Se você é fã, ou então apenas gosta e aprecia, ou pelo menos “simpatiza” com este esporte chamado futebol, a visita ao lendário Estádio Camp Nou é programa obrigatório na cidade de Barcelona, casa de um dos maiores e melhores clubes de futebol de toda história: o poderoso Barcelona F.C.
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Confesso que sempre tive uma simpatia enorme pelo Barcelona, seja pela quantidade de craques brasileiros que passaram e fizeram sucesso por lá (Ronaldo Fenômeno, Romário, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho) e agora Neymar, seja pelo fato de até poucos anos atrás o clube não estampar em sua camisa qualquer tipo de patrocínio, ou seja pelo bom futebol sempre praticado pela equipe ao longo dos anos, verdade seja dita, o “Barça” é o meu primeiro time na Europa.
Vou ser sincero: separe pelo menos 4 horas para uma imersão total no “mundo Barça”, com direito a visita às instalações do Estádio, ao fantástico museu e à “Megastore”.
Como chegar no Estádio do Camp Nou
Chegar no “Camp Nou” é muito fácil. O Estádio está localizado no distrito residencial de “Les Corts”, uma das regiões mais bacanas da cidade, na parte alta da “Avenida Diagonal”, formado por 3 bairros: “Les Corts”, “La Maternitat i Sant Ramon” e “Pedralbes”. Para visualizar a região, clique AQUI.
Mesmo não possuindo estação de metrô própria, existem algumas estações nas imediações, como as estações “Les Corts”, “Maria Cristina”, “Palau Reial” e “Zona Universitária” (Linha 3 – Verde), ou ainda as estações “Badal” e “Collblanc” (Linha 5 – Azul). O grande “macete” é analisar no mapa do metrô da cidade a sua localização inicial para então decidir qual o melhor trajeto.
Caso seu deslocamento seja pelo “ônibus turístico” da cidade, vale lembrar que existe um ponto bem em frente o Camp Nou.
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Algumas informações e curiosidades sobre o “Camp Nou”:
Seu nome oficial é “ESTADI FUTBOL CLUB BARCELONA”, e é considerado 05 estrelas pela UEFA;
Inaugurado em 24 de setembro de 1957, quando o FCBarcelona abandonou seu antigo “Estádio de Les Corts”, por ser muito pequeno. A primeira partida no novo estádio foi um amistoso entre o Barcelona e a seleção da Varsóvia, com vitória catalã por 4 a 2;
Já o primeiro jogo oficial, válido pela Segunda Rodada do Campeonato Espanhol da temporada 1957/58, ocorreu na vitória do Barcelona sobre o Real Jaén por 6 a 1;
O Estádio também é famoso pela frase “MÉS QUE UN CLUB”, que significa um clube defensor dos direitos e das liberdades democráticas, pois o Barcelona foi duramente perseguido pela ditadura de Primo de Rivera, a partir de 1925, e posteriormente pelo Franquismo, até a intervenção fascista no clube. Esses fatos reforçaram a identidade catalã e a luta pela democracia.
O estádio foi projetado por Francesc Mitjans (1909/2006), nascido na própria cidade de Barcelona e trata-se de figura chave para interpretar a renovação da arquitetura catalã a partir da década de 50.
O “Camp Nou” passou por algumas reformas. Em 1981 o estádio foi ampliado para 150 mil lugares visando a COPA DO MUNDO DE 1982, disputada na Espanha. Em 1998, obedecendo normas da UEFA, substituiu as áreas onde torcedores ficavam em pé por assentos, diminuindo sua capacidade para 99.354 pessoas, segundo a página sobre o Camp Nou no site do Barça. Do total de sócios (mais de 173.000), cerca de 86 mil são “abonados”, ou seja, contam com carnê para toda a temporada. Comprar ingresso para jogos decisivos não é nada fácil!
Més Que un Club – Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Outro fato interessante é que no próprio estádio estão localizados tanto a sede social quanto administrativa do clube, além de um excepcional museu. O complexo esportivo conta ainda com outro estádio, o “Mini Estadi” (capacidade para 20 mil pessoas) utilizado pelo Barcelona B e um ginásio multiuso para 8 mil pessoas, além de dormitórios para os jogadores das categorias de base. O CAMP NOU também é palco de diversos eventos (esportivos, sociais e culturais).
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Chegamos ao estádio pelo “ônibus turístico” já no final da manhã, e a expectativa era enorme, afinal de contas, teria a oportunidade de conhecer “in loco” um dos mais famosos templos do futebol mundial, visitado por cerca de 1,3 milhão de pessoas todos os anos.
Comprar o ticket de entrada é muito fácil, e nossa opção foi pela própria bilheteria do estádio, ao preço de 25 Euros cada. Existem outras alternativas, como adquirir o ingresso “on line” ou através de máquinas com vendas automáticas. Para saber os locais e preços atualizados, clique AQUI.
Do lado externo do estádio estátua do ídolo búlgaro Kubala, cujo talento levava muitos adeptos do futebol ao antigo campo de LES CORTS, que se tornou rapidamente pequeno para tantos apaixonados pelo seu futebol. Esse foi um dos fatores que levou o Barça a construir o CAMP NOU.
