piercings, lojas de bugigangas e souvenirs, pubs e muitos, muitos mercados.
Para facilitar a programação, delimite seu roteiro entre o “Chalk Farm Road” ao norte, a estação de metrô “Mornington Crescent” ao sul, o “The Regent’s Park” a oeste e a “Camden Street” a leste, e prepare para outro roteiro especial no início da noite pelos excelentes pubs do bairro, que será objeto de um post específico:
Pelas ruas paralelas à Camden High Street
Começamos a explorar o bairro caminhando sem pressa sentido o “Regent’s Canal“, ou “Camden Lock“, momento em que você fica face a face com o mundo artístico e vintage de Camden Town. Aproveite para entrar nas lojas que achar mais interessantes, pois literalmente aqui você vai achar de tudo um pouco. Sem demagogia!
Eu, por exemplo, gastei um bom tempo admirando uma loja de fantasias de filmes de terror, uma mais sem noção que a outra.
Preste atenção ao seu redor: você vai se deparar ao mesmo tempo com turistas de todos os lugares do mundo, adolescentes aos montes, os chamativos Punks, que elegeram Camden como seu reduto a mais de 20 anos e até legítimos londrinos que vão a “Camden’ para passear, fazer compras, tomar uma cerveja ou simplesmente bater um papo animado com os amigos, afinal de contas, ali o alternativo é básico.
É possível visitar Camden Town em qualquer dia da semana, no entanto é no domingo que literalmente o “bicho pega”, com as diversas feiras funcionando a todo vapor.
Aproveite também para tirar fotos sob ângulos diferentes de qualquer lugar de Londres, com seus pequenos prédios coloridos e decorados com tênis, fantasias, desenhos e outras quinquilharias.
Camden Town: enjoy the view!
Vocês vão observar que o que não falta na região, são pequenos restaurantes ou até barracas e pubs, que oferecem os tradicionais “Fish & Chips”. Mas também existem inúmeras outras opções de refeições ao longo do bairro mais descolado e exótico da cidade.
The Camden Market, Londres
Outro detalhe: neste pedaço da “Camden High St”, você encontra uma infinidade de opções de lojas de souveniers, muito mais baratos que em qualquer outro lugar de Londres. E mesmo que não compre nada, vale a visita a este pedaço diferente de tudo o que você já viu na cidade.
De certa forma, “Camden Town” lembra bastante o “Queens” em Nova York.
Preste ainda mais atenção ao seu redor: entre sem medo nas lojas de discos de vinil, onde é possível encontrar raridades inacreditáveis, “estude” um pouco de história, apreciando uniformes autênticos da segunda guerra mundial, visite sem moderação lojas de cerâmica, arte alternativa, roupas usadas e novas, decoração e artigos esportivos, além de roupas especialmente fabricadas para tribos “Darks”, “Góticos”, “Emos” e tudo mais que você possa imaginar.
Camden Town: ao gosto do cliente!
Camden Town: promoções imperdíveis!
Além dos famosos pubs do bairro, que serão objeto de um post específico, são várias as opções para a famosa dupla “cerveja gelada + música ao vivo”, onde destacamos o Koko, com capacidade para mais de 1500 pessoas, com diversos shows e programação eclética e o The Jazz Café, ótima opção para os amantes do soul, hip hop e claro, jazz.
Parada obrigatória para fotos: a famosa ponte de Camden é o marco onde começam as feiras vintage famosas no mundo todo. O local já foi um cais muito tempo atrás e hoje é dos principais pontos turísticos do bairro, onde é possível tirar as melhores fotos do Regent’s Canal.
Camden Lock, em Camden Town
Caso tenha tempo disponível, vale a pena caminhar pelas margens do Regent’s Canal, que oferece belas paisagens do bairro.
Camden Town e uma foto bem clichê!
Ao lado da “Ponte de Camden” está o mercado de artesanato original dos anos 1970 “Camden Lock Market“, com uma parte coberta (Market Hall) e um pátio, chamado West Yard. O diferencial do Mercado são as inúmeras barracas de jóias e bijouterias, além de pinturas e lojinhas de livros e CD/discos.
Camden Town: Come in We’re Open!!
Outro Mercado que vale a visita: Camden Stables Market, como o próprio nome sugere, está localizado nos antigos estábulos de uma companhia ferroviária. Considerado o maior Mercado da região, com mais de 500 barracas/estandes, o diferencial está na gastronomia, onde é possível degustar um pouco da culinária de praticamente todos os cantos do mundo.
Um pouco da gastronomia do mundo no Mercado de Camden Town
É no “Camden Stables Market” que está localizada a estátua da cantora britânica Amy Winehouse, morta em 2011, cortesia do escultor Scott Eaton.
Estátua de Amy Winehouse, em Camden Town
Nas próximas fotos, um pouco de lojas de roupas, bijouterias, quadrinhos e bugigangas em geral, para deleite da galera “cool”:
Proud Camden TownCamden Town: para quem estiver decorando a casa, um paraíso de placas vintage!
Agora a Cyberdog, uma das lojas mais interessantes da cidade, com seus dois robôs gigantes dando as boas vindas logo na entrada. Com sua iluminação de neon, são vários andares onde é possível achar inúmeros tipos de roupas e acessórios fora dos modelos tradicionais, além de um “sex shop” no último andar, tudo com direito a boate e DJ.
Cyberdog, em Camden Town
Depois de um dia inteiro de andanças pelo bairro, hora de degustarmos as belas brejas inglesas num tour especial pelos pubs de “Camden Town”.
Mas isso fica para o próximo post, que compartilharemos AQUI.
Das poucas cidades no mundo que a gente volta quantas vezes for necessário… o Fábio disse, inclusive, que sempre que possível, vamos comprar as passagens para a Europa via Londres, e aproveitar para conhecer um pouco mais da cidade (pensa se eu amei!). É uma cidade para visitar mais de uma vez, pelo fato de ser uma das cidades mais vibrantes do mundo! Uma das curiosidades que a gente soube no site do Visit Britain é que Londres é composta por mais de 270 nacionalidades, e por este motivo, possui mais de 300 línguas! Ficamos impressionados e surpresos com esta informação!
Algumas informações básicas sobre a cidade:
É a Capital da Inglaterra / O idioma oficial é o Inglês / A moeda é a Libra Esterlina (ou Pound – símbolo £) – Fuso Horário é de + 3 horas de diferença do Brasil / Mão Inglesa / Tomada de três pontos / O visto é concedido pela imigração no momento do desembarque /
Observação sobre o visto no Reino Unido: nada demais! Levamos passaporte com validade mínima de 6 meses, todas as reservas dos hotéis, bilhetes de ida-e-volta, bilhete de trem e ônibus, seguro-de-viagem. Fomos questionados exclusivamente de como seria o roteiro, de quanto tempo levaríamos para fazer isso, além de quais eram as nossas profissões no Brasil. E sem muito delongas, recebemos visto para permanecer por 6 meses no Reino Unido.
