Elopement Wedding na Escócia | Traquair House

Elopement Wedding na Escócia: um casamento intimista, romântico, lindo e abençoado no castelo habitado mais antigo do país!

Quando começamos a organizar nossa viagem para a Escócia, estava no topo da minha wish list ter a experiência de dormir em um Castelo. Mas nem todo Castelo permite pernoite, ou se permite, costuma ser caríssimo a experiência. Entretanto, comecei a pesquisar castelos para pelo menos pernoitarmos na Escócia.

E foi aí que descobri a Traquair House, que, em um primeiro momento, me chamou bastante a atenção pela sua história: um castelo/casa habitado mais antigo da Escócia, por mais de 500 anos continua a ser habitado pela família Stuart, além do fato de que foi visitada por 27 Reis e Rainhas, inclusive Mary Queen of Scots

A belíssima cor do outono na Traquair House

Enquanto lia a história do castelo, vi pela primeira vez a expressão “Wedding for Two“. Casamento para dois? Mas como assim? Comecei a ler sobre este estilo de casamento, que também é conhecido como “Elopement Wedding“, que vem ganhando espaço entre noivos e achei a proposta super interessante!

Apesar de não termos nos casado no religioso aqui no Brasil, também nunca cheguei a me imaginar de noiva, ter que preocupar com vestido, penteado, maquiagem, fotógrafo… mas fiquei bem empolgada com a proposta deste castelo. Contei sobre este estilo de casamento religioso para o Fábio, e então pensamos: por quê não?

Entrei em contato com a Traquair House e eles me passaram todos os detalhes e valores do pacote do Wedding for Two, que foi quando eu vi que era muito mais possível do que eu imaginava, que era uma excelente oportunidade para Deus abençoar nossa união, e melhor ainda bem do nosso estilo: casar viajando!

Elopement Wedding

Como disse acima, o Elopement Wedding tem se tornado um estilo de casamento muito comum, especialmente por nós brasileiros. “Elope”, do inglês, significa ‘fugir’. E no sentido do “Elopement Wedding” significa literalmente fugir para se casar. Apesar de estar bem atual este estilo de casamento, a expressão teve origem no Reino Unido, em meados do século XVI!!!

Naquela época, os casais começaram a fugir para se casarem na Escócia, exatamente para fugir das altas taxas de impostos advindos especialmente depois de promulgado o Marriage Act 1753, na Inglaterra.

Nunca tinha ouvido falar deste estilo de casamento, muito menos que ele teve origem na Escócia. Engraçado que no Wikipedia conta inclusive que Jane Austen escreve sobre o Elopement Wedding no seu livro “Orgulho e Preconceito”: “a personagem Elizabeth fala sobre o elope de sua irmã com Wickham: “My youngest sister has left all her friends — has eloped; has thrown herself into the power of Mr. Wickham”.

Nos dias de hoje, o Elopement Wedding é um estilo de casamento para casais maduros, que já convivem juntos há algum tempo, que prezam a companhia um do outro e que desejam uma relação intimista, reservada, fugindo para algum lugar do mundo. Fala se não tem tudo a ver com um casal viajante?

Nosso casamento foi apenas uma benção (mas a benção mais linda que já vi, fico até confusa para apontar a diferença de uma benção para o casamento mesmo, por que pelo menos para mim, a benção do Padre Tony pareceu completa!).

Para quem deseja realmente se casar no religioso no exterior, é um mais pouco complicado. O cartório local pede uma lista de documentos e exigências. A Traquair House fornece as testemunhas necessárias para o casamento, e o oficial de Peebles se desloca até lá, se for o caso. Depois, com a certidão de casamento em mãos, você deve registrá-la no Consulado do Brasil em UK, para ser considerada válida no Brasil.

Bem, como vocês observaram, o Elopement Wedding é uma linda e romântica oportunidade de se casar, fugindo para algum catinho especial do mundo. E no nosso caso, coincidência ou não, foi aonde este estilo de casamento começou e em um dos países que mais amo no mundo: a Escócia!

Traquair House

A Traquair House é a casa habitada mais antiga da Escócia, sendo que sua construção remota-se ao ano de 1107, quando era utilizado como um pavilhão de caça. É habitado pela família Stuart desde 1491, e já foi visitada por 27 Reis e Rainhas, inclusive pela querida Mary Queen of Scots.

Na verdade, não se sabe ao certo quando suas fundações foram iniciadas. Mas há um registro de uma carta real assinada pelo Alexandre I, em 1107, no local. Ou seja, ela pode ser ainda mais velha! A construção foi sendo acrescida de algumas dependências, e hoje conta com 50 cômodos.

Traquair House – a casa habitada mais antiga da Escócia

Atualmente a Traquair House é habitada pela família de Catherine Maxwel Stuart, que é a 21ª Lady of Traquair, e ao ler seu depoimento no site, um turbilhão de imagens e emoções me passou pela cabeça. Imagine nascer, crescer, brincar, se tornar adulto e uma Lady, casar-se e ter seus filhos em um castelo, e continuar com uma tradição que perdura desde 1491, pela família Stuart?

Nesta foto, observa-se a parte mais antiga da Traquair House, onde está localizada a bandeira

A história de Traquair House é incrível e três delas me chamaram a atenção:

Primeiro, que há muitos registros impressionantes arquivados na Traquair House. Um deles, por exemplo, assinado em 1175, autorizando Guilherme, o Leão, a fundar um Burgh’s Bishop com o direito de realizar um mercado na quinta-feira. Este pequeno povoado mais tarde se tornaria a cidade de Glasgow.

Segundo, que por volta dos anos 1500, os Lairds de Traquair desempenharam papéis importantes na vida pública com John Stuart, o quarto Laird de Traquair, que havia se tornado o capitão da guarda-costas da rainha de Mary Queen of Scots. Ele foi anfitrião da rainha quando ela visitou Traquair com seu marido e filho James, em 1566. O berço onde ela balançou seu bebê, sua cama e algumas outras posses ainda podem ser vistos no local (e olha que especial: nosso quarto de núpcias era separado apenas por dois cômodos do quarto onde Mary Queen of Scots ficou naquela época).

Os detalhes da cama de Mary Queen of Scots, na Traquair House

Terceiro, foi com relação a causa jacobita. Na Traquair House, em 1738, foi construído o Bear Gates. Entretanto, depois de seis anos de uso, conta-se uma lenda de que foram fechados após uma visita do príncipe Charles Edward Stuart (Bonnie Prince Charlie). O conde de Traquair naquela época prometeu que nunca mais seria aberto até que um rei Stuart fosse coroado em Londres. Os portões continuam fechados até a presente data.

Bear Gates, Traquair House

A parte mais antiga de Traquair é aonde se situa o quarto de Mary Queen of Scots, que olhando de frente fica no canto esquerdo do prédio central. Duas “asas” foram adicionadas em 1694, que são chamadas de alas modernas. A Capela que nos casamos fica em uma destas alas, mas foi estabelecida em 1829. O labirinto é mais recente, de 1983.

O Labirinto de Traquair House (Foto Divulgação Traquair House)

Veja mais sobre a história de Traquair House clicando aqui.