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
No sitedo Barcelona, a visita ao Estádio tem o nome de “Camp Nou Experience”, e é dividida em 3 partes, a contar: o Museu, o Tour e a “Zona Multimídia”. Iniciamos nossa “viagem” pelo museu, logo após uma rampa ao lado da bilheteria, e nada mais óbvio e convidativo para a recepção do Barça: o próprio escudo do Barça.
A próxima hora foi de puro deleite: muitas curiosidades sobre o clube, tais como o primeiro escudo, uma camisa imortalizada pelo Capitão Puyol, fotos antigas de jogadores, chuteiras, bolas e camisas imortalizadas.
Camp Nou – FC Barcelona
Mais adiante, parada obrigatória na sala de troféus, onde deparamos com as grandes conquistas da história do Barcelona, dentre Campeonatos Espanhóis, Copas do Rei, Ligas dos Campeões, e outros, muitos outros títulos.
Destaque especial para as 6 copas levantadas pelo Barça em 2009: Liga Espanhola, Copa do Rei, Champions League, Supercopa da Espanha, Supercopa da Europa e Mundial Interclubes (ah, eles também valorizam o Mundial Interclubes, ao contrário do senso comum!). Você pode ouvir o imponente hino do Barça, com tradução da letra para vários idiomas.
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Camisas comemorativas!!
Camp Nou – FC Barcelona
Destaque especial para os craques do passado, dentre eles os brasileiros Ronaldo e Romário, além de Suarez (o outro, não o atual uruguaio), e Cruyff.
O mais interessante no museu, na minha opinião, é a “Zona Multimídia”.
Uma mesa enorme cheia de telas “touchscreen” permite ao visitante saber mais sobre 200 (duzentos!) capítulos importantes da história “blaugrana”, como o primeiro clássico Barça-Real Madrid, o primeiro título, os primeiros ídolos, as mais antigas “samarretas” (camisetas, em catalão) e muitas outras opções interativas.
Permaneci simplesmente por cerca de 40 minutos nesse local, visualizando gols dos brasileiros Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Rivaldo, o gol do primeiro título do Barça na Champions League, além de lances de Maradona, Messi, Laudrup dentre tantos outros craques que vestiram a camisa do Barcelona. É necessário apenas um toque na tela e o lance ou gol aparece à sua frente.
Sensacional!!
Após nos deliciarmos com toda estrutura do museu e da Zona Multimídia, iniciamos o “tour” pelas arquibancadas do Estádio.
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Verdade seja dita: Sim, o Estádio é realmente de arrepiar, mas a verdade é que a “mística” do Barcelona se confunde com a própria cidade de Barcelona, devido a toda uma história que resumimos no início deste post. Não há como negar que o “Camp Nou”, em comparação com o Mineirão, Itaquerão ou Alianz Park, e tantos outros estádios construídos para a Copa 2014, em alguns aspectos encontra-se bastante ultrapassado, principalmente nas arquibancadas.
Saindo das arquibancadas, temos uma tela enorme que exibe um mosaico de torcedores de todo o mundo cantando o hino do Barcelona. É de arrepiar até o mais incrédulo torcedor de futebol, mesmo aquele que não tenha qualquer simpatia pelo clube!!
Abaixo imagens dos craques no formato “figurinhas”. Jogadores e seguidores, todos unidos pelo Barça!!
Simplesmente espetacular!!
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Lembrando que a visita ao “Estádio Camp Nou” não é guiada. Caso queira, o interessado pode alugar um audioguia. Na última etapa da visita, é possível conhecer o gramado, passando antes pelos vestiários e pela capela do estádio.
Vestiário do Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Vestiário do Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Última parada: Espaço reservado para a imprensa.
Estádio Camp Nou – FC Barcelona
Finalizamos o tour na loja do clube, onde comprei mais um adesivo para minha coleção, por 6 Euros (uma camisa do Barça custa cerca de 105 Euros).
Experiência sensacional e plenamente recomendada!!
Para horários atualizados de visita ao Estádio, clique AQUI.
Neste post, contamos o porquê de realizar o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul. E agora, contamos como funciona o Safari nesta reserva privada, que se difere em vários aspectos dos Parques Nacionais, como é o caso do Kruger Park, localizado próximo à cidade de Joanesburgo.
Contamos anteriormente, também, como é o nosso Lodge, o Gondwana Family Lodge, que foi planejado especialmente para alojar famílias com crianças. Então, antes de ler esta matéria que contaremos agora sobre como foi os nossos dois dias no Sanbona, onde realizamos 4 safaris, dois pela manhã e dois à tarde, recomendamos que leia primeiramente AQUI.
Então, o nosso Safari começou de uma maneira muito especial! Compartilhamos esta experiência incrível que tivemos: vimos uma família de leões brancos e tawny tomando água em um poço a poucos metros da varanda do nosso quarto no Gondwana Wildlife Reserve, e no mesmo dia, dormimos com o rugido do rei do bando. E não foi uma única vez! Foram várias! Indescritível!
Varanda da nossa suíte no Gondwana Lodge, no Sanbona SafariMomento em que a Leoa nos viu na varanda do LodgeO Rei esperando o retorno da Leoa
Isso aconteceu a poucos metros da varanda do nosso quarto, no mesmo lugar onde passaram a noite rugindo!
Como é o Safari?