Recebemos do Visit Britain um London Passdesta ultima viagem e vimos que vale muito a pena adquirir o passe, mas isso se você preparar uma logística com antecedência e visitar o máximo de atrações permitida por dia. Achamos super prático como qualquer outro passe, incluindo:
Sem burocracia (você compra pelo site, recebe um voucher e troca no ponto de apoio. Depois é só mostrar o código de barras no ponto de entrada das atrações);
Prioridade na entrada das filas;
Entrada gratuita em mais de 60 atrações em Londres, inclusive cruzeiro pelo Rio Tâmisa (não tem pegadinha, as entradas são gratuitas mesmo);
Você tem um dia de passeio gratuito de Hop On Hop Off na cidade;
Você não paga nada para ir de trem até Windsor, e ainda pode visitar o Castelo;
Você receberá um livro guia com descrição de todas as atrações, horários, fotos (o que facilita a identificação quando chega no local), endereço, etc.;
No site do Visit Britain, explica que se você utilizar pelo menos 3 das principais atrações por dia, você estará economizando 20 Libras sobre os preços no final do dia. Ou seja, vale muito a pena! Tudo o que a gente mais quer é economizar é economizar em uma das cidades que é considerada uma das mais caras do mundo.
O London Pass também é vendido na Loja do Visit Britain, e você pode adquirir com total segurança. Mas com mais de 60 atrações na cidade que é considerada uma das mais caras do mundo, vale muito a pena, pode ter certeza!
Os cartões do London Pass que você utiliza nas atrações
Valores do London Pass em 2017:
1 Dia: 62 Libras adulto / 42 Libras criança
2 Dias: 85 Libras adulto / 48 Libras criança
3 Dias: 101 Libras adulto* / 71 Libras criança*
6 Dias: 138 Libras adulto* / 126 Libras criança*
10 Dias: 169 Libras adulto* / 118 Libras criança*
*Eles geralmente colocam um desconto sobre este valor. Confiram o valor atualizado no site oficial, ou na loja do Visit Britain.
Obs.: você tem um limite diário que pode utilizar no London Pass. Não é por quê comprou o London Pass de 10 dias, que poderá utilizar 169 Libras de entradas por dia. Existe um limite diário de entradas que deve ser obedecido. Quando este limite for atingido, você só poderá utilizar novamente seu cartão no dia seguinte. E o cartão não conta por 24 horas seguidas, ele começa a contar no uso da primeira atração, então quanto mais cedo começar a usar a primeira, melhor! 🙂
O nosso London Pass foi cortesia do Visit Britain e do Visit Britain Shop. Lembrando que você pode comprar seu London Pass tanto pelo site oficial quanto pelo site Oficial do Turismo Britânico, que é o Visit Britain Shop.
(Sistema de Transporte em Londres e o Oyster Card)
Londres possui um dos Sistemas de Transportes mais eficientes do mundo. Você pode escolher tanto o metrô (que é um dos o mais utilizados), o ônibus (double decker), trens, bondes, até mesmo os barcos pelo Rio Tâmisa, sabia? E se não quiser nenhum desses, pode utilizar os icônicos black cabs. Só que o metrô é o mais utilizado por uma questão simples: trânsito, rapidez, facilidade de locomoção!
Os mapas (como abaixo) estão disponíveis em todas as estações de metrô, e para facilitar, a gente sempre gosta de colocar em nosso roteiro o nome das estações próximas às atrações. Então, quando chegamos à primeira estação do dia, vamos traçando as rotas.
Os valores são cobrados por zonas, sendo que Londres possui seis zonas, e a zona 1 e 2 são as mais utilizadas.
A aquisição do Oyster Card é a forma mais barata para se locomover em Londres, pois o cartão pode ser utilizado tanto no metrô, quanto no ônibus, trem e bonde. Neste link, você pode acompanhar as tarifas que foram congeladas pelo Prefeito até 2020.
Onde comprar o bilhete de trem e o Oyster Card? No próprio metrô existem as máquinas que você pode comprar o bilhete ou Oyster Card, em vários idiomas, e se tiver qualquer problema ou dúvida pode comprar nos guichês que ficam bem próximos às catracas. Depois é só passar nas catracas e o valor da passagem, de acordo com a zona e horário, será debitado do seu cartão.
No último dia que utilizar o metrô pode devolver o cartão (Oyster Card), pois é cobrado um pequeno valor por ele no momento de aquisição, e além do valor por sua aquisição, o valor do que sobrou também é estornado na hora e em cash! Yes, baby!!!! Isso é Londres! Procure o local de “refund oyster card deposit“.
Contamos como chegar de metrô do aeroporto de Heathrow até o Centro de Londres AQUI. E nele, tem umas dicas de como usar o Oyster, essencial para durante sua estadia na cidade.
London Travelcard
É um bilhete de papel que é válido em todos os meios transportes públicos de Londres. Por exemplo, para 7 dias, acesso ilimitado, qualquer hora do dia, acesso as zonas 1-6, você paga 78 dólares por adulto, incluindo o aeroporto Heathrow e London City. Já o bilhete para um dia, qualquer hora, zonas 1-4, você paga apenas 16 dólares.
O Sightseeing Tour não deixa de ser uma forma se locomover e também conhecer a cidade. A rota de turismo abrange todos os pontos turísticos obrigatórios da cidade, e para quem tem pouco tempo na cidade, ou para quem gosta de comodidade, tranquilidade, e de pegar um roteiro pronto, pois o Big Bus London já possui uma rota pré determinada, que é só você seguir e curtir todas as atrações que a cidade oferece.
Veja AQUI como comprar e quanto custa (Valores para 2017, 36,50 Dólares = 1 dia).
Veja agora as principais atrações da cidade da cidade que você não pode deixar de conhecer (importante que você saiba que adquirir bilhetes online são mais baratos, mas quem adquirir o London Pass a economia é bem mais vantajosa):
Coca-Coca London Eye
Localização: Riverside Building, County Hall Westminster Bridge Road, London SE1 7PB (Metrô Westminster ou Waterloo Station)
Ticket: a partir de 22,45 libras standard (Compre AQUI). Se quiser comprar o ticket Fast Track (que não espera na fila), pague 31,45 Libras (CompreAQUI), e para outros tipos de tickets vejaAQUI.
