A experiência de assistir a um jogo do Ajax na “Amsterdam Arena”

Além de viajantes inveterados, também somos aficcionados por esportes, especialmente o futebol, e sempre que viajamos, fazemos o possível para assistir ao vivo e “in loco” partidas dos principais clubes/times das cidades visitadas, seja no basquete, futebol, futebol americano, beisebol, etc

Já tivemos o privilégio de assistir um jogo da Copa Libertadores da América em pleno Estádio Centenário de Montevidéo, de visitar os famosos “Camp Nou“, em Barcelona, “Santiago Bernabeu” em Madrid, de gritar “É Tetra” no interior do Estádio Rose Bowl, em Pasadena/Califórnia, mesmo estádio onde a seleção brasileira de futebol sagrou-se campeã do Mundo em 1994, de assistir jogos de basquete em Chicago, NYC e Atlanta ou ainda de beisebol em Miami, dentre outras experiências que ficaram marcadas para sempre na nossa memória.

E não foi diferente em Amsterdam!!

Após fecharmos o roteiro de nossa “road trip“, onde ficamos 4 dias na capital da Holanda, pesquisamos com antecedência tanto os eventos esportivos quanto os eventos culturais previstos para a cidade no período de nossa estadia, e eis que tivemos sorte: jogo do Ajax, maior clube de futebol da Holanda e um dos maiores da Europa, contra o quase desconhecido Den Haag, uma ótima oportunidade para conhecer a famosa Amsterdam Arena.

A compra dos ingressos foi muito fácil e de uma praticidade ímpar. Recomendamos o site “ticketbis“. Basta pesquisar, preencher os campos solicitados e imprimir os ingressos.

A partida estava marcada para às 11h de um domingo ensolarado, horário muito comum para jogos de futebol nessa época do ano na Holanda. Ao contrário da maior parte das grandes metrópoles do Brasil, é muito fácil e cômodo chegar ao Estádio utilizando o transporte público, principalmente o metrô.

Nossa sugestão: a partir da “Dam Square“, um dos principais pontos turísticos de Amsterdam, caminhe cerca de 700 metros até a estação de metrô “Amsterdam, Nieuwmarkt“.  De lá, é muito fácil chegar: linha 54 (amarela) até a estação “Amsterdam, Strandvliet” (8 paradas). Distância da estação do metrô até o Estádio: 550 metros. Tempo total do centro de Amsterdam até a “Amsterdam Arena”: menos de 30 minutos.

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Hora do embarque!

O metrô de Amsterdam é bem semelhante ao da maioria das grandes cidades europeias: rápido, limpo, com preço justo e essencial para uma boa qualidade de vida. É fácil constatar inclusive que a grande maioria dos torcedores utiliza o metrô para deslocamento ao estádio. Longos congestionamentos? Aqui não, amigo!!

No interior do metrô, deparamos com inúmeros torcedores do Ajax travestidos com a famosa camisa vermelha e branca, e o mais bacana: dois torcedores do São Paulo e um do Atlético Paranaense.

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Chegamos!!

A primeira impressão ao chegarmos na área externa da Amsterdam Arena foi excelente: um “calçadão” no entorno do Estádio, que evita a disputa desigual entre veículos e torcedores por espaço, cinema com sala IMAX e diversos bares para a famosa resenha pré-jogo, onde destacamos a enorme cervejaria da Heineken, como não poderia deixar de ser.

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Futebol e Cinema

O clima era de muita paz e tranquilidade, com torcedores aproveitando a manhã ensolarada de domingo para encontrar os amigos, reunir a família ou simplesmente degustar aquela breja gelada.

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Futebol e breja gelada!! Perfeito!

Outras impressões: o efetivo policial lançado no evento é pequeno, devido a baixa criminalidade da cidade, o estádio é bem sinalizado e os portões bem distribuídos, evitando dessa maneira filas na entrada. Os funcionários são muito educados e atenciosos. Outro detalhe que vale o registro: não fomos autorizados a adentrar ao estádio com o “braço extensor” de nossa câmera GoPro, e o funcionário, com toda calma do mundo, nos forneceu a alternativa de deixá-la num armário trancado, com número de protocolo e tudo. Outro nível!!