No Sanbona Wildlife Reserve, que é uma reserva privada, não é permitido o Self Safari (ou Self Game, ou como ainda é chamado Self Drive), onde o turista dirige pelo local indicado, e ele mesmo procura os animais. Achamos isso muito interessante, por que evita uma fila de carros quando você encontrar algum animal, por exemplo.
Outro ponto positivo de não fazer o Safari por conta própria, que também observamos, é que nossa guia estava em contato constante com os outros guias da reserva, e assim, quando um encontrava algum animal, imediatamente era comunicado com o outro guia.
Você fazer por conta próprio um Safari, pode até ter alguma vantagem, mas vai ser muito mais difícil de você encontrar um animal. Tive conhecido, seguidores, etc., que fizeram por conta própria e não viram quase nenhum animal, ou nenhum! Sem falar dos possíveis riscos que você pode se ver envolvido
Os carros dos Safaris são carros abertos, e no nosso caso, foram 3 casais, sendo um casal em cada fila de banco (mas cabem 3 pessoas em cada fila – são três filas no carro, ou seja, podem ir até 9 pessoas). Os carros não tem vidro e as portas são travadas. E em momento algum sentimos medo ou insegurança pelo fato dos carros serem abertos! Os guias são muito experientes, são especialistas e sabem exatamente tudo do comportamento do animal, ou seja, sabem até onde podem chegar, quanto tempo ficar ali, e o momento exato de sair.
Mas isso não significa que acidentes não vão acontecer. Pode acontecer, mas a chance é mínima que isso aconteça! Vários seguidores perguntaram se o carro era aberto, se não sentimos medo, que segurança tínhamos, etc., E com toda a sinceridade: não senti medo em nenhum momento dos nossos Safaris, e olha que sou considerada uma pessoa bem medrosa, dessas que checam e conferem tudo antes 🙂
Nosso grupo, nossa Guia Brenda e nosso carro de Safari no Sanbona
No Sanbona são realizados dois safaris por dia, um pela manhã, com chamada às 06h, e o outro à tarde, com chamada às 16h. Podem durar em torno de 3 horas, mas acabam durando um pouquinho mais. Antes de sair do Lodge, cada um recebe uma garrafa de água, que pode ser normal ou gasosa, além das mantas para o frio. O guia confere o travamento da porta e então inicia o Safari.
Geralmente, nos Parques Nacionais, os carros de Safari possuem o Ranger e o Tracker. Ranger é o guia e motorista do safari, que sabe todas as informações sobre a fauna e flora. O Tracker é o guia do safari que busca os rastros animais. No Sanbona, que é uma reserva privada, tivemos apenas a companhia da Ranger (guia) Brenda Gunter, que trabalha no Sanbona desde 2010, é apaixonada por plantas, e soube de uma maneira muito segura e experiente guiar os nossos Safaris.
Então, ao longo deste tempo, o guia apresenta a fauna, a flora local, e então vai apresentando os animais encontrados na Reserva. Sempre que um animal era avistado, a guia Brenda, atenciosamente, parava o carro, qualificava aquele animal e deixava que nosso grupo admirasse e tirasse algumas fotos.
Outro ponto importante mencionar, é que não significa que fazer um Safari necessariamente você verá todos os “Big 5”, ou muitos animais. Isso é uma questão de sorte, e você pode não ver todos que queira. Por isso é ideal que fique pelo menos dois dias, ou seja, faça 4 safaris, para que tenha mais oportunidade de encontrá-los.
Como falei anteriormente, eles sabem a distância que deve ser mantida dos animais, o tempo que deve permanecer ali, e o momento exato que deve sair. Para terem ideia, quando vimos uma família de rinocerontes brancos, conhecidos por ter uma visão muito ruim, ela nos avisou para que ficássemos o mais em silêncio possível, já que eles são míopes, mas ouvem muito bem. Mas em um determinado momento, a fêmea que estava com um filhote, deu um pequeno rosnado. A guia foi tão ágil para ligar o carro e sair do local, que fiquei impressionada! E isso não apresentou nenhum risco ao grupo. Foi apenas uma questão de segurança e precaução.
Não descemos em momento algum do Safari, com exceção dos momentos de pausa para os snaks (café e bebidas).
Na parte da manhã, quando o Safari já está chegando ao fim, a guia para em lugar seguro, sempre aberto, onde tomávamos um café/chá ou cookies, ou no fim do dia, tomávamos uma taça de vinho apreciando o pôr-do-sol.
No retorno, sempre quando algum animal era visto (especialmente à noite, com o uso de uma lanterna especial), também parávamos, apreciávamos o animal e se possível tirávamos mais fotos! Então, nossos Safaris duraram quase sempre mais de três horas.
Ao chegar ao Lodge, uma toalha de mão quente ou fria era entregue a cada um do grupo, e então, algumas bebidas ficavam à disposição, especialmente no Safari da tarde, já que no do manhã, seguíamos para o café-da-manhã.
Então este era o resumo do nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve.
O que levar e que tipo de roupa usar em Safari?
Apesar de, especialmente nós mulheres, sonharmos com um Safari bem “glamour”, nada melhor que o conforto! Então, mesmo que você queira estar elegante, lembre-se de ir com roupas confortáveis!