Aberto diariamente, exceto no natal (dia 25 de dezembro)
Primeira rotação às 11h, horário de fechamento veja AQUI (geralmente fecha às 18h, mas existem alguns horários de fechamento diferentes para dias especiais, como Valentine’s Day, por exemplo).
A dica é para comprar o bilhete com antecedência, pois pelo menos você não enfrentará a fila para comprar o bilhete 😉 Compramos pelo site o primeiro horário, chegamos cedo, curtimos a região do Big Ben, Parlamento, Rio Tâmisa, e nem vimos o tempo passar. Depois foi só mostrar o bilhete para o Staff, entrar na fila e esperar a nossa vez! Foi até rápido!
Inaugurada em 2000, na virada do milênio, é a quarta maior roda gigante do mundo, e com certeza um dos melhores observatórios de Londres. É um passeio imperdível na cidade! E é o mesmo que você ir em Nova York e não subir no Empire State, ou ir em Paris e não subir na Torre Eiffel. Possui 121 metros de altura, comporta 25 pessoas (sem aperto) em cada cápsula, e uma volta completa dura 30 minutos. Fique tranquilo! É tão lento e suave que você nem percebe o giro!
Vista para da Coca-Coca London Eye, em Londres, das margens do Rio TâmisaDo alto da Coca-Coca London Eye, em Londres
Na foto da próxima atração, dá para ver a belíssima vista da London Eye para o Parlamento Westminster.
Tour guiado do Parlamento (20 Libras), veja AQUI. Audio Tour do Parlamento (18,50 Libras), veja AQUI. Chá-da-tarde do Parlamento (29 Libras), veja AQUI.
Horário do Tour: sábado e durante o recesso parlamentares. Então, tem que conferir os dias e horários de acordo com o site.
O sistema do Governo do Reino Unido é o Parlamentarismo, que atua como uma parceria entre a realeza, a nobreza e os civis. Mas espere um pouco! Como funciona o Reino Unido? (Calma! Tem gente que não sabe!). O Reino Unido (oficialmente chama-se Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) é uma união política de quatro países: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. E o sistema do governo, que é o Parlamentarismo, tem sede na cidade de Londres, mais especificamente no Palácio do Parlamento (Westminster Palace ou Houses of Parliament), onde você encontra várias das principais atrações de Londres, a Elizabeth Tower (mais conhecida como o Big Ben), e ao lado de várias outras como a Abadia de Westminster, o Rio Tâmisa, e como comentamos acima, da London Eye é que se tem a melhor vista para o Parlamento!
Estrangeiros podem fazer uma visita autoguiada e guiada aos sábados e durante os recessos parlamentares do Parlamento, de acordo com os horários disponíveis no site. E ainda, há a possibilidade de uma visita guiada no Parlamento seguida de um tradicional chá-da-tardecom vista para o Rio Tâmisa!!! Veja o menu AQUI. 29 Libras por pessoa o Chá-da-tarde.
O parlamento (observe também o mapa mais abaixo, que então dá para você entender o que é o Parlamento na foto, o que é a Torre Elizabeth (Big Ben), a Torre Victoria, o que é a Abadia de Westminster, etc.), em 1987, ele foi a primeira construção de Londres a receber o título de Patrimônio Mundial da Unesco, lembrando que na cidade são quatro (o Parlamento de Westminster, a Abadia de Westminster, a Torre de Londres, Greenwich Marítima e o Royal Botanic Gardens).
Palácio de Westminster visto da London Eye, em Londres, UK
O Parlamento examina o que o Governo está fazendo, além de fazer Leis, detém o poder de fixar impostos e debate questões do dia. A câmara dos comuns (ou House of Commons) e a Câmara dos Lordes, desempenham um papel muito importante no Parlamento. Veja o mapa abaixo, extraído do próprio site do Parlamento que possui um tour virtual super bacana. Acesse AQUI.
St Katharine’s & Wapping, Londres EC3N 4AB (Metrô Tower Hill)
Patrimônio Mundial da Unesco
Ticket online 21 Libras para adulto (criança 9,50 Libras) / Entrada normal é 22,50 Libras
Funcionamento: 01 de março a 31 de outubro: domingo e segunda 10h às 17:30h; terça-feira a sábado 09:00 às 17:30 / 1 de novembro a 28 de fevereiro: domingo e segunda 10h às 16:30h; terça-feira a sábado 09:00 às 16:30h.
Você pode fazer uma visita com audioguia (4 Libras adulto* opcional) / ou esperar um tour guiado por um dos guardas da Torre (Beefeater). Logo que chegar na Torre, observe o horário do próximo Tour Guiado, e se possível aguarde.
Foi um dos lugares que a gente só passou do lado de fora, durante nossa visita em 2015, e desta vez, tivemos o privilégio de visitar com calma seu interior, que por sinal está incluso no London Pass (mas se você comprar online é um pouco mais barato). E como valeu a pena a visita! Para começo de conversa, é Patrimônio Mundial da Unesco, e talvez seja o melhor lugar para conhecer a história de Londres. Foi construída ao longo do Rio Tâmisa para ser uma Fortalezas (na verdade, se tornou uma das mais famosas do mundo), mas acabou servindo de Palácio Real, Prisão, Casa da Moeda, mostra de animais, e hoje, parece um mundo fora de Londres.
Este lugar é tão especial, que merece um post único, detalhado, com histórias, fatos e com muitas fotos! 🙂 Depois que fizermos todos os posts da viagem, a gente volta com um post exclusivo do local.
Tower Bridge
Tower Bridge Rd, London SE1 2UP (Metrô London Bridge Station)
Foi inaugurada em 21 de junho de 1894, era a única travessia sobre o Rio Tâmisa naquela época e acabou se tornando um dos pontos mais visitados e fotografados da cidade;
Passeio Gratuito;
Tower Bridge Exhibition, atração paga à parte (8 Libras adulto online / 3,50 Libras crianças online) Ticket AQUI (Entrada gratuita pelo London Pass + Fast Track).
Apesar de tudo, é uma ponte de importante tráfego londrino;
Filmes que tiveram cenas gravadas na Tower Bridge: O Diário de Bridget Jones; 007; O Mundo Não é o Bastante; O Retorno da Múmia; Kuroshistsuji e Sherlock Holmes (Fonte: Wikipedia).