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Domingão ensolarado!!

Algumas informações e curiosidades sobre a Amsterdam Arena:

  • Além de “casa” do AFC Ajax, é a casa também do time de futebol americano da NFL Europa “Amsterdam Admirals.
  • Foi projetado para ser o Estádio Olímpico das Olimpíadas de 1992 (perdeu para a cidade de Barcelona)
  • Foi inaugurado em 1996 num jogo entre Ajax x Milan e tem capacidade para 51.628 torcedores.
  •  Foi um dos primeiros a contar com um teto retrátil e grama natural.
  • Recebeu vários shows internacionais: Tina Turner (1º Show do estádio), Rolling Stones, U2, Michael Jackson, Eminem, Celine Dion e Madonna.
  • Recebeu também a final da Liga dos Campeões da UEFA de 1998 – Real Madrid 1×0 Juventus
  • Após a morte do ex-jogador e técnico Rinus Michels (vice-campeão da Copa de 74), muitos torcedores querem a mudança do nome do estádio e levam em todos os jogos uma grande faixa escrita: Rinus Michelsstadion. 
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Hora da resenha pré-jogo!

Chegamos cerca de 1 hora e meia antes do início da partida, e aproveitamos para explorar o entorno do estádio, e é claro, degustar uma Heineken.

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Expectativa de um grande jogo!

No vídeo abaixo, um pouco do ambiente pré-jogo do lado externo do Estádio.

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Torcida animada

“Food Trucks” e barracas onde é possível comprar bandeiras e outros apetrechos do Ajax e de outros time e países também são muito comuns nas imediações da Amsterdam Arena.

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Food Trucks

Cerca de 40 minutos antes da partida, hora de adentrar o Estádio:

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Amsterdam Arena

Como dito anteriormente, o Estádio é muito bem sinalizado, com entradas bem distribuídas e pulverizadas, facilitando a chegada dos torcedores e evitando as horrorosas filas tão comuns em alguns Estádios, inclusive no nosso Mineirão em Belo Horizonte.

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Chegando…

Na Amsterdam Arena temos até escada rolante…

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Conforto e rapidez
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Vista do entorno do Estádio

No interior do Estádio, constatamos seu padrão de primeiro mundo: cadeiras confortáveis e limpas, boa visão em todos os setores, respeito à numeração das cadeiras adquiridas durante a compra, o que não acontece no Brasil, e, ainda, internet de altíssima velocidade gratuita!!

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Interior do Estádio

Antes do início da partida, momento “Fair Play”, com uma foto com nosso vizinho Holandês.

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“Fair Play”

Estávamos diante de uma partida envolvendo o maior clube da Holanda contra um time considerado “pequeno”. No vídeo abaixo, um pouco do ambiente durante o início da partida, onde a torcida se comporta como se estivesse num “espetáculo” de teatro, tamanha a tranquilidade.

É fácil constatar as diferenças entre a postura do torcedor brasileiro e holandês: raros torcedores holandeses assistem à partida em pé, a vibração é restrita aos lances de perigo e excluída a torcida organizada, não ocorrem os famosos cânticos, hinos e músicas adaptadas, muito comum no Brasil.

Abaixo um dos raros momentos de manifestação da torcida do Ajax, logo após um dos gols.

 

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Jogo fácil e goleada

Jogo fácil com a previsível goleada do Ajax: 4 x 0, fora o baile!!

Para a saída do Estádio, as mesmas facilidades: policiamento bem posicionado e diversas opções, evitando a famosa “muvuca” pós-jogo.

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Policiamento bem posicionado
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Hora de ir para casa
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A “Cavalaria” sempre presente!

Como última atividade “futebolística” do dia, visita à excelente loja do Ajax, que fica no próprio Estádio, oportunidade para apreciar e adquirir uma infinidade de produtos da famosa marca imortalizada por Rinus Michels e Johan Cruijff a preços nas alturas devido a valorização do Euro.