Protetor labial;
Protetor solar;
Repelente (Sanbona oferecia repelente gratuitamente no quarto);
Se tiver um binóculo, também ajuda a visualizar animais distantes;
Chapéu, em alguns momentos é útil, em outros o vento pode atrapalhar;
Levar algo para prender o cabelo pode ser legal para quem tem cabelo longo;
Óculos escuros (para o retorno, durante a noite, óculos de proteção podem valer muito a pena!);
Uma roupa mais quente para o Safari da manhã, que é bem mais frio, e um casaco para o retorno no fim do dia). O Sanbona oferece um edredon que ajuda bastante e eu, pelo menos, usei todos os dias;
Achei mais confortável ir de calça, por que temos que subir e descer mais de duas vezes em cada Safari;
Sapatos também confortáveis são essenciais! E no dia do walking safari, a guia Brenda solicitou que fossemos de tênis.
O monopé também me ajudou bastante para estabilizar algumas fotos distantes;
Não esqueça de levar uma garrafa de água;
Vá ao banheiro antes de sair (não tem banheiro durante o Safari);
Cheque a bateria das suas câmeras para não correr o risco de ficar sem fotos!
Abaixo, vejam como foi cada dia dos nossos quatro safaris no Sabona Wildlife Reserve.
Primeiro Dia – Primeiro Safari (Tarde):
Nosso primeiro Safari foi na parte da tarde, às 16h. Nossa guia Brenda Gunter começou apresentando Sanbona Wildlife Reserve (veja mais AQUI), mostrou a fauna, flora, e então partimos em busca dos animais. Confesso que fiquei super apreensiva neste primeiro dia, por que já passavam de 17:00 quando vimos o primeiro animal. E isso foi muito engraçado, por que achava que seria tudo automático, e não é!
Os primeiros animais que encontramos foram as Girafas. Na verdade, era um pequeno grupo de uns 6 que estava próximo a algumas árvores, e o lugar não era dos melhores de luminosidade, além do fato de que elas ficaram entre as árvores, dificultando ainda mais as minhas fotos 🙁
Se esta fosse nossa única oportunidade de ver girafas no Safari, eu estaria muito decepcionada! Ainda bem que tinha mais três safaris pela frente! Alguns deles, vou colocar umas informações e curiosidades.
Girafas: as girafas são os mamíferos mais altos do mundo. Uma fêmea pode chegar a mais de 4 metros de altura, e um macho a mais de 5 metros. São animais herbívoros, vivem em grupos e são dominados por um macho. Uma curiosidade: são animais que dormem muito pouco (não chega a uma hora por dia!!!!!), isso se deve ao fato de estarem sempre alerta a ataque de predadores.
As girafas não emitem sons que o ouvido humano possam captar, ou seja, são animais extremamente silenciosos, e são muito rápidos devido a suas longas pernas! Mas infelizmente as fotos do nosso primeiro contato com as girafas não ficaram boas.
Órix: é uma espécie de antílope africano. É um animal belíssimo, na cor acinzentada, com cifres longos e finos. Os chifres das fêmeas podem ser mais finos e longos que os dos macho.
Órix durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, África do Sul
Zebra: é um animal belíssimo com suas listras em preto e branco, na vertical. São animais mamíferos da mesma família dos cavalos, e por serem animais frequentemente atacados por predadores, são também bastante velozes para facilitar sua fuga. Seu coice é muito forte e pode até quebrar a mandíbula de um felino.
Zebras e Órix durante o Sanbona Wildlife Safari, na África do SulZebra durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Elefantes: o elefante africano é o maior que o elefante asiático. Os machos são mais altos que as fêmeas, como acontece na maioria das espécies, sendo que o macho pode chegar a 3 metros de altura e a pesar 5 toneladas. Um fato curioso é que os elefantes possuem vida longa, vivem até os 60 anos, aproximadamente. Tanto os elefantes machos quanto as fêmeas africanas possuem suas presas, o que é sinônimo de força no grupo.
A gestação de um elefante dura quase dois anos (22 meses), e apesar do tamanho, os elefantes demonstram muito carinho e preocupação entre o grupo. Em um momento de perigo, eles formam um circulo, onde os mais fortes protegem os mais fracos.
Elefantes durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Apesar dos elefantes parecerem sociáveis, é bom lembrar que eles fazem parte dos famosos “Big 5”, que são os animais mais difíceis de serem caçados pelos homens. E quando estão com filhotes, alguns cuidados devem ser tomados. Como o grupo que observamos estava com filhotes, observamos em silêncio, tiramos muitas fotos e depois fomos embora.
Elefantes vistos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Depois de encontrarmos este grupo de elefantes, nossa Guia Brenda procurou um lugar aberto para assistir ao pôr-do-sol, tomarmos a bebida escolhida anteriormente, degustar alguns snacks, e conversarmos sobre nosso dia. É um momento super agradável do Safari, e no primeiro dia achei a maior aventura descer do carro. Mas é super seguro, e como disse, a guia não para em qualquer lugar. Sempre em um lugar que não oferece risco.
Um brinde a este momento inesquecível durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Enquanto isso, não muito longe dali, um grupo de uns 9 ou 10 elefantes:
Grupo de elefantes durante o pôr-do-sol no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Para o primeiro dia no Sanbona e já termos visto: a família de leões a poucos metros da varanda do nosso quarto no Lodge, ver girafas, órix, zebras e elefantes, estava de bom tamanho! Mas ainda tivemos oportunidade de na volta para o hotel ver, uma família de rinocerontes brancos! O que ficou perfeito para o primeiro dia!