Tower Bridge, Londres
A Tower Bridge, inaugurada em 1894, é uma ponte-báscula (aquelas que se elevam quando há a necessidade de barcos passarem), foi construída sobre o Rio Tâmisa, e apesar de ser uma das pontes mais utilizadas para o tráfego na cidade, acabou se tornando uma das principais atrações em Londres. Mas merecidamente ela se tornou uma das principais atrações da cidade: é estupenda, maravilhosa! Não deixe de atravessá-la e apreciar toda a sua extensão e detalhes.
Das duas vezes que estivemos na cidades não tivemos a sorte de ver sua elevação. Isso por quê não acontece todo dia e hora. Veja AQUI os dias e horários que isso ocorre para se programar e não perder esta oportunidade que, de certa forma, é um show à parte.
Por falar em show, suas passarelas foram fechadas e se tornaram a Tower Bridge Exhibition, uma exposição permanente sobre a história da ponte, que, inclusive possui a Glass Floor, um piso de vidro a 42 metros acima do Rio Tâmisa, incluso gratuitamente no London Pass. Mas quem não adquiriu o passe, a atração online custa 8 Libras, e você pode aquirir AQUI.
Big Ben é o relógio localizado na Elizabeth Tower;
Elizabeth Tower está localizada no complexo do Parlamento de Westminster;
Vista para a Elizabeth Tower e Big Ben, em LondresUmas das fotos mais tradicionais em Londres. Da última vez, tinha até fila para uma foto como esta.
Apesar de Big Ben ser o nome que se remete à Torre do Parlamento de Westminster, o nome verdadeiro da torre é Elizabeth Tower (rebatizado em 2012), e não Big Ben. Big Ben é apenas o belíssimo relógio construído em estilo neogótico, instalado em 1859, que é o segundo maior relógio de quatro faces do mundo.
St Paul Cathedral
St. Paul’s Churchyard, London EC4M 8AD (Metrô St. Paul Station)
Um belíssimo cartão-postal da cidade e possui a segunda maior cúpula do mundo;
Local onde o Príncipe Charles casou-se com a Princesa Diana, em 1981;
Catedral de São Paulo (St. Paul Catedral), Londres
A Catedral Anglicana de São Paulo (ou St. Paul Cathedral) é uma das igrejas mais importantes de Londres. Foi lá, neste mesmo local, que em 604, foi construída em madeira a primeira igreja da Inglaterra, e existem inúmeros outros fatos que valerá cada centavo da sua visita.
Veja mais detalhes sobre a Catedral de São Paulo, além do horário de visita, AQUI.
Abadia de Westminster
20 Deans Yd, Westminster, London SW1P 3PA (Metrô: Westminster Station)
Patrimônio Mundial da UNESCO
Igreja Gótica do Colegiado de São Pedro em Westminster, também conhecida como Abadia de Westminster;
Local de coração de monarcas, sepulturas e memorial para muitas figuras históricas dos últimos mil anos de história britânica;
Foi o local do casamento do Príncipe Willian e de Kate Middleton.
Ticket 20 Libras (Compre o ticket online AQUI), gratuitamente pelo London Pass.
Abadia de Westminister, Londres (Vista de outro ângulo)
A Abadia de Westminster, desde 1066, vem sendo o local da coroação da nação, inclusive a Rainha Elizabeth II (a atual) foi coroada no trono do Rei Edward. E não é famosa só pela coroação, mas pelo fato de que Sir Isaac Newton e Charles Darwin foram sepultados lá, além de reis, rainhas e de outras personalidades importantes tanto para a história quanto para a ciência.
E a Abadia ficou também muito conhecida depois de realizar o casamento do Príncipe William e de Kate Middleton, em 2011.
Abaixo, o vídeo do casamento na íntegra do Príncipe William e de Kate Middleton na Abadia de Westminster, no qual, além da belíssima cerimônia de um casamento Real, nele é possível ver detalhes incríveis da Abadia, já que não é possível tirar fotos do seu interior para postar para vocês.
Horário de visita: de segunda-feira a sábado, 09:30h às 15:30h, quarta-feira aberto até às 18h. Mas é bom conferir diariamente o horário de funcionamento, pois algum dia pode não estar funcionando. Confira AQUI.
Valor do Ticket para a visita: 20 Libras adulto (com o London Pass é gratuito). Agora existe uma possibilidade de visitar gratuitamente a Abadia, que é durante Evensong, que é um coral (semelhante a uma missa cantada), mas você não pode caminhar livremente como é feito na visita autoguiada. E um detalhe muito importante: os valores destas contribuições são exatamente para ajudar na manutenção da Igreja. Então, quando você paga o ticket, você tem a possibilidade de ver com calma os detalhes da da Abadia de Westminster, e ainda contribui com a sua manutenção. O mesmo para a Catedral de São Paulo.
Veja o Site Oficial da Abadia de Westminster AQUI.
Local onde ocorre diariamente, às 11:30h, a troca de guarda de maio a julho, e em dias alternados no restante do ano. A cerimônia de troca de guarda não ocorre sobre chuva forte, e pode cancelar sem aviso prévio. Acompanhe os dias e horários AQUI;
Também pode ser realizada visita em seu interior, tour AQUI.
The Mall e o Palácio de Buckingham ao fundoPalácio de Buckingham, Londres
O Palácio de Buckingham é a residência da Rainha Elizabeth em Londres. O edifício remota-se ao início do ano de 1700, e somente em 1837 tornou-se a residência oficial Britânica. É um belíssimo Palácio, que inclusive visitantes podem conhecer o seu interior durante um período curtíssimo no verão (já que a família Real utiliza normalmente o Palácio). O Visit Britain Shop realiza a venda dos tickets para a visita AQUI. E se pretende visitar, fiquem ligados, pois é somente durante uma parte do mês de agosto e o final de setembro.
Sobre a troca de guarda no Palácio de Buckingham, é a mais tradicional substituição dos guardas que protegem os Palácios Reais. Mas não é a única! Em Londres, são duas: no Palácio de Buckingham, outra na Horse Guards Parede, e, no Castelo de Windsor. Também existe a troca de guarda da Torre de Londres.
No mapa abaixo, do site da mudança de guarda, dá para ver como funciona essa troca. Há um deslocamento de guardas (New Guards) do St. Jame’s Palace que marcha pela The Mall (uma avenida que colocamos a primeira foto lá em cima) até o Buckingham Palace onde encontrarão os outros guardas (Old Guards) para fazerem a troca.
É um trajeto muito curto e que é realizado (na verdade, guiado), ao som de uma banda de baterias. Como tinha coisa de mais para ver, e gente de menos (eu e o Fábio), a gente acabou separando para conseguir registrar mais momentos. Eu fiquei próximo ao Palácio de Buckingham, vendo a movimentação dos guardas (Old Guards) que preparavam para entregar as chaves do Palácio para os novos que chegavam. E o Fabio mais próximo ao The Mall, que foi o melhor lugar. Vejam a muvuca que fica em frente ao Palácio! E eu acabei cedendo meu lugar para as crianças que ficam super ansiosas para ver o que está acontecendo e não conseguem por falta de tamanho e espaço.