Caso não seja possível assistir a uma partida na Amsterdam Arena, o Estádio possui visitas guiadas. Para saber mais, clique aqui.

Para conhecer o calendário de eventos, clique aqui.

Para o site oficial da Amsterdam Arena, clique aqui.

Até a próxima!!

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Camisas a 90 Euros
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Infinidade de produtos
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Valeu, Ajax!!

O Gaveto: o melhor lugar para comer peixes e frutos do mar frescos (Matosinhos)

Todas as refeições que tivemos durante nossa press trip #Douro15, em Portugal, foram maravilhosas! A cada vez que escrevo um post, relembro sobre aquele determinado momento e penso: “foi a melhor comida da nossa viagem!”. Mas não tem como dizer qual foi a melhor! A Gastronomia Portuguesa é digna do nosso mais profundo respeito, e ir lá, experimentar seus sabores, significa voltar apaixonado para o Brasil! Já comentarmos anteriormente que a ideia que a maioria se tem de comida portuguesa é: bolinho de bacalhau, bacalhau do Porto e Pastéis de Belém. Engana-se que acredita que seja só isso! O Gaveto, por exemplo, é um maravilhoso restaurante de comida portuguesa a base de peixes e frutos do mar, que não pode ficar fora do seu roteiro!

O Gaveto

O O Gaveto, desde 1984, tornou-se referência na cidade, inclusive de turistas que estão em Porto, além dos próprios portugueses, é claro. O restaurante oferece diariamente peixes e mariscos frescos, combinados com um excelente atendimento e padrão de qualidade, com variedade de pratos, em um ambiente muito agradável.

Outra especialidade da casa: a Lampreia, que é um peixe de água doce, que não possui maxilar nem barbatanas e com corpo em forma de enguia. Confesso que não é um peixe bonito não! Mas, apesar de não termos experimentado, dizem ser uma iguaria em Portugal.

Quem não é fã de peixes e frutos do mar deve estar pensando “este restaurante não é para mim!” Afirmo que é sim! Confiram neste link os pratos do dia, que vão desde “cabrito assado na brasa”, a “bife frito”, “Costela Medinha assada no forno”, “arroz de pato à antiga” e muitos outros deliciosos pratos (outro bem famoso do lugar é o “arroz de mariscos“).

Nas fotos abaixo, podemos observar os aquários com os mariscos vivos, e mais abaixo, peixes bem frescos que o restaurante oferece. Vejam a guelra do peixe bem vermelha, que demonstra sua frescura. Talvez tenha sido pescado naquele mesmo dia, ou no máximo no dia anterior.

Localizado a aproximadamente 8 km de Porto (cerca de 13 minutos de carro), é um restaurante que merece ser incluído em seu roteiro em Portugal.

Endereço: Rua Roberto Inves, nº 826, Matosinhos, Portugal.

Nosso Almoço:

Estivemos no restaurante O Gaveto, a convite do IVDP para a press trip #Douro15. E neste mesmo dia, tivemos a presença de duas vinícolas, cujos vinhos foram servidos e harmonizados durante nosso almoço: Dalva/Ventozelo (Quinta do Ventozelo) e Vértice (seus representantes no quanto esquerdo e direito da foto abaixo).

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A primeira entrada servida foi um Patê de caranguejo com torradas! Delicioso! E foi a primeira vez que comemos um patê de caranguejo! 🙂 Combinou perfeitamente com o espumante servido.

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Com as entradas, tomamos dois tipos de espumantes da Vértice: Vinho Espumante do Douro Vértice – DOC – Cuvée e Vinho Espumante do Douro Vértice – Chardonnay. Uma curiosidade que descobrimos lá em Portugal, foi que nenhum  espumante português pode ultrapassar o valor dos espumantes franceses. Isso é simplesmente para incentivar o consumo dos espumantes portugueses, que são excelentes! Este da Vértice, por exemplo, era delicioso!