Traquair House, apesar de ser habitada, oferece três quartos para hóspedes na modalidade “Bed & Breakfast”, onde qualquer viajante também pode pernoitar (você não precisa necessariamente se casar para ter a experiência de pernoite em um castelo – lembre-se que minha intenção inicial era de apenas pernoitar em um castelo).

Se também não é sua intenção se casar, ou pernoitar na Traquair House, há a possibilidade de apenas visitá-la. O que já compensa muito! Aproveite sua visita para conhecer a cervejaria local e o charmoso Garden Café at Traquair! Veja mais detalhes clicando aqui.

Localização da Traquair House:

A Traquair House está localizada a 29 milhas de Edimburgo, em direção ao sul do país, região que é chamada de Borders, ou seja, as Fronteiras da Escócia.

Nosso Elopement Wedding na Traquair House

Traquair House oferece diversos tipos de casamentos, seja para cerimônias religiosas, seja para cerimônias civis, seja intimista – como foi a nossa, ou para mais pessoas com recepções grandiosas!

Os valores dos pacotes de casamento na Traquair House variam de 800 Libras a 6.400 Libras. 

Nosso pacote incluía:

  • Cerimônia religiosa em uma das dependências do Castelo, nós escolhemos a Capela (que é de 1829) com o Padre Tony Lappin;
  • Decoração com flores na Capela;
  • Jantar para duas pessoas com entrada, prato principal e sobremesa;
  • Pernoite em uma das acomodações (Pink Room, Blue Room ou White Room) com uma garrafa de Cuvée para os noivos;
  • Café-da-manhã para os noivos.

Depois que eu fechei este pacote com a Traquair House, assinei um contrato que foi encaminhado via e-mail, e eles encaminharam um link para realizar o pagamento de 50% do valor. Na verdade, você pode fazer o pagamento via link ou via depósito. Mas é tudo muito seguro!

Confirmado o pagamento, eles confirmaram o “Wedding”, e somente a um mês do dia do casamento, eu deveria acertar o restante. Quando acertado o valor o remanescente, eles encaminham um menu com três opções para entrada, prato principal e sobremesa. Você escolhe seus pratos, e não tem que se preocupar com mais nada na Traquair House!

O dia do Elopement Wedding na Escócia:

Cabelo e make:

Preferi eu mesma fazer meu cabelo e maquiagem. Para isso, treinei por vários dias a mesma maquiagem além do penteado que usaria. Queria tudo simples, fácil, e que eu pudesse ter o mínimo possível – ou nenhum – problema.

A minha sobrinha Marcela Vinhal, que é maquiadora profissional, me deu um curso de automaquiagem, mas me treinou para a maquiagem que eu queria usar no dia. E amei o resultado: discreta, simples mas romântica. Obrigada, minha linda! Seu carinho, atenção e profissionalismo foram essenciais!

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

Para o cabelo, usei solto com algumas ondas, e coloquei uma presilha feita pela minha prima Renata Bessa, que é design de joias, e fez uma verdadeira obra de arte para noivas usarem no cabelo: uma orquídea cravejada em zircônias.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

O Bouquet:

O bouquet de noiva eu mesma fiz! Queria tudo simples, que não me desgastaste, mas que fosse lindo e romântico. No dia anterior, em Edimburgo, comprei três ramos de Gypsophila paniculata – conhecida como flor mosquitinho – em um supermercado próximo ao hotel. Juntei todas em um ramo só, cortei um pouco do cabo, e com a renda que sobrou da bainha do meu vestido, passei no lugar de segurar e fiz um pequeno laço.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

Nosso casamento foi às 14h, e chegamos na Traquair house quase às 13h. Isso por quê além de ter feito a maquiagem em Edimburgo, tínhamos que buscar nossa fotógrafa Ariana Declerck e seu esposo Victor Morelo, que é filmmaker, no hotel em que estavam hospedados em Edimburgo, depois buscar nosso bolo na confeitaria também em Edimburgo, e só depois seguimos para a Traquair House.

Agora abro um parênteses para falar da nossa fotógrafa e do bolo de casamento.

Fotógrafa Brasileira no Reino Unido:

Isso foi fundamental! A querida Gillian, meu contato na Traquair House, me passou sua lista de fornecedores, incluindo os fotógrafos que recomendava na região. Mas eu preferia ter um/uma fotógrafo(a) que fosse brasileiro(a), o que seria mais fácil de nos entender para fotografia.

Foi então que descobri a Ariana Declerck, que é brasileira de Campo Grande, na época morava em Londres, e hoje, ela e o marido – também brasileiro – moram em Cambridge, UK. Mandei um e-mail contando o meu propósito e ela não só topou, como embarcou neste sonho de casamento na Escócia!

Ariana foi super atenciosa antes, durante e depois. Tem uma energia contagiante e tornou o momento muito mais especial! Ela realiza ensaios fotográficos para famílias, casais, crianças, ou individual, e trabalha com elopement weddings. E mesmo se você não tiver um elopement wedding para fotografar, sugiro que faça um ensaio fotográfico com ela quando estiver no Reino Unido, especialmente se tiver em Londres, pois além de fotógrafa incrível, ela conhece os melhores cantinhos de Londres para fotografar.

Os pacotes da Ariana para casamento variam a partir de 300 Libras, entretanto, os ensaios fotográficos normais (que não são para casamento) variam a partir de 120 Libras. Mas como cada ensaio é de uma forma, sugiro que preencha o formulário clicando aqui, ou mande um e-mail ([email protected]) solicitando um orçamento de acordo com suas peculiaridades ou um WhatsApp para +44 7 894 133 404.

Bolo de Casamento:

Acompanhei algumas confeitarias em Edimburgo, e uma delas me chamou a atenção. Não tinha nenhuma recomendação desta confeitaria a não ser as do TripAdvisor. Mas mesmo assim, encomendei um bolo da Cuckos Bakery, e por coincidência, o bolo que escolhemos foi vencedor por duas vezes como o melhor bolo da Escócia: que foi o bolo de framboesa com buttercream de chocolate branco.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Ariana Declerck)

Eu pedi apenas um bolo com a cobertura – buttercream, sem nada no topo. E confesso que queria ter utilizado as mesmas flores do bouquet de noiva. Mas como não encontrei no caminho para Traquair House, acabei comprando as que estão na foto, e mesmo assim fiquei muito satisfeita com o resulto: simples, lindo, e o mais importante: estava muito gostoso! 

O bolo fez o maior sucesso entre todos que participaram do nosso brinde! E eu gostei tanto, que quando estávamos em Edimburgo novamente, voltei lá só para comer um versão do mesmo sabor no cupcake.

A Cerimônia:

Mas antes, acompanhe nossa chegada na Traquair House em fotos:

Elopement Wedding – Traquair House
Elopement Wedding – Traquair House (detalhe para a porta talhada em 1601!!!!!)
Elopement Wedding – Traquair House (detalhe para a escada de 1500 para o segundo andar)
Elopement Wedding – Traquair House (porta de entrada para o Pink Room, quarto em que escolhemos para a noite de núpcias)
Elopement Wedding – Traquair House (detalhe para a fechadura do quarto)
Elopement Wedding – Traquair House (chegada no Pink Room)
Elopement Wedding – Traquair House (detalhes do Pink Room)
Elopement Wedding – Traquair House (vista do Pink Room para o labirinto)
Elopement Wedding – Traquair House (Pink Room)
Elopement Wedding – Traquair House (Pink Room)

O caminho da porta de entrada do castelo até a capela foi feito com o John – tocador de gaita de foles tocando a tradicional música escocesa de casamentos, Highland Cathedral (veja abaixo). Foi a coisa mais linda do mundo! Logo que tiver o vídeo oficial postarei aqui.

Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House – detalhe para a placa na porta da Capela (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto Divulgação)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House – com as queridas Lygia e Gillian (Foto: Ariana Declerck)
Enfim, com a benção mais linda que já vi na minha vida! Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (depois da cerimônia com o querido John) Foto Ariana Declerck

Depois da cerimônia, fomos para a sala de estar inferior da Traquair House, que está localizada em uma das alas modernas. Eles acenderam a lareira, fizemos um brinde com um delicioso cuvée, comemos bolo, rimos e celebramos este momento especial em nossas vidas. 

Elopement Wedding, Traquair House (Foto Divulgação)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)

Depois do brinde, tiramos umas fotos no entorno ao Castelo. O dia estava lindo, apesar de muito frio! Nem acreditamos que Deus foi tão generoso com o tempo na Escócia. Mas também, ele foi meu único e especial convidado!

Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)

No dia do elopement wedding, o  tempo estava maravilhoso na região! Céu azul, sol e sem chuva! Mas o frio estava intenso! O dia amanheceu com 3º em Edimburgo. Depois, no momento da benção, às 14h, estava por volta dos 5º Graus. É muito comum as noivas usarem uma manta depois da cerimônia. Convenhamos… ninguém merece ficar passando frio, né? 

Usei a minha mantinha da porta do Castelo até a entrada da Capela, e depois, em alguns momentos enquanto tirávamos as fotos. 

Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House – local onde realizamos nossos votos (Foto: Ariana Declerck)
Elopement Wedding, Traquair House (Foto: Ariana Declerck)

O Jantar dos Noivos:

O jantar dos noivos é servido na Still Room, que era originalmente era um salão de jardim nos anos 1700, mas mais tarde se tornou o quarto da empregada quando a sala foi dividida. A sala também estava situada em um local próximo dos sinos para que ela pudesse ouvi-los quando tocados pelos “patrões”.

Os sinos de Traquair House foram mantidos como anteriormente. Detalhe para o sino do “Lord Traquairs Room” era o do quarto onde ficamos hospedados (Pink Room)

Há uma bela exibição de porcelana, tanto em inglês quanto em chinês do século XVIII, que deixa a sala ainda mais bela:

Still Room na Traquair House: local do jantar especial para os noivos

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No dia seguinte, o café-da-manhã também foi servido na Still Room, mas já com outros hóspedes (Traquair House possui 3 quartos para Bed and Breakfast).

Escolhemos nosso café-da-manhã na noite anterior, e no horário agendado, a Sarah, a governanta da Traquair, estava colocando a nossa mesa. 

Isso não é um quadro ou pintura! É a janela da Still Room com vista para o Labirinto

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Fornecedores: 

Vestido de noiva: Villa Noiva

Sandália: Constance

Presilhas do cabelo: Renata Bessa

Curso de automaquiagem: Marcela Vinhal

Local do Elopement Wedding: Traquair House

Fotografia: Ariana Declerck

Bolo: Cucko´s Bakery

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Rota Ecológica em Alagoas: São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras

Já tínhamos visitado Maceió em 2009, e de lá fizemos alguns passeios bate-volta a Maragogi e às Dunas de Marapé. Sabíamos que a região costeira, fora da capital, também era belíssima, e aguardávamos um momento para voltar. E esta oportunidade aconteceu agora! Assim, aproveitamos o feriado do dia 07 de setembro, pegamos um voo para Maceió, e de lá seguimos com destino a Rota Ecológica de Alagoas, mais precisamente para São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras. E é sobre este pequeno paraíso localizado na Costa dos Corais de Alagoas que compartilhamos agora.

Praia de Porto de Ruas, em São Miguel dos Milagres
Praia de Porto de Ruas, em São Miguel dos Milagres

A Rota Ecológica do Alagoas é uma área que foi preservada no Estado, graças a um desvio realizado na estrada a partir da Barra de Santo Antônio até Japaratinga. A Rota Ecológica do Alagoas está dentro da região da Costa dos Corais, que é considerada a segunda maior barreira de corais do mundo, que possui em torno de 131 km de extensão. Maragogi não participa da Rota Ecológica, pelo fato de que está depois da última cidade da região, que é Japaratinga, mas ainda está dentro da região da Costa dos Corais. Veja o mapa abaixo fornecido pelo Turismo Alagoas:

Mapa Turístico de Alagoas (Fonte: Turismo Alagoas)

Toda a área do mapa na cor laranja do mapa se refere à Costa dos Corais: Paripueira, Barra de Santo Antônio, Porto de Pedras, Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres, Porto Calvo, São Luís do Quitunde, Matriz de Camaragibe Japaratinga, Maragogi.

A Costa dos Corais abrange dez municípios sendo oito deles litorâneos, o que a torna bem maior que a Rota Ecológica, e Maragogi é um dos destinos mais turísticos da região, diante de suas belíssimas piscinas naturais.

O que mais nos chamou a atenção da Rota Ecológica foi a quantidade de palmeiras e coqueiros que estão por todos os lados, além da cor do mar. Caso você viaje na época das chuvas, a água pode ficar um pouco mais turva. Mas a apesar de pegarmos alguns dias chuvosos (na verdade no último dia que o sol realmente abriu), a água não estava tão turva, e mesmo assim nos impressionamos com a beleza e similaridade com o Caribe. Quando o céu está limpo e o sol forte, a água do mar em alguns pontos da região fica em um azul incrivelmente lindo, motivo pelo qual muitos chamam de “caribe brasileiro”.

A melhor época para viajar para o Alagoas é de outubro a janeiro, período com menos chuvas. Fomos em setembro e pegamos bastante chuva. Mas é mais ou menos assim: um dia chove, no outro não.

Ao final, podemos dizer que a Rota Ecológica (ou falando de uma forma mais abranente a Costa dos Corais) é uma belíssima região alagoana, com praias paradisíacas, aonde o turismo de massa ainda não chegou (com exceção de Maragogi), povo carismático, hospedagens aconchegantes (e para todos os tipos de gosto e bolso) e gastronomia de dar água na boca!

Quem procura um lugar no Brasil para passar a lua-de-mel, pode olhar com carinho para o Estado de Alagoas, especialmente a Rota Ecológica, que é deslumbrante!

Localização:

A Rota Ecológica está a aproximadamente 100Km de Maceió. Como tínhamos 4 dias para conhecer a região, optamos em ficar em São Miguel dos Milagres, e de lá fazer passeios bate-volta até Porto de Pedras, Japaratinga e tínhamos, inclusive, agendado novamente um passeio nas piscinas naturais de Maragogi, mas que, infelizmente, não conseguimos fazer devido ao mau tempo.