Rinocerontes brancos: infelizmente os rinocerontes brancos estão em risco de extinção. E lá no Sanbona tivemos a chance de ver uma família bem de perto. Os rinocerontes possuem uma visão muito ruim, por este motivo tanto sua audição quanto olfato são bem desenvolvidos. E como a família estava com um bebê “rino” tivemos que fazer ainda mais silêncio ao avistá-los.
Rinocerontes brancos vistos durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Mais adiante, quase chegando no Lodge, vimos ainda um Caracal mas infelizmente não tive tempo hábil para fotografá-lo. Ele fugiu logo que o avistamos.
E como comentamos anteriormente, este primeiro dia no Sanbona foi mágico e inesquecível! Nesta noite, aquela família de leões que vimos logo que chegamos no Lodge, passou a noite no mesmo lugar que os vimos mais cedo. E que experiência indescritível dormir com o rugido do Rei Leão!
Segundo Dia – Segundo Safari (Manhã)
Neste dia, a chamada foi às 06h, tivemos um pequeno desjejum e às 06:30h, iniciamos nosso Safari. O safari da manhã é bem frio (lembrando que fizemos em março, mês que ainda é considerado mais quente). Então, fomos com roupas mais quentes, e mesmo assim usamos o edredon cedido pelo Sanbona durante quase todo o período do Safari.
Como a família de leões brancos estavam próximo do nosso Lodge, acabamos encontrando novamente com eles por ali, e aproveitamos para fazer algumas fotos.
Leões brancos e Tawny (leões sul-africanos): diferente do que muita gente imagina, leão branco não é um leão albino. O leão branco é uma mutação da cor do leão-sul-africano, e sua cor, que pode variar do quase branco ao loiro, é causada por um gene inibidor da cor, que é diferente do gene que causa o albinismo. Eles são extremamente raros, e para os nativos sul-africanos, são considerados sagrados. No Sanbona são catalogados 6 leões, sendo três brancos e três tawny. Mas vimos apenas 5 deles durante os nossos Safaris.
Pelo fato de que os leões brancos são muito raros e infelizmente existir uma chance de extinção, muitos centros (e zoológicos) no mundo investem em reprodução de leões brancos em cativeiro. Diferentemente, os leões brancos do Sanbona Wildlife Reserve são autossustentáveis, fortes e soberanos como os demais, convivem juntos e desfilam seu charme para os visitantes da reserva.
Leões brancos vistos durante o Safari no Sanbona Wildllife Reserve
Diz a lenda que, há mais de 400 anos, quando a rainha Numbi reinava, um meteorito tombou na região de Timbavati, quando, coincidentemente, o primeiro leão branco apareceu. Na tradição oral shangaan reza que o leão branco é um mensageiro divino, um protetor celeste, representando o Rei dos Reis. No idioma shangaan, Timbavati significa “local onde estrelas – e leões – caem do céu”. Desta forma, o lugar é considerado sagrado pelas populações nativas.
Infelizmente não conseguimos seguir para o nosso Safari por esta estrada 😉
Greater Kudu: é uma espécie de antílope encontrado ao longo da África Oriental e África do Sul. Encontramos esta fêmea aparentemente sozinha, mas bem perto dali encontramos seu bando.
Greater Kudu visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Mais girafas: logo depois vimos mais girafas! Mas a luz ainda não estava das melhores para as fotos de um dos meus animais preferidos e mais esperados no Safari!
Bando de girafas visto no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Mais um belíssimo Antílope macho:
Greater Kudu macho visto durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Depois disso, paramos para tomar um café, sempre em uma área aberta, antes de voltar para o Lodge.
Pausa para um café no Sarafi da manhã no Sanbona Wildlife ReservePausa para um café do nosso grupo do Safari (sempre em um lugar aberto)
No retorno para o Lodge, vimos outro Kudu macho muito bonito! Como este animal é forte e belo!
Kudu Macho visto durante nosso Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Segundo Dia – Terceiro Safari (Walking Safari)
Na parte da tarde, fizemos um “walking safari” que foi um dos pontos altos do Safari! Junto com outro guia, o Daniel, que é um shooter (atirador), fomos a procura de um Guepardo. Mas não fomos caçar o Guepardo, claro! Fomos apreciar e sentir a emoção de estar perto do animal mais veloz do mundo, sem a proteção do carro do Safari, ou seja, a pé! Foi incrível!
Na África do Sul, a Lei protege os seres humanos. Se algo acontecer entre os animais que colocar as pessoas em riscos, a Lei garante a nossa proteção, mesmo que tenha que sacrificar aquele animal. Então, por questão de segurança, já que faríamos um safari andando (walking safari), o shooter nos acompanhou. Entretanto, eles são tão experientes e são pessoas que amam tanto os animais (outra diferença para as reservas privadas), que com grande maestria nosso safari foi conduzido e não senti nenhum medo, insegurança ou que aquele animal estaria em risco. Abaixo vamos compartilhar melhor sobre esta experiência.