No momento da Troca de Guarda, no Palácio de Buckingham
A troca de guarda acontecia às 11:30h, mas a partir de 16 de janeiro, passou a acontecer 30 minutos antes, ou seja, às 11:00h (veja o horário oficial AQUI), mas você pode chegar mais cedo que isso (em torno de uma hora), para garantir o seu lugar! O melhor lugar é em frente ao Victoria Memorial (aquela pequena rotatória em frente ao Palácio de Buckingham).
Lembrando que os Guardas da Rainha (estes de chapéu preto, casaco vermelho, luvas brancas e calça preta), são guardas (não são de enfeite), então merecem e devem ser tratados com todo o respeito. Pode tirar fotos, mas sem exageros! 😉
Maiores detalhes sobre a troca de guarda, clique AQUI.
Talfagar Square
Trafalgar Square, London WC2N 5DN;
Uma das principais praças de Londres;
Onde está localizado o famoso monumento “Nelson’s Column”, ou a Coluna de Nelson;
Talfagar Square, Londres
É uma praça muito importante para a cidade de Londres, pois é justamente nela que celebra a Batalha de Talfagar, que foi uma vitória Real Britânica nas Guerras Napoleônicas. No centro do Praça há o Monumento de Nelson, que morreu na Batalha de Talfagar em 1805. No entorno da praça, também está localizada a famosa Galeria Nacional, com mais de 2000 pinturas da Europa Ocidental da Idade Média ao Século XX.
E é na Talfagar Square que fica a maior árvore de natal de Londres, que é um presente de Natal da cidade de Oslo, na Noruega.
Passeio de barco pelo Rio Tâmisa (Thames River Boat Cruise)
Saída do Westminster Pier, em frente a London Eye (Metrô Westminister Station)
Entrada e saída do barco por 24 horas com o London Pass
Ticket 18 Libras adulto / 9 Libras criança
Rio Tâmisa (Thames River) e a Tower Bridge ao fundo
O Rio Tâmisa atravessa a cidade de Londres e é um passeio que vale muito a pensa na cidade! Pensando nisso, o Thames River Boat Cruise é realizado em um barco para todas as estações do ano, e você pode passar pelos principais pontos da cidade, e vê-los através de outro ângulo. Os principais pontos do passeio são: Cutty Sark, Canary Wharf, a Tower of London, a Tower Bridge, o aposentado navio de batalha HMS Belfast; Shakespeare’s Globe, a Tate Modern, a Ponte do Millenium, o Big Ben, a Westminter Abbey.
Se você não tiver adquirido o London Pass, veja mais sobre os passeios de Barco pelo Rio Tâmisa AQUI.
Bairros
Notting Hill
Bairro do distrito de Kensington e Chelsea, em Londres (Metrô: Notting Hill Gate);
Ficou conhecido pelo Filme “Um lugar chamado Notting Hill”;
Aos sábados, pela manhã, acontece a Portobello Market, uma feirinha super bacana.
Notting Hill, London
Notting Hill é um bairro do distrito de Kensington e Chelsea, em Londres, que fica ainda mais conhecido depois do filme britânico “Um lugar chamado Notting Hill”, onde o casal formando pelos atores Julia Roberts e Hugh Grant passa por alguns pontos de Notting Hill, especialmente onde tudo começa: uma livraria em que o personagem de Hugh Grant era dono. Mas das duas vezes em que estivemos na cidade não conseguimos visitar a livraria, que só serviu para inspiração, e que não foi utilizada na locação do filme. Se quiser passar lá, ela chama-se”Notting Hill Bookshop“, e está localizada na 13 Blenheim Cres, London W11 2EE.
Mas não deixe de visitar o bairro que é um charme, cheio de casas coloridas, e que aos sábados, abriga a Portobello Road, o mercado que tem de tudo! Abaixo, comentamos melhor sobre a feira. Nosso roteiro em Notting Hill foi:
Descemos na Estação Notting Hill Gate
Recipease Jamie Oliver (92-94 Notting Hill Gate, London W11 3QB), que vende várias coisas para os amantes de culinária, e para refeições também, comi uma deliciosa quiche de salmão (a melhor quiche da vida!!!), além de ser uma escola de culinária. Super bacana!
Viramos na Pembridge Road, onde já começam algumas lojinhas bem bacanas;
Eletric Cinema: um cinema luxuoso, com sofás de pelúcia, encosto de cabeça, mesas laterais e ainda o serviço oferecido.
Vejam como ficou nosso roteiro:
Em agosto, em Notting Hill, acontece um carnaval de rua, que além de ser super divertido, acaba enchendo a região. Visit London dá todas as dicas para quem deseja curtir esta data, além de explorar ainda mais a região. Acesse AQUI.
Camden Town
Camden Town é um distrito do Centro-Norte de Londres (Metrô: Camden Town Station)
Pode ser considerado o bairro com os indivíduos mais exóticos de Londres;
Local onde cresceu Amy Winhouse.
Camden Market, London
Camden Town desde 1790 é uma área residencial de Londres, mas com o desenvolvimento do transporte, do movimentado Canal, e do Mercado, transformaram Camden Town em um dos lugares mais movimentados da cidade. E foi lá que encontramos um dos mercados que mais gostamos! Veja o post que o Fábio fez AQUI.
Visitamos três mercados em Londres que adoramos: Portobello Market, Borough Market e Camden Market. Portobello e Camden são mercados mais parecidos, com muita barraquinha de antiguidades, de souvenir, de artigos para presentes, de artigos diferentes que, provavelmente vocês não encontrarão em nenhum outro lugar (e os preços também são bem mais em conta que em qualquer outro lugar), além de várias barraquinhas com comidas (daquelas que você diz: “vamos parar nesta aqui também? E nesta? E nesta?”). Já o Borough Market é um mercado gourmet de excelente qualidade, que possui grande foco em produtos orgânicos. Ambos são muito agradáveis e merecem ser visitados.
Portobello Market
Localizado na Portobello Road aos sábados, das 10h até por volta das 18h (Metrô: Notting Hill Gate)
Um dos maiores mercados de antiguidades do mundo, com mais de 1.000 revendedores;
Vá por volta das 10h, até às 14h, que é a hora que ainda está cheio de comidinhas boas! Depois muitas das barracas ficam sem produtos.