No mapa abaixo, veja a localização dos principais municípios da Rota Ecológica:

Esta “barriga” no mapa é no caso de você optar não fazer a travessia de balsa para Japaratinga. Às vezes, pela estrada, pode ser mais rápido que de balsa, mesmo o trajeto por terra sendo mais distante.

Como chegar na Rota Ecológica de Alagoas (ou como chegar em São Miguel dos Milagres):

Aluguel de carro: Na nossa opinião, o custo/benefício de alugar um carro em Maceió para ir até São Miguel dos Milagres foi excelente! O aluguel de um carro básico, com ar condicionado e seguro total, ficou em menos de R$ 400,00 (preço em setembro de 2017). E pela comodidade e liberdade de locomoção, valeu muito a pena!

Alugamos o carro com antecedência pela internet, e você pode ver no site do Skyscanner o melhor preço para alugar um carro clicando AQUI. Do Aeroporto Internacional de Maceió seguimos com destino a São Miguel dos Milagres, em uma viagem que durou menos de duas horas, e a estrada relativamente boa (pois o problema é que em alguns trechos a pista era simples, o que torna um pouco mais perigoso se você for a noite, por exemplo).

Então, na nossa opinião, alugar um carro foi a melhor forma de conhecer a Rota Ecológica, diante do preço, da facilidade e liberdade de locomoção.

Táxi ou Uber: Ouvi uma hóspede da Pousada falando que foi de Táxi a partir de Maceió. Não perguntei o valor, mas acho que deve ficar bem mais caro, pois de Uber é em em torno de R$ 186,00 a R$ 200,00 o trecho (mas o retorno já vai ser complicado, pois ainda não tem Uber em São Miguel dos Milagres).

Motorista/Traslado: a Pousada Côté Sud, que ficamos hospedados, recomenda o serviço do Sandro, telefone (82) 99977- 0066, motorista de confiança, veículo novo e um serviço VIP, pelo preço de R$ 440,00, ida e volta, em carro privado para até 3 pessoas. Se for um número maior de pessoas, já é melhor ir de van ou ônibus, eles recomendam o Tonico Lima (82) 99933-7929 / 98814-3066, sendo que o preço por trecho para até 12 pessoas fica em R$ 500,00 (os valores podem sofrer alteração dependendo da época do ano).

Bate-volta: Caso você esteja hospedado em Maceió, pode ir a São Miguel dos Milagres através do Luck Receptivo em passeio de um dia, que custa a partir de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) por adulto. Veja mais sobre este passeio clicando AQUI.

Na primeira vez que estivemos em Maceió, em 2009, utilizamos o serviço da empresa para fazer alguns passeios. Ficamos bem satisfeitos naquela época. Desta vez, o Turismo Alagoas ofereceu um passeio às piscinas de Maragogi através do Luck Receptivo. E apesar de não termos conseguido fazer o passeio, diante do mau tempo, tivemos muito suporte do receptivo, além de termos sido muito bem tratados, tanto pelo Alejandro quanto pela Leda.

Onde se hospedar em São Miguel dos Milagres:

Ficamos hospedados na Pousada Côte Sud (veja nosso review clicando AQUI). Mas é uma hospedagem que estamos completamente apaixonados e recomendamos a todos que queriam ter dias maravilhosos na Rota Ecológica de Alagoas. Trata-se de uma Pousada-boutique, de apenas 09 bangalôs, em meio a um coqueiral e à beira mar, com sistema de meia-pensão (café-da-manhã e jantar à la carte com três pratos). Caso você queira, pode trocar o jantar pelo almoço, caso queira jantar em um dos deliciosos restaurantes locais.

Piscina da Pousada Côté Sud, em São Miguel dos Milagres

Esta hospedagem fica a 400 metros do Centro de São Miguel dos Milagres, tem uma piscina linda de frente para o mar (Praia de Porto de Ruas, ao lado da Praia do Toque), e destaque para sua localização em meio a natureza, privacidade, excelente gastronomia e tratamento diferenciado pelo staff e proprietários. Corinne, uma francesa e uma das proprietárias deste paraíso, conversa com todos os hóspedes durante o café-da-manhã ou mesmo durante o dia. Esbanja simpatia, carisma, além de cuidado e amor pelo nosso País.

A Pousada é exclusivamente para adultos (não aceita crianças).

Endereço: Rua Pedro Calu, s/n, São Miguel dos Milagres, CEP 57940-000, Brasil

Para fazer uma reserva, clique AQUI.

O que fazer em São Miguel dos Milagres:

São Miguel dos Milagres é uma antiga Vila de Pescadores, considerada uma das mais antigas do país. Atualmente, a região abriga a maior quantidade de hospedagens de charme, sem falar das belíssimas praias, caracterizadas por grande faixa de areia (durante a baixa da maré) e muitos coqueiros, tudo sobre uma vibe de extrema tranquilidade e paz.

Lá você não vê nem turistas em multidão, nem tampouco ambulantes que te oferecem produtos e serviços insistentemente a todo momento. São Miguel dos Milagres é calma, a maioria dos lugares não possui estrutura de praia. Por isso, o motivo de tanta hospedagem de charme: para você curtir sua privacidade com toda a exclusividade possível!

Para quem pensa em lua-de-mel em São Miguel dos Milagres, a região não deixa em nada a desejar para outros lugares do Brasil (e do mundo).

Praias:

  • Praia Porto de Ruas: é a praia de frente para a Pousada Côte Sud. Calma de areia branca e fina, Recifes de corais e, quando a maré está baixa, formam pequenas piscinas naturais próximas de água bem quente. Se você quer ver a maré mais baixa, curtir as piscinas etc., o melhor é ir no momento em que a maré estiver mais baixa. Para saber o melhor horário da maré, pergunte ao seu hotel, ou veja a tábua de marés clicando AQUI.

Praia Porto de Ruas, em São Miguel dos Milagres

Praia Porto de Ruas, em São Miguel dos Milagres

Praia Porto de Ruas, em São Miguel dos Milagres

  • Praia do Toque: características bem parecidas com a Praia Porto de Ruas. Mas ainda mais calma e paradisíaca. Das duas que visitamos em São Miguel dos Milagres, esta foi a que mais gostamos. É uma praia bem vazia. Por isso que a gente gosta tanto! 🙂

Praia do Toque, em São Miguel dos Milagres

É de frente para a Praia do Toque que saem os passeios de jangada para as piscinas naturais de São Miguel dos Milagres.

Barco esperando a maré subir na Praia do Toque, em São Miguel dos Milagres

  • Se tiver tempo, visite a Praia de São Miguel dos Milagres e a Praia do Riacho. Infelizmente não tivemos tempo de visitá-las e ficará para uma nova oportunidade.

Passeios:

  • Andar de bicicleta: com a maré baixa, as condições ficam perfeitas para andar de bicicleta, pois a areia fica bem socada, além de garantir um cenário incrível. Informe-se com sua pousada aonde alugar uma bicicleta em São Miguel dos Milagres, inclusive algumas pousadas realizam o aluguel.