Babuínos: é um gênero Papio, da ordem dos primatas, que possui focinho pontudo, caninos grandes, calosidades nas nádegas. Vive na África, em campos abertos, e diferente dos Macacos, passam a maior parte do tempo no chão. Um fato que chama bastante atenção, principalmente para nós turistas, é que os babuínos costumam ser violentos, especialmente quando o assunto é comida. Então, toda vez que um babuíno é visto, especialmente se há comida por perto, toda atenção deve ser redobrada! Nunca alimente babuínos!
Babuínos em bando no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
E somente no terceiro safari que tivemos o melhor momento para tirar fotos das girafas! Então, aproveitamos este momento!
Girafa durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do SulGirafa durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do SulGirafas no Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Novamente, rinocerontes brancos:
Rinocerontes Brancos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do SulRinocerontes Brancos durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Novamente babuínos:
Babuíno durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Em tudo há uma oportunidade de encontrar e observar um animal: veja este lagarto! E você entra tanto no clima, que admira todos os animais que vê, e não somente os famosos “Big 5”.
Lagarto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Gabar Goshawk: O Goshawk de Gabar é um predador sub-saariano que come dezenas de espécies de aves, é um dos raptores mais eficientemente letais da África!
Gabar Goshawk visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Walking Safari para vermos o Guepardo: o Sanbona Wildlife Reserve nos proporcionou uma experiência incrível de ver, a poucos metros, uma belíssima fêmea Guepardo, o animal mais veloz do mundo! Pensem na nossa emoção! O Walking Safari é realizado com a presença de dois guias, sendo um deles o Shooter (atirador), para a necessidade de atuar em favor da segurança do grupo. Mas sinceramente, não acredito que chegaria nunca a este ponto! Por que eles transbordam tanto amor e cuidado pelos animais, além do fato de agiram com tamanha segurança e experiência, que nem parecia que estávamos ao lado de um animal selvagem.
A orientação geral para um Walking Safari é ficar sempre junto do grupo, manter-se em silêncio, e jamais correr! Caso aconteça qualquer manifestação do animal, deixar que o shooter atue.
Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Neste contexto, todo mundo junto, em silêncio, andando em fila, com o Shooter Daniel e a Guia Brenda à frente, fomos seguindo devagar até o local onde o Guepardo estava. O objetivo era chegar pela parte de trás, e não assustá-lo e afastá-lo ao chegar pela parte da frente.
Conseguem vê-lo na foto abaixo? Veja no centro da foto, no alto da montanha:
Walking Safari para ver um Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
E agora? Consegue ver melhor? De longe, parece um gatinho! 🙂
Guepardo visto durante o Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Chegamos pela parte de trás da montanha para não assustá-lo, e por alguns minutos, e ele continuou imóvel, sem se importar com a nossa presença,
Guepardo durante nosso Walking Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Depois, fez algumas poses e charmes para nossas fotos:
Guepardo (ou Chita, ou Cheetah): é o animal mais veloz do mundo, podendo alcançar em torno de 110km/h. Fisicamente, lembra bastante o Leopardo, e, por ser um animal predador, tem uma tática bem diferente: caça pelo cansaço da alta velocidade! Não pelas emboscadas!
Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do SulSelfie com um Guepardo no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Veja o vídeo abaixo do NatGeo Wild, só para terem ideia da velocidade deste animal incrível:
Ao final do nosso Walking Safari, quando chegamos próximo do nosso carro, o Guepardo saiu do lugar que estava. Possivelmente assustou com algum barulho, ou algo deste tipo! Então, foi quando vimos apenas um rastro de poeira!
Fim de mais um Safari com um belíssimo pôr-do-sol, vinho e resenha do dia! Neste dia, o Guia Daniel pode nos contar bastante informação sobre o Sanbona Wildlife Reserve, sobre os animais, o que ficamos ainda mais apaixonados pela reserva e pelo Safari que fizemos! Sem falar do quão único e exclusivo foi este Walking Safari para ver o Guepardo 🙂 Thank You Sanbona!
Pôr-do-sol em mais um incrível Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Terceiro Dia – Quarto Safari (Boat Safari – manhã)
A exclusividade de fazer um Safari em uma Reserva Privada é algo que merece destaque. No Sanbona, fizemos tanto um Drive Safari, quanto o Walking Safari e no último dia o Boat Safari. A chamada aconteceu no mesmo horário às 6h (eles ligam para seu quarto avisando que está na hora do Game), um breve desjejum, e às 06:30h, saímos para o Safari.
O último dia no Sanbona Wildlife Reserve estava maravilhoso! As cores do nascer do dia estavam inesquecíveis!
Nascer do dia durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
No caminho da Barragem de Bellair, onde faríamos o Safari, vimos vários babuínos, inclusive alguns deles com filhotes. Muito lindo!
Filhotes de babuínos durante o Safari da manhã no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
O boat safari foi realizado na antiga Barragem de Bellair, que é habitat para inúmeras espécies. Chegando lá, pegamos um barco, onde seguimos para apreciar alguns ilustres habitantes da vida marinha.
Barragem Bellair no Boat Safari do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
E do barco, em nosso boat safari, tivemos oportunidade de ver os leões brincando próximo às margens da barragem. Será que eles brincavam, ou estavam observando o almoço?