Borough Market, 8 Southwark Street, London SE1 1TL (Metro: London Bridge Station)
Mercado mais antigo de Londres.
Borough Market, Londres
O Borough Market possui cerca de 70 barracas com produtos de alta qualidade, onde é possível apreciar e degustar deste frutas e verduras fresquíssimas, até “produtos gourmet” do mundo inteiro, como patês, linguiças, pães, queijos e até azeites. Leia mais sobre o mercado AQUI.
Borough Market, London
E o mercado de Camden Town, que o Fábio comentou melhor no post que publicaremos AQUI.
Museus
Existe uma grande quantidade de museus em Londres, com uma grande quantidade de artistas importantes em sua mais diversa forma de expressão (ou seja, é museu para todo tipo de gosto), sendo que muitos deles são gratuitos. Os mais visitados e procurados pelos turistas são: British Museum, National Gallery, Natural History Museum, Science Museum e Victoria and Albert Museum.
Por enquanto conseguimos visitar somente dois museus desta lista acima. Mas como vamos voltar em Londres por muitas outras vezes, vamos visitar pelo menos dois em cada vez que voltarmos à cidade.
Museu Britânico
Great Russell St, Bloomsbury, London WC1B 3DG (Metrô: Tottenham Court Road Station)
Fundado em 1753, possui mais de 8 milhões de peças em seu acervo, de diversas partes do mundo.
Gratuito (exceto galerias especiais).
Aberto diariamente, das 10h às 17:30h, e às sextas-feiras, até as 20:30h. Veja horários completos e dias de fechamentos AQUI.
Reserve pelo menos meio dia para visitá-lo.
Museu Britânico, Londres
Museu de História Natural
Endereço: Cromwell Rd, Kensington, London SW7 5BD (Metrô: South Kensington Station)
Fundado em 1881, é uma excelente opção para quem estiver na cidade com crianças, também. Claro que é um museu para adultos. Mas as crianças amam este tipo de museu! Possui mais de 70 milhões de espécimes do mundo natural
Gratuito.
No final do ano, abriga uma das pistas de patinação mais lindas que já vimos! Clima super agradável e amistoso!
Aberto diariamente, das 10h às 17:30h, fechado de 24-26 de dezembro.
Museu da História Natural, Londres
Ruas
Existem algumas ruas em Londres que também são atrações e que não podem deixar de estar em seu roteiro. A Piccadilly Circus (na verdade é uma praça, ou uma junção), a Regent Street, a Oxford Street, e a Abbey Road.
Piccadilly Circus
Piccadilly Circus (Metrô: Piccadilly Circus)
Piccadilly Circus é uma famosa praça de Londres, onde se cruzam as seguintes ruas: Regent’s Street, Shaftesbury Avenue, Piccadilly e Haymarket.
Fomos bem cedinho e por isso ainda não estava inundada por turistas. Mas é um ponto turístico sempre muito cheio!
Ao redor da Piccadilly Circus ficam inúmeras lojas, inclusive, algumas das maiores marcas de lojas do mundo.
No mapa abaixo, dá para ver como as ruas são perto, o que significa que é um passeio super agradável sair da Regent Street com destino a Oxford Street.
Regent Street
Regent Street (Metrô: Piccadilly Circus);
Excelente exemplo de planejamento urbano, pois foi desenhada pelo arquiteto John Nash.
Se você é fã dos Beatles, Abbey Road não pode ficar fora do seu roteiro em Londres.
O local ficou eternizado pela capa de disco dos Beatles, e aonde ainda está localizada a gravadora Abbey Road Studios.
Abbey Road, em Londres (local da capa do disco dos Beatles com o mesmo nome: Abbey Road)
Abbey Road, uma rua de Londres que ficou eternizada por ter sido capa do disco dos Beatles com o mesmo nome, Abbey Road, lançado em 1969, virou atração turística na cidade, especialmente para os fãs dos garotos de Liverpool. No dia que visitamos, um senhor muito simpático entregava gratuitamente um mapa com alguns pontos importantes do entorno, onde os “Beatles” costumavam frequentar, como cafeterias, etc. Faremos um post exclusivo para contar para vocês.
Mas a Abbey Road é uma rua e movimentada (eram raros momentos em que não passavam carros). E como trata-se de uma faixa de pedestres, os motoristas param para os pedestres atravessarem (e aproveitarem para tirar as fotos). Então, lembrem-se: não dá para aproveitar da situação e ficar fazendo mil e um selfies em uma rua utilizada pelos Londrinos para se locomoverem na cidade. Alguns acabam ficando bravos com os turistas, e com razão!
Vamos ser conscientes! 😉
Como chegar na Abbey Road: Desça na estação de metrô da St. John’s Wood Station, e então é só seguir algumas quadras a pé conforme o mapa abaixo:
Parques:
Londres também é cheia de parques lindos, não precisa nem dizer que são muito bem conservados e que ficamos apaixonados com todos os que visitamos, né? Cada um deles dá para fazer uma overdose de fotos, mas dois deles que vocês não podem deixar de visitar, é o Hyde Park e o St. James Park, que estão localizados na área central, e são muito fáceis de serem visitados. Até quem não quiser visitá-los, vão acabar saindo em um ou em outro em algum momento da viagem.
Hyde Park
Hyde Park (Metrô: Marble Arch Station ou Hyde Park Corner);
Parque Real de Londres;
Forma uma das maiores áreas verdes da cidade.
Hyde Park, Londres
Uma delícia de Parque na cidade, mas no dia que fomos estava com bastante neblina, apesar das folhas secas de outono darem todo o charme ao parque nesta época do ano.
Hyde Park lembra bastante o Central Park em Nova York, com pistas para caminhada, gente fazendo corrida, se exercitando, folhas secas (no outono), muito gramado e londrinos tomando sol no verão (não necessariamente no verão, basta um sol e um tempo não tão frio). Dedique meio período para caminhar sem compromisso para conhecer e fotografar alguns pontos do parque, por que nem tudo será possível, ele é bem grandinho!
Você pode aproveitar que é tudo bem pertinho, e conhecer o Green Park também, já que é a caminho do St. James Park.
St James Park
St. James Park (Metrô: St. James Park Station);
O mais antigo dos Parques Reais de Londres.
O parque é cercado por três palácios: Palácio de Buckingham, St. Jame’s Palace e o Palácio de Westminster.
Você pode encontrar vários Pelicanos na Duck Island.
St. James Park, London
Regent Park
Infelizmente não conseguimos visitá-lo. Mas é outro dos belíssimos Parques Reais na cidade. Veja mais informações AQUI.