Andar de bicicleta em São Miguel dos Milagres

  • Passeio de jangada até as piscinas naturais de São Miguel dos Milagres: também durante a maré baixa, quando o mar fica bem raso e acaba formando muitas piscinas naturais, jangadeiros levam turistas até as piscinas naturais de São Miguel dos Milagres. Geralmente, cada pousada tem um jangadeiro de confiança, que oferecem o serviço aos hóspedes. O jangadeiro indicado pela Pousada Côte Sud foi o Júnior, sobrinho do José Nildo e da Vera que também trabalham na Pousada. Pessoas boníssimas, super educadas, respeitosas e atenciosas.

Passeio de jangada em São Miguel dos Milagres

O passeio de jangada até as piscinas naturais de São Miguel dos Milagres custou R$ 35,00 por pessoa (não cobrou pelo aluguel do snorkel), e dura em média 2 horas. É bom levar uma água por que lá não tem nenhuma estrutura. Eu deixei a minha bolsa com câmera, água, e outros objetos na jangada com o Júnior. Ele ficou o tempo todo na jangada e cuidou dos meus pertences.

Para quem levar câmeras, telefones, ou objetos que não podem molhar, é bom colocar em uma sacola plástica, ou em uma sacola de material impermeável. E sempre deixar a sacola sobre os bancos da jangada.

Aproveitem para passar bastante protetor solar, leve um quebra-sol, e para quem tiver, é até bom levar um blusa de manga longa ou maiôs de manga longa. O sol é forte e mesmo com protetor solar, você fica muito exposto ao sol.

Apesar da cor da água ser incrível, não vimos tantos peixes como vimos em Maragogi, por exemplo. Mas acredito que os peixes acabam se escondendo, quando ficam mais turistas no local. Mas mesmo que não tivesse nenhum peixe: só a cor da água compensa! Veja o vídeo que postamos no Instagram, clicando AQUI.

Piscinas Naturais de São Miguel dos Milagres
Piscinas Naturais de São Miguel dos Milagres

O que fazer em Porto de Pedras:

Porto de Pedras é um vilarejo vizinho a São Miguel do Milagres que, de uma forma ou de outra, você acabará conhecendo.

  • Associação do Peixe-boi:

Nele, está situada a sede da Associação do Peixe-boi, fundada em 2009, responsável por introduzir à natureza osanimais nascidos em cativeiros. O peixe-boi é um animal listado como “vulnerável a extinção”, e a Associação promove o Turismo de base comunitária, que consiste em “garantir a preservação ambiental por meio do turismo de observação e educação ambiental”. Tem que reservar o passeio com antecedência, pois existe um limite de visitantes diários no local e o passeio é realizado somente uma vez por dia. Custa R$ 50,00 por pessoa, e dura em média 1 hora.

Reservas com antecedência pelos telefones: (82) 3298-6247, (82) 99917-2146, ou pelo WhatsApp: (82) 99359-7473.

E-mail: [email protected]

Endereço: Rua Luiz Ferreira Dorta, 25, Tatuamunha – Porto de Pedras – Alagoas

Praias:

Visitamos apenas duas praias em Porto de Pedras e ficamos apaixonados!

  • Praia da Lajes (ou Praia de Lages, pois vimos escrito das duas formas): o caminho para esta praia já valeria nosso deslocamento. Pois você passa em um coqueiral maravilhoso, de cair o queixo! Mas como tinha chovido no dia, a estrada estava bem ruim, com muitos buracos, lama, e se não tomar cuidado o carro acaba atolando. A Praia de Lajes não possui estrutura para turistas. No dia que fomos, tinha apenas algum carrinho vendendo algumas bebidas.

Coqueiral a caminho da Praia de Lajes, em Porto de Pedras
Coqueiral a caminho da Praia de Lajes, em Porto de Pedras

A praia é lindíssima e é para quem gosta de praia mais deserta!

Praia de Lages, em Porto de Pedras

  • Praia do Patacho: é considerada uma das praias mais bonitas da região. É calma de areia branca e fina, Recifes de corais, que foram pequenas piscinas naturais próximas quando a maré estiver baixa. Inclusive, durante a maré baixa, você pode ir a pé até as piscinas naturais, ou se preferir, com um jangadeiro. Estivemos todos os dias na parte da tarde, quando a maré estava mais alta (naquele dia a tábua da maré apontava que o melhor horário era na parte da manhã.

Praia do Patacho, em Porto de Pedras
Praia do Patacho, em Porto de Pedras

Praia do Patacho, em Porto de Pedras
Praia do Patacho, em Porto de Pedras

  • Outras praias para conhecer na região: Praia Porto de Pedras, Praia Croa do Tubarão e Praia de Tatuamunha.
  • Túnel verde: ao lado da Praia do Patacho (saindo da praia, siga na rua a esquerda) fica o túnel verde, que nada mais é que uma passagem de árvores e plantas naturais que se encontraram, fazendo um belíssimo túnel… verde! O local tem sido buscado por noivas para fazer uma sessão de fotos.

Túnel Verde, em Porto de Pedras (Alagoas)
Túnel Verde, em Porto de Pedras (Alagoas)

  • Vila de Tatuamunha: é uma vila muito pacata e charmosa, cheia de casarões centenários. Você pode adquirir artesanatos de locais, além de peixes e frutos do mar.

Vila de Tatuamunha, em Porto de Pedras

  • Passeio de Buggy: são diversos tipos de passeios oferecidos: Litoral Norte, Litoral Sul, e tem o passeio que passa pelas praias de Lajes, Patacho, inclusive no Túnel Verde. Não fizemos o passeio por que estávamos de carro e já estávamos fazendo todos os passeios.

Onde comer em São Miguel dos Milagres: 

Pensem em uma gastronomia incrível!!!! Saímos completamente apaixonados pelo sabor da gastronomia da Rota Ecológica. A maioria dos pratos serve duas pessoas, são muito fartos e dá para comer muito bem! Seguem nossos dicas de onde comer em São Miguel dos Milagres.

  • Restaurante da Pousada Côte Sud: o restaurante é super aconchegante e apesar de aberto a não-hóspedes, nem sembre é possível realizar uma reserva, pois dependerá da quantidade de hóspedes na pousada. O restaurante é super aconchegante, charmoso, discreto e com uma iluminação, que, à noite, fica super romântico. Todos os pratos são feitos com produtos nobres. São pratos muito saborosos e fartos. Todos os dias da nossa estadia, optamos pela sugestão do dia, que eram pratos à base de peixes e frutos-do-mar. Abaixo, alguns dos pratos que experimentamos, como é o caso da massa abaixo, com camarões bem suculentos!

Restaurante da Pousada Côte Sud, em São Miguel dos Milagres
Restaurante da Pousada Côte Sud, em São Miguel dos Milagres

Restaurante da Pousada Côte Sud, em São Miguel dos Milagres
Restaurante da Pousada Côte Sud, em São Miguel dos Milagres

Aberto para almoço (a partir das 13h) e jantar (a partir das 19h).

Para reservas: Telefone: (82) 3295-1283 ou (82) 9942-7357, ou mande e-mail para [email protected].