Leões vistos da Barragem Bellair durante o Boat Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
O belíssimo Rei do Grupo:
Leão Branco do Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Hipopótamos: é um mamífero herbívoro de grande porte, que pode atingir de 1 tonelada e meia a 3 toneladas. É um animal subaquático, portanto, vivem a maior parte do tempo dentro da água, onde parecem ser animais tranquilos e preguiçosos. Entretanto, na terra, é um animal muito agressivo e de comportamento instável e imprevisível, sendo considerado um dos animais africanos mais perigosos.
Os hipopótamos possuem hábitos noturnos, e podem comer até 200 kg em cada refeição. Mas como estão sempre atentos ao perigo, ao menor dos ruídos, correm imediatamente para a água arrastando tudo o que vem pela frente! Pelo fato de que suas peles são muito sensíveis, durante o dia, permanecem quase o tempo integral dentro da água (e dormindo).
Hipopótamos vistos durante o Boa Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Kingfisher: não é uma grande ave! Mas pelo seu nome dá para imaginar como é um eficiente pescador (e comedor)! Fica na beira de lagos, mangues, orla marítima em busca, desde que haja algum lugar próximo para o pouso. Belíssimo!
Kingfisher visto durante o Boat Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Depois de realizado nosso Boat Safari, que foi uma excelente oportunidade de contemplar outras espécies e de uma forma diferente, paramos para nosso último café no Safari.
Mesmo com meu coração partido por ter que ir embora daquele lugar, fiz uma pose para uma foto no nosso carro de Safari
No retorno para Lodge, mais surpresas em nosso último safari: bezerros (o que você está fazendo aí, garoto?), mais alguns órix.
Bezerros e Órix durante nosso último Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Chacal: é um animal bastante parecido com uma raposa. No começo, por não entendermos a tradução do termo “Jackal”, durante o Safari, até achamos que era da mesma espécie. Mas na verdade não são. Começamos a observar a presença dos chacais durante o nosso café, quando eles estavam uivando próximo a uma caverna no alto da montanha.
Os chacais podem viver sozinhos, ou em pares, ou até mesmo em grupos. Durante o dia é mais difícil de vê-los. Tanto que enquanto eles estavam uivando, não os localizamos! Apenas ouvimos e olhamos para a direção do som. Geralmente caçam animais de pequeno porte à noite, ou se contentam com a sobra das refeições dos leões.
Chacal visto durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
E para fechar com chave de ouro, como um dos meus animais preferidos, ainda vimos mais girafas cruzarem a estrada no Sanbona.
Girafa vista durante o Safari no Sanbona Wildlife Reserve, na África do Sul
Então foram estes os animais que vimos durante os quatro Safaris que realizamos. Dos famosos “Big Five”, vimos três: leão, rinoceronte e elefante. Faltaram o leopardo e os búfalos. Mas mesmo assim, ficamos extremamente satisfeitos com todos os animais que vimos. Lembrando que todos os animais eram identificados pela nossa Guia Brenda, quando ela contava um pouco sobre o animal.
Pontos positivos:
A exclusividade dos Safaris;
O conforto dos Lodges;
Qualidade da alimentação, além de ser farta, deliciosa e com boa apresentação;
Atenção do Staff e equipe;
Proximidade com a cidade do Cabo;
Facilidade para chegar na Reserva, a partir da Cidade do Cabo.
Ponto negativo:
O preço (mas que vale cada centavo da experiência e entrará para a sua lista de viagens inesquecíveis).
Veja o post completo sobre a reserva e o nosso Lodge AQUI, e todas as informações como reservar, etc.
Como reservar no Sanbona Wildlife Reserve?
Para realizar reservas no Sanbona Wildlife Reserve, você pode realizar diretamente no SITE, ou encaminhar um email para [email protected]
Gostaria de frisar que não é uma experiência barata, e os valores variam muito de acordo o dia da visita. Mas tenha certeza que foi dos momentos mais incríveis que vivemos até hoje e valeu muito!
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Agradecemos uma vez mais ao Sanbona Wildlife Reserve por nos receber por estes dois dias inesquecíveis na reserva! Estamos ansiosos para voltar! Agradecimentos especiais ao suporte da Equipe do Pete :)!
Promessa é dívida! Conforme dissemos no último post sobre Camden Town, hoje vamos compartilhar nossa experiência cervejeira em 4 Pubs imperdíveis no bairro mais “cool” de Londres. Para ler o primeiro post sobre Camden Town, clique AQUI.
Nossa sugestão: após um dia de intensas atividades turísticas pela região, faça um verdadeiro “tour” pelos pubs do bairro, sendo plenamente possível conhecê-los a pé.
1 – The Elephants Head
224 Camden High Street, Londres
Localizado em local estratégico em Camden Town, ao lado do prédio da MTV e minutos de caminhada da estação de metrô Camden Town, a nossa primeira dica é um autêntico Pub londrino vitoriano, inaugurado no longínquo ano de 1832, que à época fazia parte da cervejaria “Elephant Ale”, que fabrica cervejas desde 1800.
The Elephants Head – Camden Town
Ótima opção para aquela “Happy Hour” regada a excelentes brejas e o imprescindível “Fish and Chips”, o Pub também oferece aos visitantes uma programação musical diversificada, que vai do rock n’roll ao reggae. Às quartas-feiras o dia é de “Karaokê”, onde os turistas de diversas partes do mundo fazem a festa.
Para conhecer a programação detalhada do Pub, clique AQUI.