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A segunda entrada foi “Percebes e camarões da costa”. Percebes é um tipo de crustáceo muito comum na Espanha e em Portugal. A aparência dele é bem feia, meio pé de dinossauro, meio pé de elefante, e por dentro, algo parecido com uma “minhoquinha”, que é a parte comestível. Mas apesar da aparência meio estranha, percebes é muito saboroso! O preço deste prato costuma ser mais “salgado”, diante da dificuldade para removê-lo da natureza, já que ele fica nas rochas submersas nas marés altas.

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Na foto abaixo, o Fábio ensina como comer a carne do Percebes, que lembra bastante a forma que comemos o caranguejo:

Outro prato super famoso e procurado no restaurante O Gaveto: Amêijoa à bolhão pato. Amêijoa é um tipo de molusco, e neste prato, é feito com coentro, vinho branco, azeite e alho. Bem saboroso, também, e lembra o gosto de uma ostra. 🙂

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Depois serviram um pinot noir, que perdi a foto (na hora de baixar) e a anotação. Mas logo atualizo com a equipe e acrescento os dados do vinho.

O prato principal foi um Peixe Cobal grelhado, com batatas portuguesas e folhagem de nabo, harmonizado com o um Vinho Branco da Quinta do Ventozelo, 2014, casta Blend.

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E como Sobremesas, três tipos: pão de ló (também conhecido com torta de gemas, ou ovos), frutas e torta de amêndoas:

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As sobremesas foram servidas com dois deliciosos Vinhos do Porto Dalva: o primeiro, um Tawny de 10 anos, e o segundo, um Golden White de 1971. Este último, com aroma de figos macerados, verniz e noz-moscada, foi um vinho super especial, para fechar com chave de outro nosso almoço no O Gaveto.

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Agradecemos uma vez mais ao IVDP pelo convite para esta deliciosa press trip #Douro15, que tivemos o prazer de participar. Agradecemos, também, à equipe do O Gaveto, do Dalva/Ventozelo (Quinta do Ventozelo) e Vértice

Vejam os demais post da nossa viagem aqui:

Como visitar Stonehenge

Viajar para a Inglaterra, ficar em Londres e não ir até Stonehenge, estava completamente fora de cogitação! E logo que começamos a confeccionar nosso roteiro, listamos a visita a um dos monumentos neolíticos mais famosos do mundo. Então, começamos a pesquisar e a angariar todas as informações possíveis e necessárias para que nada saísse ou desse errado.

Um pouco da história de Stonehenge

Stonehenge é uma estrutura neolítica construída em círculos de pedras que chegam a até 5 metros de altura. Foi construída em três fases distintas, sendo que a forma que vimos hoje foi construída a pelo menos 3.000 anos a.C. (mas esta data parece não ser muito certa, também vimos a data 3.100a.C. e 3.500a.C.)! Trata-se de um dos principais monumentos arquitetônicos do período Neolítico, que foi a fase final da Pré-História, quando os grupos humanos começaram a praticar a agricultura, utilizar técnicas e diversos tipos de ferramentas. Mas também, Stonehenge é conhecido como Santuário, e como local de observação astronômica.

Acredita-se que Stonehenge serviu de palco para cerimônias religiosas como sacrifícios e rituais destinados à adoração da divindade solar. Conta-se que os druidas utilizavam Stonehenge até mesmo para fins judiciais.

Afinal, quem construiu Stonehenge? Como foi construído? E qual sua finalidade?

Verdade é que, a falta de documentação e de vestígios arqueológicos mais claros impedem um conclusão ou estudo mais aprofundando sobre a real função de Stonehenge. E isso é o que faz deste lugar mais que especial! Diria, mágico! Não é mesmo? Não sei vocês, mas adoro questionar como e por quê aconteceu isso ou aquilo!

Se você gosta de história (como a gente), assista a este vídeo da National Geographic, que foi muito útil para entendermos um pouco da história e diversas curiosidades de Stonehenge:

E para ler um pouco mais sobre a história e outras curiosidade de Stonehenge, acessem aqui.