Endereço: Pousada Côté Sud, Porto da Rua, São Miguel dos Milagres Alagoas – Brasil

  • Restaurante do Enildo: comida muito saborosa e ambiente super aconchegante! O restaurante fica localizado de frente para a Praia de Porto de Ruas, e tem a opção de ficar no interior do restaurante e na parte externa. Para tirar gosto, peçam a macaxeira frita, que é bem crocante e sequinha. Também não deixe de pedir a “casquinha de siri“, que é muito suculenta farta! Um dos pratos principais mais servidos no restaurante é a “Peixada com molho de camarão” (em torno de R$ 100,00 para duas pessoas, serve com arroz, pirão e saladinha), que foi a nossa escolha. Mas caso escolha a “Chapa Mista” (camarão, peixe, lagosta), ou a “Lagosta Alagoana” também ficará bem satisfeito.

Endereço e reservas: R. Agnelo Joao dos Santos, 709, São Miguel dos Milagres – AL – Telefone: (82) 3295-1310.

Aberto para almoço: das 12h às 18h.

  • Restaurante Manzuá: não é para menos que o Manzuá é considerado um entre os dez melhores restaurantes em São Miguel dos Milagres. Estivemos no restaurante junto com o Fábio e Cleber do Viagens Cinematográficas, a convite do Turismo Alagoas e do Veloso, o proprietário. O ambiente é rústico, aconchegante e cada detalhe você observa que é especial. Quando chegamos, Veloso veio nos cumprimentar de forma muito simpática. Claro observei para ver se o tratamento seria o mesmo com os outros clientes, e foi sim! De mesa em mesa, Veloso conversava com os clientes, perguntava se estava tudo certo e se precisávamos de alguma coisa. Adoro este cuidado do próprio dono! A equipe não fica de fora da simpatia, todos adoráveis!

Restaurante Manzuá, em São Miguel dos Milagres
Restaurante Manzuá, em São Miguel dos Milagres

Nossas escolhas foram o “Camarões à Manzuá” e “Peixes com legumes”, ambos pratos acompanhavam uma porção de arroz (novinho e super saboroso), sendo que para o camarão tinha um pirão de acompanhamento também. Os pratos servem duas pessoas, muito saborosos e com ingredientes especiais e nobres. Vale muito a pena fazer uma refeição lá.

De sobremesa, optamos por um “Petit Gateau Nordestino“, que consiste em um bolinho de cocada cremosa, sorvete de tapioca e cobertura de mel. Pensem em um negócio bom!!!!! É mais! Delicioso!!!!

Petit Gateau Nordestino, no Restaurante Manzuá, em São Miguel dos Milagres
Petit Gateau Nordestino, no Restaurante Manzuá, em São Miguel dos Milagres

Da direita para a esquerda: Fábio, Cléber, Veloso (proprietário do Manzuá), Fabi e Fábio

Não deixem de ir no Restaurante Manzuá! Realmente é um restaurante diferenciado e de excelente gastronomia!

Endereço: Avenida Nelson Leão Pirauá, s/n, Porto da Rua, São Miguel dos Milagres, Alagoas (na rotatória de São Miguel de Milagres, pegue a Rua Abelardo Cosa Raposa, sentido Praia do Patacho (estrada). É a primeira rua à direita.

Telefone para reservas: (82) 3295-1214

Aberto para jantar, a partir das 18h.

  • Restaurante Quintal: apesar de não termos ido, recebemos muitas recomendações de seguidores e de outros blogueiros.

Endereço: Rua do Toque, s/n – Praia do Toque, São Miguel dos Milagres – AL

Telefone para reserva: (82) 99910-7078

Aberto para almoço e jantar.

Abaixo, colocamos um mapa com a localização dos restaurantes em São Miguel dos Milagres:

Onde comer em Japaratinga:

Nossa passagem por Japaratinga foi muito rápida, infelizmente. Pretendemos voltar e conhecer melhor a região, que os amigos do Viagem Cinematográfica tanto adoram, e compartilharam fotos lindas! Mas o que a gente pode recomendar de olhos fechados em Japaratinga é o Restaurante Divina Gula, Pousada Caiua, indicação dos meninos do Viagens Cinematográficas, também. Fomos sem fazer reserva, o que foi possível por que a casa não estava tão cheia.

O restaurante é super aconchegante e o atendimento excelente.

Nossa escolha foi um “Filé de badejo com molho de laranja, arroz de castanha e purê de banana”. Pensem em uma comida indescritivelmente boa! Amamos!

Endereço: Pousada Estalagem Caiuia, Japaratinga, Alagoas, Costa dos Corais

Telefone para reservas: (82) 3297 1381 ou (82) 9659 1313

Aberto para almoço e jantar.

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Então, estas são nossas dicas de São Miguel dos Milagres, Porto de Pedras e de restaurante em Japaratinga.

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Apoio: nossa viagem contou com o apoio do Turismo Alagoas, que deu tudo o suporte antes, durante e depois. Agradecemos por toda atenção, especialmente à Margarita!

Parceria: nossa hospedagem na Pousada Côte Sud em São Miguel dos Milagre foi através de Parceria, mas que em nada influenciou em nossa opinião sobre o lugar. Agradecemos à querida Corinne pelo carinho e apoio!

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Veja onde se hospedar em São Miguel dos Milagres clicando AQUI.

 

Roteiro de um dia em Bath, na Inglaterra

Pulteney Bridge, em Bath

Desde a primeira vez que estivemos no Reino Unido, em 2015, nossa vontade era de conhecer todas as cidades possíveis a partir de Londres. Mas é claro que isso não é possível em um curto espaço de tempo, motivo pelo qual não foi possível conhecer Bath daquela vez. Mas a boa notícia é que conseguimos retornar no Reino Unido em janeiro de 2017 para uma viagem de um mês, e então tivemos tempo para incluí-la em nosso roteiro (para ver mais detalhes sobre nosso roteiro de trem no Reino Unido, clique AQUI). Então, resumimos neste post todas as dicas para conhecer Bath, além de onde se hospedar e o que fazer na cidade com um roteiro de um dia.

Pelas Ruas de Bath, na Inglaterra
Pelas Ruas de Bath, na Inglaterra

Bath é uma cidade do sudoeste de Inglaterra, localizada no Condado de Somerset, e fica em torno de uma hora e meia de trem a partir de Londres. É uma cidade que, apesar de ser possível  fazer um bate-volta a partir de Londres, vale a pena pelo menos pernoitar na cidade, especialmente para quem deseja conhecer Cotswold, já que é um excelente ponto de partida.

A cidade de Bath não ficou famosa somente pelo complexo de banhos termais construído pelos Romanos, mas também por todo o charme de uma cidade tipicamente inglesa, e pelo fato de que Jane Austen, autora de “Orgulho e Preconceito”, viveu por longos anos ali, aonde teve grande influencia para escrever seu romance.

Conta a história que Bath foi criada depois que os romanos, apaixonados pela cidade, decidiram aproveitar as termais naturais existentes na região e construíram um complexo de banhos com águas que acreditavam ser de propriedade milagrosa e curativa. Mas a história de Bath parece ser bem mais antiga do que isso.

Pelas Ruas de Bath, no Reino Unido
Pelas Ruas de Bath, no Reino Unido

Bath é um verdadeiro charme, um lugar que mescla história com arquitetura neoclássica palladiana, uma cidade que merecidamente foi declarada como Patrimônio Mundial da UNESCO, em 1987.