E para saber sobre outros Parques Reais, acesse AQUI.
Estadios de Futebol
Se você é um apaixonado por Futebol, em Londres, poderá visitar diversos estádios, inclusive, o Wembley Stadium, considerado o maior estádio da cidade, com capacidade para 90.000 torcedores. Pelo London Pass, sua visita sai gratuita, assim como a outros estádios como o Arsenal ou Chelsea FC.
Wembley Stadium, Londres
Fábio está fazendo um excelente post sobre nossa visita ao Wembley Stadium. Logo que o post for publicado, atualizaremos AQUI.
Outras atrações que valem a pena visitar em Londres:
Confesso a todos vocês: nessas “andanças” pelo mundo, talvez a nossa visita ao Campo de Concentração de Dachau, localizado nas imediações de Munique/Alemanha, tenha sido uma das experiências mais tristes e marcantes da nossa vida. Conhecer de perto um dos locais onde ocorreram os piores horrores do Holocausto é uma experiência nada agradável, mas necessária para entender os absurdos que eventualmente são registrados na história da humanidade.
Lembrar que Hitler ordenou a construção desse campo de concentração em 1933 e ao longo dos 12 anos seguintes, tornou-se o lar de mais de 200.000 prisioneiros de 34 nações, é simplesmente revoltante. E o pior: a história registra inclusive que tudo começou com o aprisionamento de judeus, aos quais se juntaram homossexuais, passando para aqueles que simplesmente divergiam politicamente, como socialistas e comunistas.
Mesmo sabendo que as câmaras de gás de Dachau não foram utilizadas, conhecer de perto o local onde os prisioneiros eram amontoados em beliches, visitar aquele complexo onde seres humanos se tornavam esqueletos ambulantes e ver de perto o crematório usado inúmeras vezes para dispor dos caídos é de embrulhar o estômago, literalmente!!
Campo de Concentração Dachau
Como Chegar:
Dachau está localizada no subúrbio de Munique, cerca de 19 Km ao norte da cidade.
Sugerimos duas maneiras para chegar ao local: caso prefira utilizar o trem S2, são 22 minutos a partir da estação central de Munique, saindo a cada 10 minutos durante o dia e cada 30 minutos durante a noite. Já o trem RB de alta velocidade leva apenas 11 minutos. Em ambos os casos, chegando na estação de Dachau, são apenas 15 minutos após pegar o ônibus nº 726.
Como alugamos um carro e estávamos hospedados na cidade de “Landsberg am Lech“, localizada cerca de 40 Km de Munique, foram 30 minutos dirigindo por um verdadeiro “tapete” rodoviário, muito bem sinalizado e fácil de chegar.
Ao chegar nas imediações do campo de concentração, a primeira impressão ao visualizar aqueles muros rodeados com arame farpado, é que estamos ao lado de um quartel do exército, totalmente isolado e com guaritas espalhadas por todo o complexo. O coração até bate mais forte, pois estamos diante de um local que se tornou sinônimo de sofrimento, opressão, miséria e morte, tudo sob a vigilância brutal de Heinrich Himmler SS.
Logo na chegada em Dachau
Logo na chegada em Dachau
O memorial possui um estacionamento amplo. Caso esteja de carro, como era o nosso caso, é cobrada uma taxa de € 3,00 por carro e € 5,00 para ônibus. Entre novembro e fevereiro o estacionamento é gratuito.
Estacionamento em Dachau
O Memorial de Dachau possui um “Visit Center” de excelente qualidade, que oferece aos turistas visitas guiadas individuais, “Áudio Guide” em diversas línguas, inclusive português, ao preço de 3,50 Euros, e ainda o Documentário “The Dachau Concentration Camp 1933-1945”, de 1969. É possível ainda reservar visitas guiadas para grupos e turmas escolares, mediante reserva antecipada.
Ainda no “Visit Center”, temos uma bela livraria e uma pequena mas deliciosa cafeteria.
Visit Center em Dachau Concentration Camp Memorial Site
Lembrando que a entrada é gratuita e o memorial está aberto diariamente de 9:00 às 17:00, fechando apenas no dia 24 de dezembro. O arquivo e a biblioteca do memorial estão abertos para visitas somente com hora marcada entre as 9h e as 17h de terça a sexta-feira. Para mais informações, clique AQUI.
Informações
AudioGuide
Início da Visita:
Entre o “Visit Center” e a entrada do campo de concentração, é possível apreciar, numa rápida caminhada de menos de 5 minutos, belas paisagens, com muito verdade e ar fresco, talvez o prelúdio do paraíso para a entrada ao inferno.
Do paraíso ao Inferno…
Logo na entrada do campo, o famoso portão com os dizeres “Arbeit Macht Frei” (O trabalho liberta), slogan nazista na década de 30.
Portão de Entrada no Campo de Concentração em Dachau
Para facilitar a montagem de um roteiro individualizado para aqueles que desejam visitar o Memorial, clique AQUIe visualizar o croqui detalhado do local. E abaixo, vamos compartilhar um pouco da nossa experiência.
Separe pelo menos 3 horas para uma visitar completa e sem pressa, e prepare-se, pois cada pedaço deste lugar é um verdadeiro chute na “boca do estômago”.
Primeira constatação: As instalações são muito bem preservadas, e nas próximas fotos é possível ter uma pequena noção dos locais onde os prisioneiros eram mantidos, chamados de “barracões”.
Barracks (Quartéis), no Campo de Concentração Dachau
É possível visualizar a chamada “estrada de acampamento”, que forma o eixo principal de Dachau, que continha 34 barracões ao longo de tal estrada, tanto ao lado direito como no lado esquerdo.
A partir de 1944, com a decisão de colocar o maior número possível de prisioneiros no acampamento, construído para 6.000 pessoas e que chegou a possuir 30.000, as condições de vida e saúde pioraram drasticamente, com fome, doenças das mais diversas e mortes diárias, sendo que no dia 29 de abril de 1945, Dachau foi libertado pelas tropas americanas.
Barracão reconstruído em 2007
É possível conhecer a parte interna das instalações, bem como os armários, beliches, pias, banheiros, onde dezenas de prisioneiros permaneciam literalmente “amontoados” uns em cima dos outros.
Armários dos barrações em Dachau
Beliches dos barracões em Dachau
Pias dos barracões em Dachau
Instalações sanitárias dos barracões em Dachau
A foto abaixo retrata bem o dia a dia dos prisioneiros: simplesmente revoltante!!
Foto dos prisioneiros em Dachau
Para evitar a possível fuga de prisioneiros, as instalações possuíam guaritas com guardas, cerca elétrica e arame farpado. Aqueles que tentavam fugir eram literalmente “fuzilados”, conforme se vê numa das fotos abaixo.