The Elephants Head – Camden Town
No cardápio, que conta com boa carta de brejas em garrafas e de “Draft Beers”, o Pub disponibiliza ainda opções de vinhos brancos e tintos, além de espumantes e alguns “quitutes” para acompanhamento.
Para conhecer o menu completo do Pub, clique AQUI.
The Elephants Head – Camden Town
Como não poderia deixar de ser, iniciamos as atividades cervejeiras da noite com uma deliciosa “Guinness”, acompanhado, claro, do tradicional “Fish and Chips”. Nada mais clichê e delicioso!
Outro detalhe interessante é que o lugar também é frequentado por “punks” e “skins” (os originais, não os racistas!!), todos reunidos e sem nenhuma confusão.
The Elephants Head – Camden Town
Enfim, trata-se de um típico pub inglês, com boa comida, excelentes brejas, ótimo custo-benefício e internet de qualidade. Como diferencial, oferece no cardápio até chocolate quente e possui banheiros muito arrumados, que fornecem até creme hidratante para as mãos.
Duas curiosidades sobre este Pub: ao contrário da maioria dos Pubs de Londres, que sempre se vangloriam que foram abertos há mais de 100 anos, o “Brewdog” não esconde que foi aberto apenas em 2011, sendo um dos caçulas da região. E outra: trata-se do primeiro pub da franquia fora da Escócia!!
Brewdog – Camden Town
Também com ótima localização em Camden Town, bem próximo às principais estações de metrô, o forte deste pub é a grande quantidade e variedade de cervejas artesanais internacionais, além da ótima estrutura de dois andares e do menu tipicamente britânico, com um leve toque escocês, onde destacamos os menu de hamburgueres, pizzas, asinhas de frango e cachorros quentes, minuciosamente preparados para harmonizarem com as ótimas brejas disponíveis. Para conhecer o menu degustação, clique AQUI.
Brewdog – Camden Town
Sempre muito concorrido, a dica é chegar logo no início da “Happy Hour”. Também são destaques o ótimo atendimento, com garçons sempre solícitos para repassar as mais diversas informações sobre cervejas, música de qualidade e ambiente muito agradável!
Dentre as brejas que degustamos, não deixe de apreciar a “PUNK IPA” e a “COCA PSYCHO”, simplesmente fantásticas! Para o cardápio completo de brejas disponíveis e mais informações sobre o pub, clique AQUI.
Brewdog – Camden Town
Outro diferencial da “Brewdog”: é possível adquirir brejas para viagem e souveniers diversos, como camisas, chaveiros e taças/copos.
Brewdog – Camden Town
3 – The Camden Eye
2 Kentish Town Rd, Camden Town
O diferencial deste Pub, além, é claro, das ótimas cervejas especiais e do cardápio variado, é que trata-se de um Pub temático, com foco esportivo, principalmente eventos esportivos americanos, como NFL e NBA. Da mesma maneira que os dois primeiros pubs deste post, encontra-se localizado no coração de Camden Town, e o primeiro andar é ideal para festas privadas, reuniões entre amigos ou celebrações diversas, como aniversários.
The Camden Eye – Camden Town
No cardápio, destaca-se (novamente!!) o “Fish and Chips” e a pizza à lenha, que tivemos a oportunidade de degustar e realmente é uma delícia! Para conhecer o cardápio completo, clique AQUI.
The Camden Eye – Camden Town
Além das excelentes opções de cervejas e boa comida, o Pub possui uma decoração diferenciada, ótimo atendimento e é sempre muito animado, com a presença de DJ’s sempre às sextas-feiras e sábados.
The Camden Eye – Camden Town
Outra dica é degustar a famosa salsicha com purê e os “bolinhos com nutella” como sobremesa. Imperdível!
O Pub oferece também algumas das melhores cervejas inglesas do mercado. No dia da nossa visita, a famosa breja do Iron Maiden, idealizada nada menos que por Bruce Dickinson estava disponível para os fãs de brejas e rock n’roll.
O Camden Eye também oferece uma gama enorme de tipos de Tequila para aqueles que necessitam de uma bebida mais “caliente”!!
4 – The Hawley Arms
2 Castlehaven Road, Londres
Para encerrar com chave de ouro o post, o icônico “The Hawley Arms”, inaugurado em 2004 e um dos locais preferidos da finada cantora Amy Winehouse.
Localizado praticamente ao lado da Camden Lock, é local ideal para um “pit stop” após um dia intenso pelos mercados locais, seja para degustar uma excelente breja, ouvir músicas de qualidade ou simplesmente para apreciar a ótima estrutura, que conta com dois bares, pátio, terraço e até lareira.
The Hawley Arms – Camden Town
O cardápio é variado, com destaque para as excelentes “asas de frango” e a saborosa “lula frita”. Para conhecer todo cardápio, clique AQUI. Os hamburgeres também são sensacionais, e confesso: experimentei umas das melhores IPAs da minha vida neste PUB!!
The Hawley Arms – Camden Town
A decoração também é muito bacana, com diversas fotos e citações nas paredes de frequentadores ilustres e uma pequena escultura da Amy, além do bom atendimento e aquele ambiente descolado e informal típico de Camden Town.
The Hawley Arms – Camden Town
Para mais informações sobre o The Hawley Arms, clique AQUI.