Pelas Ruas de Bath, no Reino Unido
Pelas Ruas de Bath, no Reino Unido

Breve histórico sobre Bath

Conta-se que Bath foi fundada pelos romanos no século I d.C., diante do interesse em aproveitar as águas termais da região. Portanto, construíram banhos termais que possuem atualmente mais de 2.000 anos, que estão ainda muito bem preservados! Mais tarde, durante a Idade Média, a cidade tornou-se um importante centro para a indústria de lã, mas somente no Século 18 passou a ser considerada uma charmosa e elegante cidade de Spa, literatura e arte.

Como chegar em Bath a partir de Londres:

Apesar de existirem alguns passeios a partir de Londres que incluem Bath e outras cidades no mesmo dia, como este Tour, a cidade merece pelo menos um dia. Acredito que estes passeios devem ser considerados apenas para quem tem pouco tempo na região, especialmente em Londres, e gostaria de conhecer um pouco do interior da Inglaterra.

Mas nós optamos por pernoitar em Bath, assim como em Oxford. E para quem quer facilidade, mais liberade e não curte estes passeios em grupo, pode realizar o passeio por conta própria, de trem, a partir de Londres.

Compramos os tickets de trem pela Virgin Trains, e em janeiro foi bem barato o trecho de Oxford/Bath Spa (11 Libras por pessoa). Entretanto, no verão costuma ficar um pouco mais caro o ticket. Os trens partem de Paddington Station, em Londres, com destino a Bath Spa, possuem duração de 1:30h, e custam em torno de 27,80 Libras para o horário de 09:20h, e 25,00 Libras o retorno para às 20:43h no mesmo dia.

Mas você pode pernoitar na cidade e voltar para Londres, no outro dia, depois das 9h (27,80 Libras). O horário das 6h às 09:00h, tem muita gente que está se deslocando entre as cidades por motivo de trabalho, então, coincidentemente, costuma ser mais caro. Opte por depois das 9h. Mas ser viajar como nós fizemos em janeiro, que é inverno e os dias são mais curtos, melhor ir bem cedo mesmo, para aproveitar mais o dia, já que o deslocamento estará ainda escuro (o sol nasce por volta das 08:40h no inverno).

Onde se Hospedar em Bath:

Ficamos hospedados no Holliday Inn Express Bath, com excelente custo benefício. As diárias em janeiro (inverno) são em torno de 80 Libras para casal, com café-da-manhã incluso. O hotel está localizado a uns 20 minutos de caminhada do centro de Bath, possui estacionamento e é bem confortável.

Holliday Inn Express, em Bath
Holliday Inn Express, em Bath

Para outros hotéis em Bath, clique AQUI. Ao realizar as reservas através de nossos links, vocês não pagam nada a mais por isso, e nós recebemos uma pequena comissão que ajuda na manutenção do blog 🙂

O que fazer em Bath:

Bath é uma cidade que dá para conhecer a pé, mas para quem não gosta muito de andar, existe a possibilidade de passar por todos os pontos turísticos da cidade através dos red bus, City Sightseeing Bath. O ticket custa 19,50 Dólares por adulto. Ou se preferir andar a pé, pode seguir nossa sugestão de roteiro de um dia em Bath, conforme o mapa abaixo:

  • Termas romanas de Bath;
  • Abadia de Bath;
  • Parede Gardens;
  • Pulteney Bridge;
  • The Jane Austen Centre;
  • The Circus;
  • Royal Crescent;
  • Thermae Bath Spa

Antes de começar seu passeio, o ideal é passar no Visitors Information Centre, ao lado das Termas Romanas e Abadia de Bath (Abbey Chambers, Abbey Churchyard, Bath BA1 1LY). Lá você adquire mapas e algumas informações essenciais para desbravar a cidade.

Termas Romanas de Bath (Roman Baths)

Conta-se que os Romanos, encantados com as águas termais de Bath e cientes das suas propriedades medicinais e de cura, decidiram realizar a instalação de banhos públicos, por volta dos anos 70 d.C., na cidade que, até então, era chamada de Aquae Sulis. O que eles não imaginavam é que aqueles banhos se tornariam uma das atrações mais visitadas no Reino Unido.

Na foto abaixo, dá para ver sua entrada que fica bem ao lado da Abadia de Bath:

Vista para a Abadia e para os Termas Romanos de Bath, na Inglaterra
Vista para a Abadia e para os Termas Romanos de Bath, na Inglaterra

Depois de adquirido o ticket para visitar as Termas Romanas (você pode adquirir pelo site clicando AQUI, ou diretamente no local – aceitam cartões de crédito), você recebe um mapa para poder aproveitar melhor sua visita. Você também pode utilizar um audioguia, disponível em 16 idiomas inclusive em português, que descreve todos os pontos do local. Foi muito fácil visitar as Termas Romanas utilizando o mapa e audioguia que recebemos logo na entrada. Para ver o mapa e ter ideia de toda a extensão destes banhos romanos, clique AQUI.

Termas Romanas, em Bath
Termas Romanas, em Bath

Você pode visitar todos os pontos das Termas Romanas, só não é possível entrar na água. A visita começa pelo Terraço, de onde é possível ter uma bela vista para o “Grande Baía” ou “Grande Banho”, ao longo de um belíssimo caminho com várias estátuas de imperadores romanos, que, inclusive, possuem vista para a Abadia de Bath. As estátuas datam 1894, e estão lá desde a inauguração dos banhos, que se deu em 1897.

Durante a visita, é possível ver alguns personagens circulando pela área que foram baseados em pessoas reais que viveram e trabalharam na Aquae Sulis, como era chamada Bath há 2.000 anos. É tudo muito real e te faz realmente voltar no tempo. Para ler mais informações sobre todos os pontos visitados nas Termas Romanas, clique AQUI.

Termas Romanas, em Bath
Águas a 46ºC nas Termas Romanas, em Bath

Todos os dias são 1.170.000 de litros de água a uma temperatura de 46ºC que saem dali há milhares de anos. Antigamente, o povo não entendia este fenômeno mais conhecido como “sistemas geotérmicos aprimorados”, e acreditava que se tratava de obra dos deuses. Imaginem como o lugar era místico!

Vale muito a pena uma visita no interior das Termas Romanas de Bath, e ao final, você ainda pode tomar um gole da água do Spa que possui 42 minerais e acredita ter poderes de cura, no Pump Room (está incluído no preço de entrada). Você pode ainda ter refeições no local como café-da-manhã, almoço, jantar e até mesmo chá-da-tarde. Veja mais detalhes sobre as refeições nas Termas Romanas de Bath clicando AQUI.

Endereço: Stall St, Bath BA1 1LZ, Reino Unido / Horário de Funcionamento: Janeiro – Fevereiro: 09:30 – 17:00, saída 18:00 – Março – 16 Junho: 09:00 – 17:00, saída 18:00 – 17 Junho – 31 Agosto: 09:00 – 21:00, saída 22:00 – Setembro – Outubro: 09:00 – 17:00, saída 18:00  – Novembro – Dezembro: 09:30 – 17:00 , saída 18:00 – Valor do Ticket: 15,50 Libras (os preços variam durante as estações do ano, o valor de 15,50 Libra é de setembro a dezembro de 2017. Confira sempre os preços atualizados clicando AQUI).