Como chegar?

Stonehenge está localizada a 88 milhas de Londres, ou seja, a aproximadamente 140 Km. Apesar de você pode ir de carro ou de ônibus, e existirem várias empresas que fazem este trajeto Londres/Stonehenge/Londres, optamos por alugar um veículo e fazer o trajeto sozinhos, ter mais liberdade, fazendo tudo no nosso tempo e gosto.

Mas para alugar um veículo na Inglaterra, é bom que você tenha um pouco de noção de como é dirigir em mão inglesa, ou seja, com volante e mão de direção contrários. Como ficamos uma semana em Barbados, que também possui mão inglesa e dirigimos todos os dias, não tivemos receio em alugar o veículo na Inglaterra. Lembre-se que todo cuidado é pouco, porque mesmo com proteção/seguro, uma colisão pode causar uma tremenda dor de cabeça durante sua viagem.

Mas é bom lembrar, também, que não é um bicho de sete cabeças dirigir em mão inglesa. Na hora de fechar o aluguel do carro, escolha um automóvel que tenha câmbio automático. Infelizmente, por equívoco grosseiro, alugamos um carro com câmbio manual, aí sim, foi bem mais chato dirigir trocando marchas do lado contrário. Mas no final, deu tudo certo!

Muita gente que decide visitar Stonehenge, combina de passar em Windsor, que fica no caminho, e/ou Bath, ou até mesmo em Oxford.

Entretanto, também cometemos outro erro (que é bom compartilhar com vocês para vocês não cometerem o mesmo). Compramos os tickets para visitar Stonehenge para às 12:00-12:30h. Pensamos que, com menos de duas horas de carro, daria super certo sair cedo de Londres, passar em Windsor, depois seguir para Stonehenge, e se, por fim, desse tempo, passar em Oxford e jantar no Jamie´s Italian Restaurant (do Jamie Oliver).

Claro que não foi desta forma! Apesar de marcarmos para retirar o carro, às 07h, com todas as burocracias, etc., acabamos saindo de Londres às 9h. Logo, Windsor já não daria mais para visitar naquele dia. E quase não chegamos a tempo do nosso horário agendado em Stonehenge. O bom foi que, com um limite que eles dão do horário (por exemplo, você compra o ticket de 09:30-10:00, você pode entrar a qualquer tempo dentro deste horário) conseguimos entrar e visitar o Santuário, como tínhamos planejado.

Mas por que atrasou tanto? Quando está quase chegando em Stonehenge, o trânsito já começa a ficar mais intenso, já que a maioria dos carros passa devagar para tirar fotos dali mesmo (existem muitos turistas que fazem isso). E acabou que ficamos um pouco retidos neste local, diante da lentidão do trânsito. Deveríamos ter realmente saído por volta das 07h, de Londres!

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Talvez, teríamos comprado os tickets para um pouco mais tarde, entre 13h, 13:30h, por exemplo. Nem cogitamos em comprar os tickets diretamente no local, por medo de esgotar rapidamente. E até por quê muitas pessoas recomendam comprá-los com antecedência.

Voltando ao ponto de como chegar em Stonehenge, se você alugar um GPS é primordial ter o endereço e CEP!!!! O GPS, na Inglaterra, é utilizado com o CEP. Então, sem CEP você não faz nada! Confesso que sempre descartamos os CEPs durante a confecção dos roteiros. Mas caso você esteja com a internet do celular ativa, não há que se preocupar! É só jogar no Google Maps e seguir o caminho.

O CEP (ou postcode, como é dito por lá) de Stonehenge é SP4 7DE.

Logo que você vê as pedras (sim! Você as vê da estrada) e os carros começam a parar ou andar bem devagar, você fica curioso para entender aonde é a entrada para o Santuário, por que você não vê nenhum aglomerado de pessoas que justifique uma entrada, etc. Só que, o Centro de Turistas (English Heritage Stonehenge) é bem distante do monumento. Então, você deve continuar pela estrada, e logo à frente avistará placas indicando a entrada para Stonehenge e o estacionamento do local. Em horários de pico, é cobrada uma taxa de 5 libras na hora da entrada, que é devolvido na hora da aquisição dos tickets.