Guaritas de Comando em Dachau
Arame farpado e cerca elétrica de Dachau
O destino dos que tentavam a fuga em Dachau
Na foto abaixo, o Monumento “Jourhau“, ou “International Memorial“, desenhado pelo artista iugoslavo Nandor Glid, em 2007, sobrevivente do campo de concentração. Tem como principal finalidade mostrar ao turista que o caminho traçado por ele naquela visita é o mesmo que milhares de prisioneiros fizeram durante o nazismo, no entanto sem a certeza que ao final estariam “livres”.
Ao lado do monumento, uma inscrição em muitas línguas, que diz mais ou menos o seguinte: “O exemplo dos exterminados aqui entre 1933 e 1945 devido sua luta contra o nazismo, une os vivos em sua defesa da paz, da liberdade e na reverência da dignidade humana.”(tradução deste escriba).
Na foto abaixo, um resumo da sua obra: postes, valas e arame farpado, objetos obrigatórios nas instalações de segurança em torno do acampamento. O esqueleto humano representa aqueles que, em um ato de desespero, tentaram fugir pela cerca de arame farpado.
A morte no campo de concentração era comum e certa!
Mais um chute na boca do estômago!
International Memorial, no Campo de Concentração em Dachau
Agora duas fotos emblemáticas: a primeira representa uma urna com as cinzas do “prisioneiro desconhecido” e o lembrete “Nunca mais” nas costas.
A segunda, um relevo com uma série de triângulos unidos a uma corrente, que representa cada prisioneiro que passou por Dachau a partir de 1937, diferenciados pelas cores, como o triângulo rosa que representa os presos homossexuais ou o verde que representa os “prisioneiros criminosos”, dentre outras categorias perseguidas pelo regime nazista, seja por razões políticas, raciais ou religiosas.
É simplesmente de arrepiar!
Never Again, em Dachau
Perseguidos pelo Nazismo, em Dachau
São vários os monumentos religiosos em Dachau: na foto abaixo o “Memorial Judaico“, inaugurado em 7 de maio de 1967, projetado pelo arquiteto Zvi Guttmann e feito de basalto preto, que inclina-se para baixo como uma rampa.
The Jewish Memorial, no Campo de Concentração em Dachau
Ao descer a rampa, é possível visualizar o filtro de luz que ilumina seu interior saindo do teto. A grade do lado de fora simboliza o arame farpado que fazia parte da rotina dos prisioneiros judeus, e a rampa tem o simbolismo que visa lembrar a todo momento o extermínio dos judeus europeus.
O seguinte verso está estampado na entrada do Memorial: “Ponha-os em temor, ó Senhor, para que as nações se saibam que são apenas homens. (9, 21)
Impossível não se emocionar!
“Put them in fear, O Lord: that the nations may know themselves to be but men. Selah.” (9, 21)
Ao fundo na foto abaixo, o “The Mortal Agony of Christ Chapel”, primeiro monumento religioso erguido em Dachau, em 1960. A posição da capela e a forma circular aberta foi projetada pelo arquiteto Josef Wiedemann, para simbolizar a libertação do cativeiro por Cristo.
Outro fato interessante: Em 1972, os sacerdotes poloneses sobreviventes de Dachau colocaram uma placa na parte de trás da capela para lembrar o sofrimento dos prisioneiros daquele país no campo de concentração.
The Mortal Agony of Christ Chapel, em Dachau
É possível visitar ainda o “Carmelite Convent”, projetado na forma de uma cruz, a “Protestant Church of Reconciliation”, com seu portão de aço com as seguintes palavras do salmo 17: ” “Hide me under the shadow of thy wings”, ou algo como “”Esconda-me sob a sombra de suas asas” e a “Russian-Orthodox Chapel”, localizada ao longo de um caminho entre o antigo campo de prisioneiros e a área dos crematórios, sendo o mais novo dos monumentos religiosos.
Numeração de cada uma das instalações onde ficavam os prisioneiros.
Talvez o lugar mais “impactante” da visita: você terá a oportunidade de assistir um pequeno filme/documentário de cerca de 15 minutos que relata a vida dos prisioneiros no dia a dia em Dachau, que me abstenho de relatar os detalhes aqui.
Confesso que fiquei com o estômago embrulhado e saí do local totalmente revoltado com aquilo: será que o ser humano não possui limites para tanta crueldade com seus semelhantes?
Documentário impactante!
O campo de concentração possui um belo museu, muito bem montado e detalhista, onde é possível conhecer pormenores sobre o dia a dia naquele inferno, bem como peças, utensílios e materiais diversos daquela época, e claro, fotos que irão mexer com o mais frio dos homens, como esta abaixo.
Existe ainda um painel de exposição, com fotografias de ex-prisioneiros, com informações e fotos.
Foto da foto (Imagem de prisioneiros mortos no Campo de Concentração em Dachau)
Pratos utilizados pelos Judeus na época (Dachau)
Utensílios da época (Dachau)
Exposição em Dachau
Exposição em Dachau
Pois é, meus amigos, Dachau também possuía um crematório, mais conhecido como “Barracão X”, que servia para destruir as centenas de cadáveres daqueles que morriam todos os dias no campo de concentração.
E acredite se quiser: ao final do ano de 1944, sua capacidade já não era suficiente para incinerar a quantidade de mortos diária, sendo que em 1945, quando o campo foi libertado pelos americanos, os soldados encontraram inúmeros cadáveres amontoados no crematório.
Ao lado do “Barracão X”, você poderá admirar o Memorial “O prisioneiro desconhecido”, com a inscrição “Para honrar a morte, para advertir os vivos”.
Crematório de Dachau
Abaixo, “Brausebad”, em alemão, que significa “Ducha”. Neste local os prisioneiros simplesmente tomavam um banho, que era o último passo para admissão no campo de concentração. Os prisioneiros recém-chegados tinham a cabeça raspada, eram “desinfetados”, limpos e depois enviados para o quartel, vestidos com suas roupas de prisioneiro.
Ducha em Dachau
Para encerrar o post, o mais cruel dos cômodos de Dachau: a Câmara de Gás, que no entanto, não há registros que realmente foi utilizada durante o funcionamento do Campo de Concentração.
Câmara de Gás
Câmara de Gás
Enfim, trata-se de uma visita imperdível, tanto para entendermos mais um pouco sobre esse lado negro da humanidade que foi o nazismo, quanto para constatar que o ser humano, quando deseja, não possui limites para o verdadeiro MAL.