Para visitar o site oficial das Termas Romanas de Bath clicando AQUI.

Abadia de Bath (Bath Abbey):

Há mais de 1.200 anos, era um lugar de adoração cristã. E o que é mais curioso é que, desde 757 d.C., três igrejas diferentes ocuparam o  lugar. Primeiro, foi uma igrejinha anglo-saxônica, mas que foi derrubada pelos normandos da Inglaterra por volta do ano de 1.066. Depois disso, em 1.090, começaram a construção de uma catedral normanda, mas que, infelizmente, seu mosteiro não conseguia sustentá-la financeiramente, e, no final do século XV, a catedral já estava em ruínas. E somente em 1499, foi fundada a atual Abadia, uma das últimas grandes igrejas medievais da Inglaterra. Leia mais sobre a história da Abadia clicando AQUI.

Interior da Abadia de Bath
Interior da Abadia de Bath

Além de seu interior belíssimo, é possível fazer um “Tower Tour“, disponível todos os dias, com exceção do domingo, que oferece vistas deslumbrantes da cidade, e de ver de perto vários detalhes dos bastidores da Abadia de Bath. Infelizmente não foi possível fazer este passeio pelo fato de termos visitado Bath exatamente em um domingo.

A Abadia de Bath não cobra para a entrada de visitantes, apenas é sugerido alguns valores para doações para cada visitante. Já para o “Tower Tours” é cobrado o valor de 6 Libras por pessoa (adulto), veja os horários para cada época AQUI.

Endereço: Bath BA1 1LT, Reino Unido

Parede Gardens (Gardens Bath):

Bem próximo das Termas Romanas e da Abadia de Bath está localizado o Parede Gardens que é um complexo de belíssimos jardins às margens do Rio Avon, e de onde se tem a melhor vista para a Pulteney Bridge. O nosso objetivo de ir até o Parede Gardens era para tirar uma foto do rio e da famosa ponte da cidade. Mas nos encantamos pelo jardim, e acabamos ficando um pouco mais por lá.

Gardens Bath, em Bath
Parede Gardens, em Bath

Apesar de ser anunciada uma taxa de entrada de 1,50 Libras, no dia que visitamos a taxa não foi cobrada (janeiro/17). No verão, acredito que este jardim seja ainda mais belo, até por que é permitido aos visitantes fazerem piqueniques.

Para ler mais sobre o Parede Gardens, clique AQUI.

Endereço: Grand Parade, Bath, Avon, BA2 4DF

Pulteney Bridge:

Sabe aquele lugar que você gosta tanto que você volta novamente para ver como fica à noite? A Pulteney Bridge, assim como a Ponte Vecchio, em Florença, é uma das poucas pontes do mundo que possui lojas por toda sua extensão. Trata-se de uma ponte em arco, construída sobre o Rio Avon, e finalizada no ano 1773. Vale a pena apreciá-la tanto do Parede Gardens, quanto do outro lado do Rio Avon. Para ir até lá, é só atravessar a ponte e aproveitar para observar todas as suas charmosas lojinhas.

Pulteney Bridge, em Bath
Pulteney Bridge, em Bath

Endereço: Bridge Street, Bath, Avon, BA2 4AT

The Circus:

A caminho da Royal Crescent, você passará pela famosa The Circus, também conhecida como The King´s Circus, que é composta por três segmentos curvos de casas dispostas em forma circular. Infelizmente o arquiteto responsável pelo projeto, John Wood the Elder, faleceu pouco tempo depois de ter começado sua construção. Mas seu filho finalizou o projeto do pai iniciado pelo pai, em 1768.

The Circus, em Bath
The Circus, em Bath

Aproveite para olhar atentamente os detalhes do trabalho, onde é possível ver muitas curiosidades como emblemas, serpentes, símbolos náuticos, maçônicos, dentre outros. São casas belíssimas que inclusive tiveram algumas celebridades residindo em algumas delas, como o ator Nicholas Cage.

Casas no The Circus, em Bath
Casas no The Circus, em Bath

Infelizmente, durante o Bath Blitz, que foi um bombardeio alemão que teve na cidade em 1942, parte do The Circus foi bombardeada, e consequentemente muitas casas foram demolidas. Entretanto, as que foram danificadas já foram reconstruídos e restaurados no estilo original.

Endereço: The Circus, Bath BA1 2ET, Reino Unido

Royal Crescent:

É um dos melhores lugares para observar a arquitetura georgiana no Reino Unido. Royal Crescent foi foi construída e desenhada por John Wood the Younger, entre 1767 e 1775, em formato de uma semi-elipse de casas organizadas em torno de um grande gramado. Já foi lar de muitas personalidades importantes, e hoje, abriga um luxuoso hotel 5 estrelas, um museu de arquitetura georgiana e algumas casas privadas.

The Royal Crescent, em Bath
The Royal Crescent, em Bath

Endereço: Royal Crescent, BATH, BA1 2LS.

E foi ali, ao lado da Royal Crescent que vimos a primeira cabine telefônica cinza no Reino Unido. É muito comum avistarmos as famosas cabines vermelhas. Mas esta foi bem curiosa e diferente!

Uma das famosas Cabines Telefônicas do Reino Unido, na versão cinza, em Bath
Uma das famosas Cabines Telefônicas do Reino Unido, na versão cinza, em Bath

The Jane Austen Centre

A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho relaciona-se mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós. Jane Austen (em “Orgulho e Preconceito”)

Para os fãs de Jane Austen, a famosa autora do romance “Orgulho e Preconceito“. The Jane Austen Centre é situado em uma casa de arquitetura georgiana original, e é uma exposição permanente, onde conta a história do tempo em que a mesma viveu em Bath, de 1801 a 1806, incluindo o efeito que a vida na cidade teve sobre ela e sua escrita.

The Jane Austen Centre, em Bath, na Inglaterra
The Jane Austen Centre, em Bath, na Inglaterra

Para a visita ser ainda mais completa, você pode tomar um chá-da-tarde no local, além de adquirir produtos da loja que se identificam com a autora.

Endereço: 40 Gay St, Bath BA1 2NT, Reino Unido

Para adquirir os tickets, clique AQUI.

Thermae Bath Spa

Nosso desejo era ter finalizado nosso dia em Bath no Thermae Bath Spa, um Spa muito elegante nas águas naturais e minerais da região, com vista para as belezas da cidade. Mas infelizmente, no inverno, os dias são muito curtos. Por volta das 16h já estava de noite. Então, optamos por aproveitar para conhecer a cidade, e não tivemos tempo de aproveitar um Spa no Thermae Bath. Mas quem tiver possibilidade, vale muito a pena!

Endereço: The Hetling Pump Room, Hot Bath St, Bath BA1 1SJ, Reino Unido

Faça também em Bath:

Audio Walking Tour

Veja onde comer em Bath:

O Visit Bath sugeriu alguns lugares para refeições em Bath. Veja clicando AQUI. Nosso fim do dia foi no The Bath Brew House, uma cervejaria bem bacana da cidade.

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Gostaríamos de agradecer ao apoio que tivemos do Visit Bath e do Visit Britain durante nossa visita à cidade. Tanto as informações quanto os passes concedidos ajudaram muito!

🙂

 

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