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A estrutura turística que visitamos hoje é recente e bem moderna, um verdadeiro contraste com o monumento neolítico e arredores (que também e cheio de riqueza histórica). Logo que chegamos, procuramos o local para trocar os tickets (pois tínhamos apenas a confirmação encaminhada por e-mail), e seguimos imediatamente para começar a visita.

O ponto de apoio ao turista possui banheiros, restaurante, loja e WiFi… É o momento ideal para utilizar quaisquer destes serviços, porque no local das pedras, não existe nenhuma infra-estrutura, é claro.

Você começa com um vídeo das famosas pedras em 360º, com audio, onde parece que você realmente está entre as pedras de Stonehenge. Veja a evolução da área no mapa interativo deste link. Depois, observe atentamente uma exposição permanente com mais de 250 objetos da época. Tudo é muito curioso!

Uma exposição muito bacana também sobre como era a comida, bebida, meios de caça, pesca… instrumentos musicais.

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E como será que os construtores de Stonehenge transportaram aquelas gigantescas pedras? Há uma réplica de como pode ter sido o meio utilizado, inclusive você pode “tentar” mover a pedra (o que as crianças adoram). Claro, sem nenhum êxito! 😉

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Ali, ainda, você pode ver réplicas das supostas casas dos construtores de Stonehenge. É a possibilidade de ver te perto como podem ter vivido as pessoas a 4.500 anos! No vídeo que colocamos no começo deste post, mostra sítios arqueológicos encontrados a algumas milhas do monumento, que podem ter sido “uma cidade” utilizada pelos construtores de Stonehenge. Você, também, pode perguntar para algum dos voluntários sobre como foram construídas aquelas casas, o material utilizado, etc.

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E você seguindo a diante, você tem a opção de ir a pé, até o monumento, ou ir em um ônibus do Santuário. Como o ônibus leva diretamente para o monumento, preferimos ir a pé, passando por algumas áreas próximas muito importantes também. Na verdade, Stonehenge é o famoso, mas as proximidades existem outros pontos tão importantes quanto o próprio monumento.

No mapa abaixo, observe que chegamos pela A303, viramos à direita pela A360 até o Novo Centro de Visitantes. Tem uma estada ao lado do Visitor Shuttle Stop, que é de onde partem os ônibus até Stonehenge. Seguimos por aquele caminho, e na primeira encruzilhada (Fargo), tem um ponto de ônibus ali também, viramos à esquerda, e caminhos por toda a parte de “The Cursus” até “Cursus Barrows“, que foram ‘construções’ anteriores ao que vimos de Stonehenge, entre os anos de 3.600a.C. a 3.300a.C.

Mapa de Stonehenge

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A foto abaixo dá para ver como é chegando em Stonehenge, o estacionamento dos ônibus, o círculo que protege o lugar. E é ali que os tickets de entrada são cobrados. É possível ver algumas pessoas que não quiseram pagar o valor da entrada, tirando fotos atrás de uma cerca. Poxa! A estrutura construída para os turistas é tão bacana! O que custa ajudar com o pagamento do ticket de entrada?

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Depois que você apresenta seu ticket de entrada, você pode andar ao redor das pedras que são cercadas. Não podemos chegar tão próximos por questões de preservação das pedras e do local. Observa-se que algumas das pedras estão tombadas, outras já caíram. Então, não é permitido turista adentrar o círculo de proteção. E para os desavisados, funcionários do local estão lá para lembrá-los!

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E aí, você fica pensando como construíram aquele local, qual era o verdadeiro objetivo, a função de Stonehenge… quem ajudou a construir? Enquanto você pode sentir toda aquela energia única!

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Se valeu a pena? Muito! Foi indescritível conhecer este lugar tão curioso e cheio de mistérios!

Informações para sua visita, clique neste link, que você terá valores, horários e qualquer outra informação atualizados.

 

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